quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Iniciação V - A Revelação

A Significância das Iniciações

Ao empreendermos a consideração da iniciação seguinte, vocês verão que três fatores emergirão em uma nova luz em sua consciência. Que eles são fatores relacionados a experiências passadas, e contudo referem-se a experiências que estão muito à frente de vocês no Caminho, também será deduzido daquilo que digo. Esses fatores - que talvez escapem à sua compreensão - são:
O fator da Cegueira, levando à revelação.
O fator da Vontade, produzindo a síntese.
O fator do Propósito, exteriorizando-se através do Plano.
Estes fatores estão todos implícitos nesta nova experiência iniciatória, porém, é preciso que sejam abordados com o máximo de intuição que vocês possam empregar; seu esforço terá que ser o de empenhar-se para pensar como se já tivessem recebido as iniciações superiores. É preciso ter em mente que cada iniciação capacita o iniciado a "ver adiante" um pouco mais, pois a revelação é sempre um fator constante na experiência humana. A vida toda é revelação; o processo evolutivo é, em relação à consciência, um processo de tirar os cegos das áreas escuras da consciência para uma luz maior e, portanto, para uma visão mais vasta.
Como sabem, esta iniciação tem sido chamada de "Ressurreição" pelo mundo cristão, enfatizando aquele aspecto na experiência do iniciado que conduz à revelação, isto é, o "erguer-se do oceano de matéria para a clara luz do dia". A ideia de revelação também pode ser vista no ensinamento cristão sobre a "Ascensão" - uma iniciação que não tem existência factual e que não deve ser chamada uma iniciação. Temos, portanto, a seguinte sequência relacionada com a quarta e quinta iniciações:
1 - Renúncia, produzindo crucificação e levando à
2 - Ascensão, ou um completo "erguer-se para fora de" ou "subida para o mais alto", conduzindo à
3 - Revelação, dando visão, a recompensa das duas etapas acima.
Os teólogos cristãos fizeram destes três episódios distintos duas iniciações, porém (como o iniciado do Oriente logo aprende), isto não tem a menor importância; ele agora sabe que a série completa das iniciações, com suas causas, seus efeitos e suas resultantes intenções são apenas uma sequência de processos, conduzindo de uma para a outra. Uma sequência correspondente pode ser vista no desdobramento da consciência do ser humano da infância à plena maturidade; cada desdobramento é parte de uma série de revelações, à medida que sua visão da vida e sua capacidade para vivenciar se desenvolvem. Isto aplica-se a todos os homens, do mais primitivo ao iniciado avançado, a diferença consistindo naquilo que cada um traz para a experiência como resultado do esforço passado, seu ponto na consciência e a qualidade dos veículos através dos quais essa consciência está desenvolvendo-se: este é também o caso com o discípulo-iniciado; ele entra conscientemente em cada experiência, pois cada uma é parte integral de sua intenção.
Tendo renunciado aos três mundos, e tendo retornado - de volta de um contato de grande importância e interesse - para aqueles três mundos e com tudo que neles é familiar, o iniciado subitamente compreende que ele foi realmente libertado, que ele está de fato livre, que ele foi elevado para fora da escuridão e está agora livre em um novo mundo de experiências. Ele sabe que subiu para o topo da montanha, ou "ascendeu" ao plano búdico, a partir de onde ele tem de trabalhar permanentemente, e não apenas ocasionalmente, como fora o método até então.
Ele pode trabalhar por meio de um corpo físico com seus revestimentos mais sutis ou não, segundo ele achar conveniente. Ele compreende que, como indivíduo, não mais necessita de um corpo físico ou de uma consciência astral, e que a mente é apenas um instrumento de serviço. O corpo no qual ele agora funciona é um corpo de luz que tem seu próprio tipo de substância. O Mestre, porém, pode construir um corpo através do qual Ele pode aproximar-se dos discípulos entrantes e daqueles que não receberam as iniciações superiores. Ele normalmente construirá Seu corpo à semelhança da forma humana, fazendo isto instantaneamente e por um ato da vontade, quando necessário. A maioria dos Mestres que estão definidamente trabalhando com a humanidade ou preservam o antigo corpo em que receberam a quinta iniciação ou constroem o "mayavirupa", ou corpo de maya, de substância física. Este corpo aparecerá na forma original em que Eles receberam a iniciação. Eu, pessoalmente, usei o método de preservar o corpo em que recebi a iniciação. O Mestre K. H. usou o segundo método, e criou um corpo semelhante àquele em que recebeu a quinta iniciação.
Pode interessar-lhes saber que o Cristo ainda não decidiu que tipo de veiculo físico Ele empregará quando tomar a forma física e trabalhar definidamente no plano físico. Ele aguarda para ver qual nação, ou grupo de nações, que realizarão o trabalho mais convincente em preparação para o Seu reaparecimento. Ele não tomará um corpo judeu, como fez antes, porque os judeus perderam esse privilégio. O Messias pelo qual eles esperam será um dos discípulos mais antigos do Cristo, mas não será - como se pretendia antes - o Cristo. Simbolicamente, e sob o ponto de vista da Hierarquia, os judeus representam aquilo do qual todos os Mestres de Sabedoria e Senhores da Compaixão emergem: materialismo, crueldade e conservadorismo espiritual, de modo que hoje eles vivem como nos tempos do Velho Testamento, e estão sob o domínio da separatista e egoísta mente concreta inferior.
Sua oportunidade virá novamente, e eles poderão mudar tudo isto quando os fogos do sofrimento finalmente conseguirem purificá-los e destruir sua antiga cristalização, libertando-os a tal ponto que eles possam reconhecer seu Messias, Que não será, porém, o Messias mundial. Os judeus precisam de humildade mais do que qualquer outra nação. Pela humildade, eles poderão aprender algo de valor, assim como um necessário senso de proporção. Eles são caros ao coração do Cristo, pois - ao executar Seu maior trabalho - Ele escolheu um corpo judeu, porém seu materialismo e repúdio da oportunidade espiritual negam-lhes o direito de ver o Cristo usar novamente seu tipo racial. A probabilidade é que o Mestre Jesus, sob instrução do Cristo, assumirá o papel do Messias.
O Mestre, encontrando-se simbolicamente no Monte da Ascensão, é equipado com a plena compreensão do passado, com uma clara apreciação daquilo que Ele tem a oferecer ao serviço da humanidade, e com um senso de expectativa. Durante os precedentes ciclos de vidas de serviço iniciatório à humanidade, Ele, várias vezes, ouviu "a Voz do Pai". Esta é uma expressão simbólica, indicando contato com aquele aspecto de si mesmo que foi responsável pelo aparecimento da alma e por seu longuíssimo ciclo de encarnação: a Mônada, o Espírito, o Uno, a Vida, o Pai. Cada vez que aquela Voz falou, ela lhe deu reconhecimento. Ela é, na realidade, a voz do Iniciador em Quem vivemos, nos movemos e temos o nosso ser. Todas as visões anteriores do Mestre conduziram-No a este elevado ponto de expectativa. Ele agora sabe onde está Seu campo de serviço - dentro da Hierarquia, trabalhando em prol de todos os seres viventes. Ele também sabe que Ele Próprio ainda tem de progredir, avançar, e que O espera a grande Iniciação da Decisão, a sexta, para a qual Ele precisa preparar-se. Ele sabe que isto implica na escolha correta, mas que essa escolha correta depende do correto entendimento, da percepção correta, da correta disposição e correta visão ou revelação. Assim, mais uma vez Ele se encontra no topo da montanha, mais uma vez aguardando a Presença. Ele compreende que algo mais é necessário se Ele quiser servir corretamente e, simultaneamente, progredir, Ele Próprio, espiritualmente.
Não me é possível aqui indicar a natureza da revelação que é concedida ao iniciado da quinta iniciação. Ela está estreitamente relacionada a Shamballa, e eu mesmo nada mais fiz nesta vida do que alcançar a quinta iniciação e subir o Monte da Ascensão. A revelação, para mim, ainda não está completa e - de qualquer modo - meus lábios estão selados. Posso, porém, abordar dois pontos que talvez tornem mais clara a sua visão. Quero lembrar-lhes, novamente, que o que estou escrevendo é destinado a discípulos e iniciados. Discípulos verão alguns dos significados por trás do simbolismo, e farão suas interpretações de acordo com o ponto que alcançaram no Caminho. É preciso que se lembrem que o mundo dos homens hoje está cheio daqueles que já fizeram uma outra das iniciações e que há grandes discípulos de todos os raios, trabalhando no plano físico como trabalhadores graduados pela humanidade, sob a Hierarquia. Haverá muitos mais durante os próximos cem anos (Escrito em 1949). Alguns deles não conhecem seu particular status hierárquico em seu cérebro físico, tendo deliberadamente abandonado este conhecimento com o fim de executarem determinado trabalho. O que escrevo aqui está destinado - durante os próximos quarenta anos - a chegar às mãos deles com o deliberado propósito de trazer à superfície de sua consciência cerebral quem e o quê eles são na verdade. Esta é uma parte do programa planejado pela Hierarquia, antecedendo a exteriorização dos Ashrams. Os Mestres sentem que estes discípulos e iniciados mais antigos (estando no lugar marcado) devem logo começar a trabalhar com mais autoridade. Isto não significa que eles farão valer sua identidade espiritual e reivindicarão o status de iniciado. Eles não poderiam fazer isso devido ao ponto em que estão na escada da evolução espiritual. Porém - sabendo quem eles são sob o ângulo da Hierarquia e o que se espera deles - eles fortalecerão seu trabalho, introduzirão mais energia e indicarão o caminho com maior clareza. Sua sabedoria será reconhecida assim como sua compaixão, porém eles mesmos recuarão para o segundo plano; poderão até parecer menos ativos externamente e serem julgados injustamente, porém sua influência espiritual estará crescendo; eles não se importam com o que os outros pensem a seu respeito. Eles também reconhecem a visão errada de todas as modernas religiões a respeito do Cristo; alguns poderão até ser perseguidos em suas casas ou por aqueles a quem eles procuram ajudar. Nada disto terá importância para eles. Seu caminho é claro e seu tempo de serviço lhes é conhecido.
Os dois pontos de que tratarei agora são os seguintes:
1. O papel que a energia representa ao induzir a revelação.
2. O lugar que a Vontade representa na sequência revelatória:

Revelação. Interpretação. Intenção. Vontade.
É preciso que isto seja considerado sob o ângulo do discipulado e não pelo seu valor aparente ou de modo comum. É preciso abordá-los sob o ângulo do significado e, se possível, a partir do mundo das significâncias; não sendo assim, o ensinamento será tão exotérico que sua natureza oculta não aparecerá.
O Papel representado pela Energia na indução da Revelação.
Vocês terão uma ideia do que eu tenho a dizer se procurarem uma declaração feita anteriormente . (Mostrar a declaração)
Lá encontrarão a inferência de que três energias são necessárias para o iniciado aplicar, se ele procura a revelação; não importa qual seja a revelação, ou o status do discípulo, ou iniciação que ele esteja enfrentando, as mesmas três energias entrarão em atividade:
a. A energia gerada pelo discípulo.
b. A energia vinda da Tríade Espiritual.
c. A energia do Ashram ao qual ele está afiliado.
Essas são as três energias essenciais e sem sua síntese na mente do discípulo ou em um dos três centros superiores, não poderá haver qualquer revelação verdadeira de ordem superior ou relacionada com os processos de iniciação.
Em conexão com a energia gerada pelo discípulo, será óbvio que esta incluirá a energia do raio da alma, até à quinta iniciação, quando será substituída pela energia da Mônada. Esta o alcançará, primeiro que tudo, como a energia da Tríade Espiritual, e mais tarde, essa, por sua vez, será substituída pela energia direta da própria Mônada. O iniciado, então, saberá de modo prático, e não apenas teórico, a quê o Cristo Se referia quando disse, "Eu e o Pai somos um".
Nas etapas iniciais do Caminho do Discipulado, o discípulo trabalha com o tanto de energia do raio de sua alma ao qual ele é receptivo, somado ao tanto de energia do raio da personalidade que responde à energia da alma. Ao fazer isto, uma grande discriminação pode ser desenvolvida, e é um dos primeiros lugares onde o valor da injunção "Conhece-te a ti mesmo" pode ser visto. A natureza do raio da alma neste ponto determina a natureza da revelação; a natureza da personalidade e seu raio é, nesse ponto, ao mesmo tempo, uma ajuda ou um empecilho.
Às energias que ele gerou dentro de si mesmo o discípulo aprende a somar a energia do grupo ao qual tem tentado servir com amor e compreensão. Todos os discípulos de qualquer nível reúnem ao seu redor os poucos ou muitos que eles conseguiram ajudar. A pureza da energia gerada por este grupo assim formado depende de sua ausência de egoísmo, sua independência da autoridade ou controle do discípulo, e a qualidade de sua aspiração espiritual. À medida que o discípulo ou o Mestre os ajuda a gerar esta energia, e à medida que todas serão necessariamente sincronizadas com a sua energia, ela se torna uma pura corrente de força fluindo através dele o tempo todo. Ele pode aprender a focalizar esta corrente e incorporá-la à sua própria energia, também focalizada, com o fim de preparar-se para uma visão, desde que seu motivo seja igualmente altruísta.
O segundo grupo de energias são as que chegam ao discípulo vindas da Tríade Espiritual. Elas são relativamente novas para ele e incorporam qualidades divinas desconhecidas para ele até então; mesmo teoricamente, ele pouco as conhece, e sua atitude em relação a elas tem sido grandemente especulativa. Desde que pela primeira vez ele pisou no Caminho, ele tem tentado construir o antahkarana. Mesmo isso é apenas um ato de fé, e ele prossegue, nas primeiras etapas, com o trabalho de construção, mal sabendo o que está fazendo. Cegamente, ele segue as antigas regras e tenta aceitar como fato aquilo que ainda não lhe foi provado, mas que é testemunhas por incontáveis milhares ao longo das eras. Todo o processo é como se fosse um triunfo culminante daquele inato senso da Deidade que tem impulsionado o homem desde as mais primitivas experiências e aventuras físicas até esta grande aventura de construir um caminho para si mesmo desde o denso mundo material até o espiritual. Estas energias espirituais superiores até então foram reconhecidas por ele através de seus efeitos; agora ele tem de aprender a lidar com elas, primeiro deixando que elas jorrem através dele, via o antahkarana, e depois direcionando-as para o objetivo imediato do plano divino.
Até aqui, ele tem trabalhado principalmente com o fio da consciência, o qual está ancorado na cabeça, e através dessa consciência, sua personalidade e sua alma são unidas até que ele se torne uma personalidade permeada pela alma, quando então ele atingiu a unidade com seu eu superior. Através da construção do antahkarana, um outro fio é adicionado à personalidade permeada pela alma, e a verdadeira individualidade espiritual une-se a ela e fica sob a direção da Tríade Espiritual. Na quarta iniciação, o corpo da alma, chamado o corpo causal, desaparece, e o fio da consciência é ocultamente, cortado; o corpo da alma e o fio deixam de ser necessários e tornam-se, agora, somente símbolos de uma dualidade que deixou de existir. A alma deixou de ser o repositório do aspecto consciência, como fora até então. Tudo que o homem acumulou de conhecimento, ciência, sabedoria e experiência, durante o ciclo de vida de muitos eons de encarnação, são agora, posse exclusiva do homem espiritual.
Ele os transfere para a correspondência superior do aparelho perceptivo sensório, a natureza instintiva, nos três planos dos três mundos.
Não obstante, ele ainda possui a percepção de todos os acontecimentos passados e sabe, agora, porque ele é o que é; grande parte da informação sobre o passado ele descarta, pois já serviu ao seu propósito, deixando-lhe o resíduo da sabedoria vivenciada. Sua vida toma um novo colorido, totalmente desvinculada dos três mundos de sua experiência passada. Ele - a totalidade desse passado - enfrenta novas aventuras espirituais, e tem agora de percorrer o Caminho que o afasta da evolução humana normal e o leva ao Caminho da Evolução Superior. Esta nova experiência ele está bem equipado para enfrentar.
Três grandes energias começam a fazer impacto sobre sua mente inferior. São elas:
1. A energia impulsionadora de ideias, que, vindas da mente abstrata, chegam-lhe ao longo do antahkarana; estas ideias fazem contato com sua mente inferior agora iluminada, a qual, neste ponto, transforma-as em ideais de modo que as ideias divinas - implementando o propósito divino - possam tornar-se a herança da raça dos homens. Quanto mais treinada e melhor controlada for a mente, mais fácil será manipular este tipo de energia. É por meio desta energia impulsionadora que a Hierarquia, no plano búdico, faz a humanidade avançar.

2. A energia da intuição, que é a palavra que usamos para descrever um contato direto com a Mente de Deus em um nível relativamente elevado de experiência. O efeito desta energia sobre a personalidade permeada pela alma é dar à mente, já receptiva à energia das ideias, o luzir de uma breve revelação do propósito das ideias que subjazem a toda atividade hierárquica em prol da humanidade. A intuição está inteiramente ligada à atividade grupal; ela jamais está interessada na revelação de coisa alguma ligada à vida da personalidade ou para ela direcionada. O crescimento daquilo que podemos chamar de veículo búdico (embora seja uma designação equivocada) prepara o homem para a nona iniciação, ou iniciação final, que - de modo totalmente incompreensível para nós - capacita o iniciado a "intuir" (em uma luz brilhante) a verdadeira natureza do plano astral cósmico. Não se esqueçam que o plano búdico está estreitamente aliado ao plano astral cósmico, e que todas as intuições, quando reguladas, exigem o uso da imaginação criativa em sua elaboração, ou em sua apresentação aos pensamentos dos homens. Falando de modo geral, os Mestres intuem aquelas fases da intenção divina que são imediatas; elas constituem a "nuvem de coisas cognoscíveis". Essas "coisas cognoscíveis", Eles as transformam no Plano; então, Seus discípulos - com sua capacidade intuitiva desenvolvendo-se lenta, mas firmemente - começam eles próprios a intuir essas ideias, a apresentá-las às massas sob a forma de ideais, e assim precipitam os necessários aspectos do Plano, no plano físico.

3. A energia dinâmica da vontade vem a seguir e, à medida que o discípulo aperfeiçoa o antahkarana, ela passa rapidamente através do meio de contato para a mente da personalidade permeada pela alma e encontra seu caminho para o cérebro. É claro que me refiro aqui ao discípulo em treinamento e não aos Próprios Mestres Que trabalham no centro destas energias; a Hierarquia é um grande ponto de recepção para esses três aspectos da Tríade Espiritual - a vontade espiritual, a intuição ou razão pura, e a mente abstrata.
É nos Ashrams dos Mestres que o discípulo entra em relação direta com essas dinâmicas, reveladoras e impulsionadoras energias. Essas três energias focalizaram-se através dos três Condutores da Hierarquia - o Manu, o Cristo e o Mahachohan - e são por eles direcionadas. O Manu é o receptor e o agente da energia da vontade divina para a humanidade; o Cristo é o agente para a distribuição da energia que traz a revelação intuitiva; o Mahachohan é responsável para o influxo de ideias para a consciência do discípulo, do aspirante e da intelligentsia. Peço-lhes que se lembrem que o principal esforço da Hierarquia espiritual é em beneficio da humanidade, porque o quarto Reino da Natureza é o Macrocosmo do tríplice Microcosmo dos três reinos inferiores da natureza.
Este é um assunto vasto demais para ser desenvolvido aqui, mas alguma coisa já foi apresentada em Um Tratado Sobre o Fogo Cósmico. Muito mais do que eu poderia dar-lhes é revelado ao iniciado na quinta iniciação. Os indícios, os pensamentos, os conceitos abstratos, as velozes ideias de que o discípulo toma consciência são, nesta iniciação, tornadas certezas, e o Mestre pode agora assumir o Seu lugar como distribuidor da energia da Tríade. O principal problema à Sua frente não é a distribuição de ideias ou o uso da intuição para captar a etapa do Propósito divino a qualquer tempo dado; ele consiste no desenvolvimento da vontade espiritual, na sua compreensão e uso no serviço mundial. Assim como o discípulo tem de aprender a usar a mente de dois modos:
Como um criterioso analisador de informações de onde venha a resultar um padrão de vida e uma vida de serviço, planejadas e direcionadas, e uma percepção de relacionamentos,

Como um holofote, trazendo para a luz as ideias e intuições que são necessárias, assim também o Mestre tem de aprender os usos da vontade.
Pode ver-se uma sequência natural estreitamente relacionada à ideia da revelação.
No topo da montanha da Ascensão, seguindo-se à experiência de "ensinar os espíritos que estão na prisão", o Mestre recebe uma revelação que é Sua de direito e algo para o qual o longo ciclo anterior de iniciação O preparou. A revelação tem de ser seguida pela compreensão e reconhecimento:
1- Ele compreende que a correta interpretação da revelação é o primeiro essencial.
2 - Então, chega-lhe a compreensão de que o próprio passo para Ele é formular Sua intenção, baseada na revelação e dirigida para Seu serviço mundial.
3 - Tendo recebido e interpretado a revelação, e determinado dentro de Si Mesmo o que Ele tenciona fazer, Ele, a seguir, compreende que o fator da vontade precisa agora ser empregado para que Ele e aqueles que Ele procura ajudar se beneficiem com a revelação.
Isto abre por inteiro o assunto da Vontade, sua natureza e relacionarnentos que precisamos estudar um pouco, na sequência de Revelação. Interpretação. Intenção. Vontade.
O Papel desempenhado pela Vontade na indução da Revelação.
Há três palavras relacionadas a esta iniciação que são de real importância para sua correta compreensão. São elas: Emergência. Vontade. Propósito. Já tratamos do aspecto da emergência sob o termo de "elevação" ou de "transição" da escuridão da matéria para a luz do Espírito. Porém, sobre a Vontade, seus usos e sua função, nós pouco sabemos ainda. O conhecimento quanto à natureza da vontade, em seu verdadeiro sentido, só nos chega após a terceira iniciação. A partir dessa época, demonstra, paulatinamente, o primeiro aspecto divino, a Vontade, e o correto uso do Poder. Este primeiro aspecto da divindade está, necessariamente, intimamente associado com o primeiro Raio do Poder ou Vontade. Somente tratarei do aspecto do raio incidentalmente, porque desejo elucidar para vocês a natureza da vontade de forma um pouco mais clara, embora total compreensão não seja possível.
O Senhor do Mundo, segundo nos dizem, é o único repositório da vontade e do propósito da alma cósmica que sobre Ele paira. Estas duas palavras - vontade e propósito - não têm o mesmo significado. Sanat Kumara e Seu Conselho em Shamballa são os únicos Seres sobre o planeta que sabem exatamente qual é a natureza do propósito divino. É Sua função e obrigação trazer esse propósito à manifestação, e Eles o fazem pelo uso da vontade. A vontade sempre implementa o propósito. O repositório do aspecto vontade da divindade inata no homem encontra-se na base da coluna, e só pode funcionar corretamente e ser o agente da vontade divina, depois da terceira iniciação. O centro da cabeça é o depositário do propósito; o centro na base da coluna indica a vontade à medida que ela implementa o propósito. Muito lentamente, o propósito é revelado ao iniciado durante as cinco últimas iniciações, e isto é somente possível depois da Iniciação da Renúncia. Nessa hora, o iniciado diz, em uníssono com o grande Cabeça da Hierarquia, o Cristo: "Pai, faça-se a Tua vontade e não a minha". Então chega a iniciação da emergência para fora da matéria, e desse ponto em diante, o iniciado começa a vislumbrar o propósito do Logos planetário; até então, ele apenas vira o plano e estivera dedicado a servir-lhe. Também, até agora, ele procurara ser apenas um expoente do amor de Deus; agora ele tem de expressar, com crescente plenitude, a vontade de Deus.
Antes fora-nos dito que o problema com que a Hierarquia se depara, quando procura preparar os discípulos para as sucessivas iniciações, é o correto uso da vontade, não só o Seu Próprio uso da vontade em relação ao iniciado, como também o uso que o iniciado faz da sua vontade quando trabalha para o Plano, à medida que o Plano implementa o Propósito. Para produzir isto é necessária uma direta, compreensiva e poderosa expressão deste primeiro aspecto. São várias as razões porque a vontade apresenta um problema. Vamos listar algumas delas para alcançar alguma compreensão.
1. A energia da vontade é a mais potente energia em todo o esquema da existência planetária. É chamada a "Força de Shamballa", e é ela que mantém vivas todas as coisas. É, na realidade, a própria vida. Esta força de vida ou vontade divina (implementando a intenção divina) é aquela por cujo intermédio Sanat Kumara atinge Seu objetivo. Em uma pequena escala, é o uso de um dos aspectos inferiores da vontade (a vontade humana) que permite ao homem realizar seus planos e atingir seu fixo propósito - se ele o tiver. Onde faltar a vontade, o plano morre e o propósito não é alcançado. Mesmo em relação à vontade própria, ela é, realmente, a "vida do projeto". No momento em que Sanat Kumara tiver atingido Seu propósito planetário, Ele retirará esta potente energia, e com esta retirada, a destruição será instalada. A força de Shamballa é firmemente mantida sob controle para que não haja um impacto forte demais sobre os reinos da natureza ainda não preparados. Isto refere-se também ao seu impacto sobre a humanidade.
Já lhes foi dito que esta força fez pela primeira vez, durante este século, seu impacto sobre a humanidade; ela alcançou a humanidade nos três mundos depois de ter sido reduzida e modificada pela passagem através do grande centro planetário a que damos o nome de Hierarquia. Este impacto direto terá lugar novamente em 1975, e também em 2000, porém os riscos não serão tão grandes como no primeiro impacto, devido ao crescimento espiritual da humanidade. Cada vez que esta energia atinge a consciência humana, um aspecto mais amplo do plano divino aparece. É a energia que produz a síntese, que mantém todas as coisas dentro do círculo do amor divino. Desde seu impacto durante os últimos anos, o pensamento humano tem estado mais preocupado com a produção da unidade e o alcançar da síntese em todos os relacionamentos humanos do que jamais antes, e um resultado desta energia foi a formação das Nações Unidas.
2. Ficará claro para vocês, portanto, que esta energia é o agente para a revelação do propósito divino. Poderá surpreendê-los que isto seja considerado, pela Hierarquia, como um problema, porém, se este poder - impessoal e potente - vier a cair nas mãos da Loja Negra, os resultados seriam verdadeiramente desastrosos. A maioria dos membros deste centro cósmico do mal pertencem ao próprio primeiro raio, e algo do propósito divino é conhecido por alguns deles, uma vez que - em seu devido lugar e no regime iniciatório - eles também são iniciados de alto grau, porém dedicados ao egoísmo e separatividade. Sua forma particular de egoísmo é muito pior do que possam imaginar, porque eles estão completamente afastados e divorciados de qualquer contato com a energia à qual damos o nome de amor. Eles isolaram-se completamente da Hierarquia espiritual, através da Qual o amor do Logos planetário alcança as formas nos três mundos e tudo que neles está contido. Estes maléficos, porém, poderosos seres conhecem bem os usos da vontade, ainda que somente no seu aspecto destrutivo.
Falamos muito do propósito do Logos planetário. Quando uso a palavra "propósito'' estou indicando a resposta à pergunta: Por quê o Logos planetário criou este mundo e começou o criativo processo evolutivo? Por enquanto, somente uma resposta nos é permitido dar. Sanat Kumara criou este planeta e tudo que se move e vive nele com o fim de por em execução uma síntese planetária e um sistema integrado por meio do qual poderá ser vista uma tremenda revelação solar. Tendo dito isto, nós realmente não penetramos nem um pouco no significado do propósito divino; nós apenas indicamos o método através do qual ele está sendo alcançado, mas o verdadeiro objetivo permanece ainda um mistério obscuro - rigidamente guardado na Câmara do Conselho de Sanat Kumara. Este mistério e este divino "segredo" planetário são a meta de todo o trabalho sendo feito pela Loja Negra. Eles ainda não estão seguros do propósito, e todos os seus esforços são dirigidos para a descoberta da natureza do mistério. Daí, o problema hierárquico.
3. É a energia da vontade, corretamente focalizada, que permite aos Membros mais antigos da Hierarquia implementar esse propósito. Somente iniciados de certo status podem receber esta energia, focalizá-la dentro da Hierarquia, e então direcionar sua potência para certos fins que só Eles conhecem. Falando simbolicamente, a Hierarquia tem dentro de si, sob a custódia de seus mais avançados Membros, aquilo que pode ser chamado "um reservatório de intenção divina". É a correspondência superior daquilo a que Patanjali se refere como "a nuvem de coisas cognoscíveis", que paira sobre a cabeça de todos os discípulos que conseguem ver na Luz. Assim como a humanidade avançada pode precipitar a chuva de conhecimento desta nuvem de coisas cognoscíveis (as ideias divinas, formulando-se como intuições em todas as muitas áreas do pensamento humano), também os iniciados e discípulos menores dentro da Hierarquia podem começar a precipitar para as suas consciências um pouco desta "intenção divina". É este reservatório de poder que incorpora uma parte do Propósito e implementa o Plano. Um dos problemas da Hierarquia é, pois, a escolha da hora certa para a revelação da intenção divina e na direção do pensamento e planejamento feito em Seus Ashrams pelos iniciados e discípulos, seus recipientes. Mais uma vez, voltamos à mesma necessidade de correta interpretação da revelação ou da visão.
4. O problema é também aquele que cada Mestre tem de enfrentar em conexão com Seu Próprio desenvolvimento espiritual, pois esta energia é a necessária dinâmica ou potência que Lhe permite percorrer o Caminho da Evolução Superior. No caminho para a libertação e no Caminho do Discipulado e o Caminho da Iniciação, o ser humano tem de usar a dinâmica ou a potência do Amor de Deus; no Caminho da Evolução Superior, é preciso usar a dinâmica e a potência da Vontade.
Peço-lhes que reflitam, pois, sobre a distinção que existe entre:
1 - Vontade própria 2 - Determinação
3 - Fixidez e propósito 4 - A vontade
5 - Vontade espiritual 6 - A vontade divina
Não tentarei discutir estas palavras com vocês. Cada uma indica um certo aspecto da vontade; vocês lucrarão mais se tentarem refletir sobre elas e tentarem suas próprias definições. Tudo que posso fazer é rezar para que a vontade individual de cada um possa fundir-se à vontade divina, que vocês assimilem cada vez mais a revelação e que vocês palmilhem com crescente firmeza o Caminho da escuridão para a luz e da morte à imortalidade.

Elimine a raiva da sua vida...

Pensamento:
Toda adversidade, toda circunstância desagradável, todo fracasso e toda dor física carregam consigo a semente de um benefício equivalente.
Napoleon Hill
Mensagem:
Olá!

Quero desejar um Bom Dia Hoje, para você!

E conversar sobre algumas situações que acontecem muitas vezes conosco e acaba influenciando na forma como levamos ao final o nosso dia.

Imagine uma situação que você tenha se envolvido e isso tenha provocado em você um sentimento de RAIVA !

Como será seu dia, movido por esse sentimento, pelo fato, por um objeto, ou mesmo uma pessoa, que tenha provocado isso?

Que tal, começar o dia de hoje sem raiva ?

Então preste atenção neste texto magnífico, escrito por (S.S. o Dalai Lama):

Na vida deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material, e a raiva não podem ser superados pela raiva.

Quando uma pessoa tiver um comportamento agressivo com você e a sua reação for semelhante, o resultado será desastroso.

Ao contrário, se você puder se controlar e tomar atitudes opostas "compaixão, tolerância e paciência", não só se manterá em paz, como a raiva do outro diminuirá gradativamente. Da mesma maneira, os problemas mundiais não podem ser solucionados pela raiva ou pelo ódio. Sentimentos como esses deveriam ser enfrentados com amor, compaixão e bondade.

Pense em todas as terríveis armas que existem, mas que, por si mesmas, não podem iniciar uma guerra. Por trás do gatilho há um dedo, movido pelo pensamento, não por sua própria força.

A responsabilidade permanece em nossa mente, de onde se comandam as ações. Portanto, controlar em primeiro lugar a mente é o mais importante. Não estou falando de meditação profunda, mas apenas de cultivar menos raiva e mais respeito aos direitos do outro. Ter uma compreensão mais clara da nossa igualdade como seres humanos.

Ninguém quer a raiva, ninguém quer a intranquilidade, mas por causa da ignorância somos acometidos por sentimentos como esses. A raiva nos faz perder uma das melhores qualidades humanas, o poder de discernimento.

Temos um cérebro bem desenvolvido, coisa que outros animais não têm. Esse órgão nos permite julgar o que é certo e o que é errado.

Não apenas em termos atuais, mas em projeções para daqui dez, vinte ou mesmo cem anos. Sem nenhum tipo de pré-cognição, podemos utilizar nosso bom senso para determinar o certo e o errado. Imaginar as causas e seus possíveis efeitos.

Contudo, se nossa mente estiver ocupada pela raiva, perderemos o poder de discernimento e nos tornaremos mentalmente incompletos.

Devemos guardar essa capacidade e, para tanto, temos de criar uma companhia de seguros interna: autodisciplina, autoconsciência e uma clara compreensão das desvantagens da raiva e dos efeitos positivos da bondade.

Se refletirmos a respeito dessas questões com frequência, podemos incorporar a ideia e, então, controlar a mente.

E então, , você acredita que após esta reflexão, poderia ter mais esperança de um mundo melhor e com menos RAIVA?

Por isso deixo de lado todo sentimento ruim, para sempre lhe desejar um Bom Dia Hoje e fazer do nosso dia um excelente dia de PAZ!

Pense nisso! Viva sua vida sem Raiva...

Tenha um Bom Dia HOJE !

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
Fale comigo: sigmarsabin@bomdiahoje.com.br

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Não jogue fora as oportunidades..

Pensamento:
Se você se contentar com menos do que pode ser, será infeliz pelo resto da vida.
Abraham Maslow
Mensagem:
Bom Dia!

Como andam os seus planos?

E como andam suas ações para realizar esses planos, os seus projetos pessoais ou profissionais?

Então, deixe-me falar algo importante sobre isso !

“A vida é para ser vivida, aproveitando-se cada instante, como único. Cheio de grandes e ricas oportunidades, nas quais precisamos prestar muita atenção, para não jogá-las fora”.

Muitas vezes, senão, sempre que tivermos um objetivo, ele deve ser o “alvo” do nosso esforço.

Quero dizer, que precisamos concentrar nossos esforços para realizar as etapas necessárias na conquista desses objetivos.

Nem sempre temos as condições e os recursos ideais para alcançar nossos objetivos. Então vamos à luta com o que tivermos em mãos.

O que ocorre muitas vezes é dispersarmos a atenção, jogando fora, muitas oportunidades, muitos momentos preciosos. Até o momento que nos damos conta, jogamos fora a grande oportunidade da nossa vida.

Quer ver como é isso ?

Certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia.

Pensava desta forma:

Se tivesse um carro novo, seria feliz; Se tivesse uma casa grande, seria feliz; Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;
Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz, quando tropeçou com uma pequena sacola cheia de pedras.

Ele começou a jogar as pedrinhas uma a uma no mar cada vez que dizia: Seria feliz se tivesse...

Assim o fez até que somente ficou com uma pedrinha na sacolinha, que decidiu guardá-la.

Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.

Você imagina quantos diamantes ele jogou ao mar sem parar para pensar?

Assim são as pessoas - jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que têm perto delas.

Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são. Muito perto de si está sua felicidade.

Cada pedrinha deve ser observada - pode ser um diamante valioso.

Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso, valioso e insubstituível. Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.

E você como anda jogando suas pedrinhas ?

Pense nisso! Não jogue seus diamantes fora.

Tenha um Bom Dia HOJE !

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
Fale comigo: sigmarsabin@bomdiahoje.com.br

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Aprenda a eliminar seus bloqueios internos e você obterá tudo o que deseja na vida.

Pensamentos como: eu não mereço ser feliz, a vida não presta, viver é sofrer, fazem com que você permaneça sempre no patamar da negatividade. E essa energia negativa acumulada se expressará sob a forma de experiências negativas. Portanto, esforce-se para mudar o enfoque do negativo para o positivo. Estabeleça a partir de hoje uma conexão produtiva em alinhamento com a Energia Universal. Para isso, você precisa carregar suas baterias com a energia do entusiasmo.
Adicione paixão à sua vida, por tudo o que você é e pelo que faz. Isso cria vibrações altamente poderosas que fazem com que a sua consciência entre em sintonia com a Energia Cósmica Criadora.
Elimine o quanto antes todos os seus pensamentos negativos e crenças limitadoras porque estes jamais produzirão os resultados positivos que você deseja. Encontre motivos para viver motivado, alegre e feliz agora e espere sempre pelo melhor. O bom o belo, o agradável, o prazeroso têm que se converter em propósitos e prioridades, ocupando sua mente o maior tempo possível. Estas vibrações criam idéias-sementes que encontrarão o solo fértil do subconsciente propício e ali germinarão e crescerão, rapidamente.
Carregue suas baterias com boas intenções e mantenha seus propósitos claramente definidos na mente. Esta será a maneira de você manifestar ao Universo seus desejos. Ainda que inicialmente você não consiga uma alteração mais abrangente, qualquer pequena mudança interna se reflete rapidamente na realidade exterior, fazendo com que fatores favoráveis sujam a cada dia e, aos poucos, passem a dominar a sua essência.
Você precisa alinhar-se com as poderosas forças do cosmos para que a sua vida se desenvolva mediante um paradigma agradável, suave e feliz. Para isso, torna-se necessário mudar o foco, da perspectiva dos anseios desesperados para uma esperança confiante, já que o que você pensa e sente no coração estabelece o que você virá a experimentar.  Mais saiba que a sua intenção deve ser pura e verdadeira porque há uma Essência Universal que sabiamente reconhece o que você quer, de fato. Seja autêntico e você obterá tudo o que deseja.
Faça tudo com confiança, sabedoria, coragem, determinação, amor, esperança, graça, compaixão, persistência, disciplina, paz, propósito e dignidade. Acredite em si mesmo e em sua capacidade de realizar seus sonhos. Saiba que as suas crenças reais, firmes e decididas tem o poder de mover o Universo. Isso não é exagero, nem utopia ou insensatez. Todos os grandes mestres espirituais nos mostram a beleza dessa realidade concreta.
Sua intenção firme e decidida cria a sua vida. Acredite e aceite isso como uma realidade e você crescerá para além de seus objetivos mais elevados.
Estabeleça metas e trace seus planos de crescimento e expansão. Mantenha-os firme na mente enquanto trabalha, dirige ou descansa, sabendo que aquilo que você imprime na alma alcança as instancias superiores do seu ser onde o Criador e a criatura se transformam numa só coisa.
A sua opção  por viver de agora em diante num estado de consciência mais elevado fará com que se estabeleça inconscientemente uma nova percepção de si mesmo, despertando o gigante adormecido com um poder real inimaginável que transformará a sua vida, agregando valor e qualidade.
Opte pela alegria, pelo bem estar, pela gratidão e pelo amor. Aos poucos, um entusiasmo criador irá se apoderando do seu eu, transformando sua vida em uma experiência agradável e feliz.
A sua consciência de ser se traduz em seu maior poder. Pense grande e seja grande. O valor que você dá à sua vida se converte na justa medida com que você é medido. Portanto, não limite a sua apreciação demonstrando gratidão pela vida e respeito por si mesmo. Isso naturalmente expande a sua energia porque faz com que você se veja como merecedor do melhor.
O amanhã é resultado daquilo que você imprime agora no mais profundo de sua alma, no subconsciente.
A cada momento você pode criar uma nova percepção de si mesmo e da vida como um todo. E, isso é o que mudará a sua frequência, para cima ou para baixo, alterando a sua produção de energia.
Você é do tamanho da sua consciência. Amplie-a e você crescerá. Abra a sua mente porque sua concepção de mundo filtra o que deverá entrar e sair em sua experiência de vida. O tamanho da sua consciência agora é o que determinará o quanto você irá crescer no futuro.
Este texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith).
Está licenciado sob uma Licença Creative Commons.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carta para você – Saiba Recomeçar...

Pensamento:
A persistência é o único caminho do êxito.
Charles Chaplin
Mensagem:
Bom Dia !

Eu tenho certeza que este encontro não está acontecendo em seu primeiro dia de vida. Então hoje não é um começo, sim um recomeço.

Aliás, cada manhã é um recomeço. Recomeço de uma jornada, muitas das vezes longa e cansativa, e que não pode ser interrompida antes de ser concluída por você. Pois, esta jornada é chamada de vida.

Sua vida .

Mas, os seres humanos tem uma característica muito positiva, que é essa capacidade de recomeçar. É ela diferencia aqueles que não alcançam o sucesso pessoal ou profissional, daqueles que ficam pelo caminho lamentando a má sorte.

Pense: quantas vezes você já precisou recomeçar algo em sua vida?

E com certeza você ainda irá recomeçar outras tantas. Por isso: “cair não é nenhuma vergonha ou tragédia”, embora muitos encarem desta maneira.

Na vida, o importante é ter a coragem para recomeçar. Coragem, para não desistir de sonhos, de buscar a realização e a construção diária da felicidade! Recomeçar, todas as vezes que for necessário.

Então! Saiba recomeçar .

Não importa se em algum momento da vida você pensou em desistir, de parar, ou, sentiu-se cansado.

O que importa é que sempre é possível recomeçar.

Imagine: você ainda criança, sentada na areia duma praia, descontraído, construindo um castelo de areia. Você, nem percebe tempo passar. Seu castelo vai ganhando a forma que você imagina.

Mas lá a certa altura, vem uma onda mais forte, invade seu castelo e derruba sua obra-prima.

Assim, é a vida!

Quantas obras, que você levou tempo construindo, quantos relacionamentos, levaram muito do seu tempo investido, dedicado, para numa onda qualquer, ser totalmente destruído?

Esta não é hora de deixar-se levar pela lamentação. É sim, tempo para recomeçar.

Hora de você dar uma nova chance a si mesmo, de renovar a esperança na vida. De voltar a acreditar em si novamente.

Também é hora de compreender que o sofrimento é um aprendizado.

Por isso, busque, crie, invente se necessário, a coragem para recomeçar. E essa coragem, vai surgir, quando você acreditar que merece o melhor para sua vida.

Vou propor a você, que coloque apenas um objetivo para hoje! Recomeçar sua caminhada, recomeçar a construção do castelo da sua vida.

Que tal aceitar novos desafios? Quem sabe a busca por um emprego novo? Talvez até uma nova profissão? Quem sabe, pessoalmente, mudar algo no seu visual?

Por que não voltar a reviver um velho sonho ou um desejo. Quem sabe, aquele antigo desejo guardado, de pintar, desenhar, quem sabe aprender música ou uma língua estrangeira?

Mas, se por algum motivo, você está se sentindo sozinho, por que não, recomeçar um relacionamento, uma amizade?

Pense aí, em quanta gente que está esperando só uma oportunidade para se aproximar de você e começar um diálogo. Talvez esteja só faltando um sorriso seu, autorizando a aproximação.

Então... Vamos recomeçar? Hoje é o dia ideal para isso!

Mas recomece, sim, sonhando mais alto, desejando o melhor, acreditando no melhor. Pensando grande, para merecer o melhor.

Apenas não deixe o tempo passar. Recomece agora mesmo .

Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE !

Sigmar Sabin
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sábado, 20 de agosto de 2011

Iniciação IV - A Grande Renúncia ou Crucificação

A Significância das Iniciações

Esta iniciação de renúncia, chamada de crucificação pelos cristãos, é tão familiar à maioria das pessoas que encontro dificuldade em dizer aquilo que possa captar a atenção e assim compensar uma familiaridade que necessariamente diminui a importância do tema na consciência. A ideia de crucificação está associada nas mentes das pessoas à morte e à tortura, conquanto nenhum desses conceitos fundamente o verdadeiro significado. Consideremos alguns dos significados relacionados com esta quarta iniciação.
O signo da Cruz - associado no mundo ocidental com esta iniciação e com a fé cristã - é, na realidade, um símbolo cósmico que antecede de muito a era cristã. É um dos principais signos que se encontram na consciência Daqueles avançados Seres Que, do distante sol Sirius, a sede da verdadeira Grande Loja Branca, velam pelos destinos de nosso sistema solar, mas Que prestam particular atenção (porque o fazem ainda não é revelado) ao nosso relativamente pequeno e aparentemente pouco importante planeta, a Terra.
A palavra "crucificação" vem de duas palavras latinas significando "fixar sobre uma cruz". (Eu pedi a A. A. B. para consultar o dicionário para vocês poderem sentir-se seguros). A cruz referida nesta particular iniciação é a Cruz Cardinal dos Céus. É para esta Cruz que o discípulo se transfere na quarta iniciação, deixando a Cruz Fixa dos céus. Esta cruz fixa é aquela na qual ele estivera crucificado desde o momento em que ele se encontrou no Caminho da Provação e passou daí para o Caminho do Discipulado. Naquele Caminho - tendo transcendido o mundo dos fenômenos e estabelecido um contínuo contato com a Mônada, via o antahkarana - ele renuncia à Cruz Mutável da existência nos três mundos (o mundo das aparências), e depois de um período de tempo, ele transfere-se dessa cruz para a Cruz Fixa, a qual está estabelecida no mundo do significado onde ele firmemente aprendeu a morar. Isto cobre o período das três primeiras iniciações.
Agora, estando liberado através da renúncia, ele não mais precisa submeter-se aos testes, provas e dificuldades que a crucificação na Cruz Fixa inevitavelmente acarreta. Ele pode agora tomar seu lugar na Cruz Cardinal, com todas as implicações e oportunidades que lhe são conferidas. Isto - no que diz respeito ao indivíduo - é necessariamente simbólico e figurativo em seu ensinamento. No que diz respeito ao Homem Celestial, porém, a aplicação não é simbólica. É muito mais factual. Sob o ângulo dos supremos Mestres em Sirius, nosso Logos planetário, Sanat Kumara, está ainda na Cruz Fixa; Ele subiu à Cruz Mutável no primeiro sistema solar; a Cruz Fixa ainda O mantém neste sistema solar "fixo em Seu lugar"; no próximo sistema solar, Ele Se transferirá para a Cruz Cardinal, e "daí retornará ao Elevado Lugar de onde Ele veio". Podem ver, portanto, porque enfatizo o fato de que estas três cruzes são simplesmente símbolos de experiência em relação ao discípulo individual. Consideremos isto um pouco mais detalhadamente:
1. A Cruz Mutável governa os três mundos e o plano astral em particular. Nesta cruz o homem comum é "crucificado" até que alcance a necessária experiência e, conscientemente, passe a reorientar-se para outra fase de desenvolvimento.

2. A Cruz Fixa governa os cinco mundos do desenvolvimento humano e condiciona as experiências de todos os discípulos. Através da disciplina e das experiências ganhas enquanto está nesta cruz, o discípulo passa de renúncia em renúncia até que completa liberdade e libertação sejam alcançadas.

3. A Cruz Cardinal governa o Mestre enquanto Ele passa pelas cinco iniciações restantes. Curiosamente, a quarta iniciação não é governada nem pela Cruz Fixa, nem pela Cruz Cardinal. O discípulo está descendo da Cruz Fixa e procurando subir à Cruz Cardinal, e é este período de transição e experiência que praticamente O governa. Pode-se notar, pois, que há iniciações que testam o discípulo quanto ao conhecimento e experiência: a primeira, a segunda e a terceira; a seguir há uma iniciação de transição, seguida por cinco iniciações a que o Mestre Se submete na Cruz Cardinal.
É preciso lembrar que a natureza distintiva do homem na Cruz Mutável é a da autoconsciência; que o discípulo na Cruz Fixa está rapidamente tornando-se grupo-consciente quando as experiências sofridas forem corretamente assimiladas; e que o Mestre na Cruz Cardinal é distinguido por uma consciência universal que passa finalmente para uma consciência cósmica - um estado de ser desconhecido para vocês, mesmo nos mais loucos voos de sua imaginação. A primeira sugestão do crescimento de consciência cósmica surge quando o discípulo passa pela sexta Iniciação de Decisão. Ele determina então, por meio de Sua vontade iluminada e não de Sua mente, qual dos sete Caminhos Ele decidirá seguir. Desse momento em diante, a consciência da Vida maior que envolve o nosso Logos planetário, assim como Ele envolve a humanidade dentro de Sua consciência, crescentemente controla a atitude, a percepção e as atividades do Mestre.
Podem ver, portanto, como esta iniciação da crucificação (da qual o mundo cristão se apropriou) é muito mais vasta em suas implicações do que os estudantes suspeitam.
Contudo, esta apropriação foi intencional sob o divino Plano da Hierarquia, pois algum grande Instrutor - por Sua vida e ensinamento - sempre chamará a atenção para alguma iniciação em particular. O Buda, por exemplo, em suas Quatro Nobres Verdades, expôs na realidade a plataforma sobre a qual o iniciado da terceira iniciação toma sua posição. Ele nada deseja que seja de natureza pessoal, ele está liberado dos três mundos. O Cristo mostrou-nos e enfatizou a quarta iniciação com sua tremenda transição da Cruz Fixa para o Monte da Ascensão, símbolo de transição, através da iniciação.
Esta iniciação de crucificação tem uma importante e instrutiva característica, a qual está preservada no nome que é frequentemente dado a esta quarta iniciação; a Grande Renúncia. Uma tremenda experiência é concedida ao iniciado nessa hora; ele verifica, porque ele vê e sabe, que o antahkarana foi completado com sucesso e que há uma linha direta de energia da Tríade Espiritual, via o antahkarana, para sua mente e cérebro. Isto traz para o primeiro plano de sua consciência o súbito e espantoso reconhecimento de que a alma, o corpo egoico em seu próprio nível, e aquilo que durante eras fora considerada a fonte de sua existência e seu guia e mentor, não mais é necessária; sua relação, como uma personalidade permeada pela alma, é agora diretamente com a Mônada. Ele sente-se despojado e propenso a bradar - como o fez o Mestre Jesus - "Senhor, Senhor porque me desamparaste?" Porém ele faz a necessária renúncia, e o corpo causal, o corpo da alma, é abandonado e desaparece. Esta é a renúncia culminante e o gesto que indica o clímax de eras de pequenas renúncias. Renúncia é o que distingue a carreira de todos os aspirantes e discípulos - renúncia conscientemente enfrentada, compreendida e executada.
Já dei a entender anteriormente que esta quarta Iniciação da Renúncia está estreitamente relacionada à sexta e à nona iniciações. A sexta iniciação é somente possível quando o iniciado definitivamente fez as necessárias renúncias; a recompensa é que ele tem então permissão para fazer uma escolha perfeitamente livre e assim demonstrar sua essencial liberdade adquirida. A nona iniciação, a da Recusa, não tem em si qualquer elemento de renúncia. Não é recusa a possuir, a guardar, pois o iniciado atingiu um ponto onde ele não pede nem guarda nada para o eu separado. Nessa iniciação planetária final, o Mestre é posto face a face com o que pode ser chamado mal cósmico, com esse reservatório do mal que ciclicamente inunda o mundo, e também com a massa de mestres da Loja Negra. Ele recusa reconhecê-los. Disto tratarei mais tarde quando abordarmos esta iniciação em particular.
Em conexão com a Iniciação da Renúncia, há algumas interessantíssimas correspondências que lançam uma brilhante luz sobre seu significado. Vocês as conhecem até um certo ponto, porque eu já tratei do significado do quarto Raio da Harmonia através do Conflito, e do quarto reino, o humano, em obras anteriores; seria útil, porém, se eu as reunisse e mostrasse como esta Iniciação da Renúncia é de suprema importância para a humanidade e para o iniciado individual que é, naturalmente, um membro do quarto reino. Primeiro de tudo, este grande ato de renúncia marca o momento quando o discípulo nada tem em si que o relacione com os três mundos de evolução humana. Seu contato com esses mundos, no futuro, será puramente voluntário e para propósitos de serviço. Eu prefiro a palavra "renúncia" à palavra "crucificação" porque esta última palavra simplesmente enfatiza o sofrimento por que passa o iniciado à medida que renuncia a tudo aquilo que é de natureza material e se torna um permanente e (se posso usar tal termo) não-flutuante e inalterável membro do quinto reino da natureza, o reino de Deus, por nós chamado a Hierarquia. Não se esqueçam que os três mundos da evolução inferior constituem os subplanos físicos densos do plano físico cósmico.
A crucificação incorpora o conceito de extremo sofrimento físico de natureza prolongada, com suas últimas "três horas", segundo a história bíblica, simbolizando os três planos de uma evolução.
Em todos os três planos, o discípulo renuncia; em todos os três planos ele é, portanto, crucificado. Isso significa o fim de uma vida e - sob o ângulo cósmico - da vida da personalidade da alma através de muitas encarnações. Se é uma declaração de fato que o sentido do tempo é a resposta do cérebro a uma sucessão de estados de consciência ou de acontecimentos, e se é igualmente verdade que para a alma não há na consciência tal fator de tempo, mas somente o Eterno Agora é conhecido, então os três mundos do ser encarnado constituem uma unidade de experiência na vida da alma - uma experiência que termina na crucificação, porque a alma em encarnação, definida e conscientemente e pelo uso da vontade continuada, renuncia a tudo, e dá as costas ao mundo material, finalmente e para sempre. Ele dominou todos os usos dos três mundos de experimento, experiência e expressão (para usar termos já tornados familiares em meus outros livros), é agora está liberado.
Cada iniciado que faz esta renúncia e passa pela consequente crucificação está em posição de dizer, com o primeiro de nossa humanidade afazê-lo, "Eu, quando elevado, atrairei todos a Mim". Assim falou o Cristo. O iniciado é elevado por sua renúncia - o que ele faz através do "sangue do coração" - deixando o mundo dos fenômenos materiais, porque ele se libertou de qualquer desejo por eles, de qualquer interesse neles e de qualquer controle que eles possam ter tido sobre ele. Ele está completamente desligado. É interessante notar que o Mestre Jesus passou pela iniciação da renúncia enquanto, ao mesmo tempo, o Cristo era erguido à sétima iniciação, a da Ressurreição. Assim as duas histórias desses dois grandes Discípulos correm paralelas - Um tão obedientemente servindo ao Maior, e o Cristo submetendo Sua vontade à do Seu Pai no Céu.
Esta iniciação é, pois, num singular sentido, uma experiência culminante e um ponto de entrada para uma nova vida para a qual todo o passado fora uma preparação. Depois da nona iniciação, a Iniciação da Recusa, vem uma repetição cósmica da experiência da Renúncia, desta vez destituída do aspecto da crucificação; neste grande momento, o iniciado recusa-se ao contato, ou renuncia ao contato, com o plano físico cósmico em todos os seus sete níveis de consciência, a menos que tenha escolhido - na sexta Iniciação de Decisão - o Caminho do Serviço Mundial.
Durante a experiência do processo iniciatório em suas três primeiras fases, o iniciado rejeita o controle das energias que estão assentadas nos três centros abaixo do diafragma; ele renuncia ao seu uso por razões egoístas ou da personalidade. O centro da base da coluna recebeu e distribuiu a energia da vontade própria, a vontade do eu inferior, e está vazio para a recepção dinâmica da vontade superior, a qual - usando o canal espinhal como o caminho ou o símbolo do antahkarana - fluirá do mais alto centro da cabeça, O centro sacro que recebeu e distribuiu a energia que alimentou os apetites físicos a um ponto muito maior do que se possa presentemente imaginar, está também sob controle - um controle que está relacionado com a direção normal e apropriada do centro da garganta e com a preservação da vida no plano físico, se o iniciado escolher encarnar para fins de serviço. O centro do plexo solar que recebia e distribuía a energia do plano astral, a energia do desejo e das emoções, é igualmente purificado; sua energia é de tal modo transmutada que ela pode passar para o controle do centro do coração, o qual, a partir de então e até à sétima Iniciação da Ressurreição é "aquele pelo qual o iniciado executa suas obrigações hierárquicas". Portanto, quando da Grande Renúncia, os três centros inferiores alcançam um ponto de absoluta purificação ou, falando simbolicamente, de absoluto esvaziamento. Nenhuma energia própria, relacionada ao egoístico passado de longos eons, lhes resta; eles são simplesmente puros receptáculos para as energias dos três centros superiores. Os três centros inferiores estão relacionados com os três mundos de evolução da personalidade; os três centros superiores estão relacionados com o trabalho e o viver hierárquicos e estão sob o controle do iniciado - um controle que se aperfeiçoa cada vez mais até a sétima Iniciação da Ressurreição. No momento dessa ressurreição, eles deixam de ter qualquer serventia. O Mestre não necessita de centros de energia, e Sua consciência está transcendida e transformada em um tipo de percepção sobre a qual aqueles que não vivenciaram estas iniciações nada podem saber. Se Ele escolher tomar de um veículo físico (como muitos farão quando o Cristo reaparecer e a Hierarquia se exteriorizar na Terra), o Mestre funcionará "de cima para baixo" e não (como é o caso hoje de todos os discípulos, embora naturalmente, não os Mestres) "de baixo para cima". Estou citando antigas frases encontradas nos arquivos da Hierarquia. Eles, portanto, não precisam de centros nos níveis etéricos do nosso plano físico planetário.
Nesta quarta iniciação, o iniciado começa a funcionar inteiramente e sempre no quarto plano - nosso plano intuitivo. Este é o caso quer contemos de baixo para cima ou de cima para baixo. Temos aqui uma indicação da posição central desta iniciação e de sua importância. Ela é precedida por três iniciações e sucedida por outras três conduzindo à sétima iniciação planetária, ou final, porque as duas iniciações restantes não estão fundamentalmente relacionadas de modo algum com nossa Vida planetária. É devido a esta permanente transição do "foco vivo" do iniciado - erguido dos três mundos para o plano búdico - que o conceito de ressurreição se infiltrou no ensinamento cristão de modo que a Iniciação da Crucificação é retratada como precedendo a Iniciação da Ressurreição; este, na realidade, não é o caso, exceto em grau menor, e como símbolo de experiência futura.
Do mesmo modo, o conceito do sacrifício permeou todo o ensinamento sobre a Iniciação da Crucificação ou da Renúncia, tanto no Oriente quanto no Ocidente. Esta é uma ideia de sacrifício associada ao conceito de dor, agonia, sofrimento, paciência, prolongação e morte. Contudo, a verdadeira raiz da palavra permanece a mesma e dá o verdadeiro significado: "Sacer", tornar sagrado. É isso que, na realidade, acontece ao iniciado: Ele é "tornado sagrado"; ele é "reservado" para desenvolvimento espiritual e serviço. Ele está separado daquilo que é natural, material, manietado e desvantajoso, restritivo e destrutivo, e daquilo que diminui a correta atividade para aquilo que é novo. Ele aprende a definir a Totalidade que é seu direito divino e prerrogativa. A beleza da interpretação desta iniciação e a recompensa para aqueles que tentam penetrar no seu verdadeiro significado são incontáveis; é necessário, porém, o ensinamento do Oriente e do Ocidente para chegar-se à verdadeira compreensão da experiência. O conceito de uma completa ruptura com a antiga vida nos três mundos de experiência que caracterizou o trabalho da alma durante tanto tempo é óbvio. É morte em sua mais útil e verdadeira forma; cada morte, como tem lugar hoje e no plano físico, é portanto de natureza simbólica, apontando para o tempo quando a alma finalmente "morre" para tudo que é material e físico, assim como o ser humano morre para todo contato nos três mundos antes de retomar a vida encarnada.
No plano búdico ou intuitivo (o quarto nível do plano físico cósmico) a natureza da mente - mesmo a da mente superior ou o nível do pensamento abstrato - perde seu controle sobre o iniciado e, a partir de então, somente é útil no serviço. A intuição, a razão pura, o conhecimento completo iluminado pelo amoroso propósito da Mente divina - para mencionar alguns dos nomes deste quarto nível de percepção ou de sensibilidade espiritual - toma seu lugar e o iniciado vive, a partir dai, na luz do conhecimento correto ou direto, expressando-se como sabedoria em todos os assuntos - daí os títulos de Mestre de Sabedoria ou Senhor da Compaixão dados àqueles que já receberam a quarta e a quinta iniciações, que seguem de perto uma à outra. Do plano búdico de percepção, o Mestre trabalha; nele, ele vive Sua vida, incumbe-se de Seu serviço e promove o Plano nos três mundos e para os quatro reinos na natureza. Que isto não seja esquecido. Que também seja lembrado que esta conquista de focalização e esta liberdade alcançada não são o resultado de uma cerimônia simbólica, mas são o resultado de muitas vidas de sofrimento, de renúncias menores e de consciente experiência. Esta experiência consciente, levando à quarta iniciação, é um empreendimento definitivamente planejado, alcançado enquanto a verdadeira visão é gradualmente concedida, o Plano divino é sentido e recebe cooperação, e a aspiração inteligente toma o lugar de vagos desejos e esporádicos esforços "para ser bom", como normalmente são expressos pelo aspirante.
Ficará claro para vocês, portanto, porque esta quarta iniciação é governada pelo quarto Raio da Harmonia através do Conflito. A harmonização dos centros inferiores com os superiores, a harmonização ou estabelecimento de corretas relações entre os três mundos da evolução humana e o plano búdico, a sintonização gradualmente sendo provocada por cada sucessiva iniciação, entre a humanidade e a Hierarquia, mais o serviço de estabelecer corretas relações humanas entre os homens - esses são alguns dos resultados que vocês mesmo agora apreendem teoricamente, e que também, prática e substancialmente, apreenderão um dia em sua própria experiência. É com esta energia de raio que o iniciado trabalha enquanto faz a Grande Renúncia e é transferido assim para a Cruz Cardinal dos Céus. Esta é a energia que lhe permite viver o Eterno Agora e renunciar às cadeias do tempo. Através de toda a experiência, ele luta contra aquilo que é material; sob a lei do nosso planeta (e se vocês pudessem saber, sob a lei do nosso sistema solar) nada é conseguido a não ser pela luta e conflito - luta e conflito associados, no nosso planeta, à dor e ao sofrimento, mas que, depois desta quarta iniciação, fica livre do sofrimento. Uma pista quanto ao propósito para o qual nosso pequeno planeta existe e sua singular posição no esquema das coisas pode registrar-se aqui.
Como mencionei antes, o iniciado agora trabalha "de cima para baixo". Este é apenas um modo simbólico de falar. Como seu grande Mestre, o Cristo, quando ele procura servir à humanidade, ele "desce ao inferno" que é o inferno do materialismo e da vida no plano físico, e aí labuta pela promoção do Plano.
Nós lemos no ensinamento cristão que "Cristo desceu ao inferno e ensinou os espíritos que estão na prisão" por três dias. Isto significa que Ele trabalhou com a humanidade nos três mundos (pois o tempo e o processo de acontecimentos são considerados pelos filósofos como sinônimos em significado) por um breve período de tempo, mas foi chamado (devido à Sua tarefa de corporificar, pela primeira vez na história mundial o princípio do amor da divindade) para ser o Cabeça da Hierarquia.
O mesmo conceito de trabalhar nos três mundos da existência no plano físico (no sentido cósmico) está corporificado para nós na frase encontrada no Novo Testamento que "o véu do templo foi rasgado em dois de cima abaixo". Este é o véu que impede a humanidade de participar do reino de Deus. Ele foi rasgado pelo Cristo - um serviço que Ele prestou tanto à humanidade quanto à Hierarquia espiritual; Ele tornou mais fácil e muito mais rápida a comunicação a ser estabelecida entre esses dois grandes centros de vida divina.
Peço-lhes que reflitam sobre esta Iniciação da Renúncia, lembrando-se sempre em sua vida diária que este processo de renúncia, acarretando a crucificação do eu inferior, só é possível pela prática diária do desapego. A palavra "desapego" é o termo ocidental para a nossa palavra "renúncia". Esse é o uso prático da informação que lhes tenho dado aqui. Peço-lhes também, embora lhes pareça curioso, que se habituem à crucificação, se vocês quiserem usar essa palavra, para permitir que se acostumem ao sofrimento com desapego, sabendo que a alma não sofre e que não há dor ou agonia para o Mestre Que atingiu a libertação. Os Mestres renunciaram a tudo que é material, Eles deixaram os três mundos pelo Seu próprio esforço; Eles desapegaram-Se de todos os empecilhos. Eles deixaram o inferno para trás e a frase "espíritos que estão na prisão" não mais se aplica a Eles. E isto Eles realizaram sem qualquer propósito egoísta. Nos primeiros dias do Caminho Probatório, a aspiração egoísta está em primeiro plano na consciência do aspirante; porém, à medida que ele percorre o caminho, e igualmente no Caminho do Discipulado, ele abandona todos esses motivos (uma pequena renúncia) e, seu único objetivo ao procurar a libertação e liberdade dos três mundos, é ajudar a humanidade. Esta dedicação ao serviço é a marca da Hierarquia.
Vocês podem ver, pois, como o Buda preparou o caminho para a Iniciação da Renúncia ou da Crucificação pelo Seu ensinamento e Sua ênfase sobre o desapego. Pensem sobre estas coisas e estudem a grande continuidade de esforço e cooperação que distingue os Membros da Hierarquia espiritual. Minha prece e desejo é que o objetivo de vocês possa estar claro em sua visão e que a "força de seus corações" possa estar adequada ao empreendimento.

Iniciação III - A Transfiguração

A Significância das Iniciações

Não há necessidade que eu entre nos detalhes simbólicos sobre esta iniciação, pois o tema foi adequadamente tratado em um livro escrito por A. A. B. intitulado De Belém ao Calvário, o qual aprovei e endossei por apresentar o assunto das cinco iniciações de forma adequada ao Ocidente cristão. Quero lembrar-lhes o fato de que esta terceira iniciação é, na realidade, a primeira das iniciações maiores e é assim considerada pela Fonte emanadora de nosso Logos planetário, Sanat Kumara, e nos dois grandes centros planetários, Shamballa e a Hierarquia. Refiro-me àquela estupenda Fonte de toda a nossa vida planetária, o sol Sirius, e à Loja dos Divinos Seres Que trabalham a partir deste Centro celestial.
As duas primeiras iniciações - consideradas simplesmente como as iniciações de entrada - são experiências que prepararam o corpo do iniciado para a recepção da terrível voltagem desta terceira iniciação. Esta voltagem passa através do corpo do iniciado sob a direção do Logos planetário, diante do Qual o iniciado se encontra pela primeira vez. O Cetro de Iniciação é usado como agente transferidor. A segunda iniciação liberou o iniciado do nível de consciência astral, o plano astral - o plano da miragem, da ilusão e da distorção. Esta foi uma experiência essencial, porque o iniciado (diante do Iniciador Único pela primeira vez quando da terceira iniciação) precisa ser libertado de qualquer "pulsão" magnética ou atrativa emanando da personalidade.
O mecanismo da personalidade precisa estar tão purificado e tão indiferente às atrações materiais dos três mundos que, doravante, nada exista no iniciado que possa desestabilizar a divina atividade iniciatória. Os apetites físicos estão contidos e relegados ao seu lugar de direito; a natureza do desejo está controlada e purificada; a mente responde primariamente às ideias, intuições e impulsos vindos da alma, e inicia sua verdadeira tarefa como intérprete da verdade divina e transmissora da intenção ashrâmica.
Vocês notarão, pois, como esta terceira iniciação é um ponto de clímax, e também inaugura um novo ciclo de atividade que leva à sétima Iniciação da Ressurreição. Chamo-lhes a atenção para o fato de que a terceira, quinta e sétima iniciações estão sobre o controle do quinto, primeiro e segundo raios. Estes raios constituirão as energias emanadoras transmitidas através da aplicação do Cetro de Iniciação.
Iniciação III. O quinto Raio da Ciência. A afluência desta energia produz seus principais efeitos sobre a mente, ou manas, o quinto princípio; ela capacita o iniciado a usar a mente como seu principal instrumento no trabalho a ser feito, antes de passar pela quarta e quinta iniciações.

Iniciação V. O primeiro Raio da Vontade ou Poder. Nesta iniciação o discípulo avalia, pela primeira vez, o significado da vontade e usa-a para relacionar o centro da cabeça e o centro da base da espinha, completando, assim, a integração iniciada na terceira iniciação.

Iniciação VII. O segundo Raio de Amor-Sabedoria está ativo aqui, como o principal raio planetário. A aplicação do Cetro de Iniciação pelo Iniciador, trabalhando, desta vez, do mais elevado plano, o logoico, produz, de um modo misterioso, um efeito sobre a totalidade da humanidade e - em menor medida - sobre os reinos aliados. O efeito é similar ao que é produzido no indivíduo na quinta iniciação, quando o centro a cabeça e o da base da coluna entram em sintonia, através do uso da vontade.
Aspirantes e discípulos devem lembrar-se que depois da terceira iniciação, os efeitos da iniciação pela qual estejam passando não se restringem apenas ao indivíduo iniciado, mas que, doravante, em todas as iniciações posteriores, ele torna-se o transmissor da energia que estiver passando através dele, com crescente potência a cada aplicação do Cetro. Ele atua primariamente como um agente para a transmissão, para a redução e para a consequente segura distribuição de energia para as massas. Cada vez que um discípulo atinge uma iniciação e se depara com o Iniciador, ele se torna um simples instrumento através do qual o Logos planetário pode alcançar a humanidade e trazer para os homens renovada vida e energia. O trabalho realizado anteriormente e na terceira iniciação é puramente preparatório para este tipo de serviço requerido de um "transmissor de energia". Essa é a razão pela qual, na sétima iniciação, o raio dominante de nosso planeta - o segundo Raio de Amor-Sabedoria - é empregado. Não existe, em nosso planeta, energia de igual potência, e nenhuma de suas expressões tem uma qualidade tão pura e construtiva como aquela a que o iniciado é submetido na sétima iniciação. Este sétimo clímax iniciatório marca outro ponto culminante na carreira do iniciado, e indica sua entrada em um ciclo inteiramente diferente de experiência.
Terão notado, se estiverem comparando estas instruções com o que está dado no quadro abaixo
Iniciação 1. Nascimento
Centro Sacro
7° raio
Plano físico
Começos
Relacionamento
Magia sexual
Iniciação 2. Batismo
Centro do plexo solar
6° raio
Plano astral
Dedicação
Miragem
Devoção
Iniciação 3. Transfiguração
Centro ajna
5° raio
Plano mental
Integração
Direção
Ciência
Iniciação 4. Renúncia
Centro do coração
4° raio
Plano búdico
Crucificação
Sacrifício
Harmonia
Iniciação 5. Revelação
Base da coluna
1° raio
Plano átmico
Emergência
Vontade
Propósitto
Iniciação 6. Decisão
Centro da garganta
3° raio
Plano monádico
Fixação
Cooperação inteligente
Criatividade
Iniciação 7. Ressurreição
Centro da cabeça
2° raio
Plano logoico
O Eterno Peregrino
Amor-Sabedoria
Atração
Iniciação 8. Transição
Hierarquia
Quagtro raios menores
Planetário
Escolha
Consciência
Sensibilidade
Iniciação 9. Recusa
Shamballa
Três raios maiores
Sistêmico
Sete Caminhos
Ser
Existência
que nesta terceira iniciação é o centro ajna, o centro entre as sobrancelhas, que é estimulado. Este é um fato de grande interesse, porque é nesta iniciação que o discípulo começa, consciente e criativamente, a dirigir as energias acessíveis a ele, fazendo isso via o centro ajna e dirigindo-as para a humanidade como um todo. Essas energias são:
1. A energia de sua própria alma. Essa tem um efeito puramente grupal e, embora atuando através de sua personalidade, é conscientemente dirigida para fora, para o mundo - depois do processo de transformação produzido à medida que a energia recebida permeia seu tríplice mecanismo.
2. A energia do Ashram ao qual ele pertence. Tanto esta energia quanto a mencionada acima são necessariamente a energia do raio de sua alma e do Ashram que é representativo desse raio. O efeito produzido - de acordo com sua capacidade de absorção e direcionamento - favorecerá a elaboração do Plano divino.
3. A energia da própria Hierarquia. A Hierarquia é primariamente controlada pela energia do segundo Raio de Amor-Sabedoria, embora este raio dominante seja modificado e enriquecido através da combinação com os outros seis raios. Seu uso desta energia será, a princípio, quase que inconsciente e, neste ponto, ele não registrará qualquer intenção definida. Isto é devido à magnitude do grande reservatório de energias; ele é um recipiente da energia entrante principalmente porque ele é um membro iniciado da Hierarquia e é também um puro canal de transmissão.
4. A peculiar energia que lhe é transmitida por Sanat Kumara no momento de sua iniciação. Esta é uma energia totalmente diferente daquela que lhe é transmitida nas iniciações anteriores. Ela vem de Shamballa e é unicamente - num sentido que escapa à definição e, portanto, incompreensível para vocês - a energia do Próprio Logos planetário. Ele direciona a energia extraplanetária (nas iniciações que seguem à terceira iniciação) do centro ajna do qual Ele é dotado, para o centro da cabeça do iniciado e, a partir daí, imediatamente para o centro ajna do iniciado. Então esta energia é dirigida para fora para o seu destinado campo de serviço. Esta energia é de qualidade tão elevada que nada existe no equipamento de resposta do iniciado capaz de registrar sua admissão e circulação pelos três centros da cabeça. Não obstante, flui através dele para o mundo, muito embora ele permaneça inconsciente de sua presença.
O centro ajna é o "centro de direcionamento"; ele está simbolicamente colocado entre os dois olhos, significando a dupla direção da energia da vida do iniciado - para fora para o mundo dos homens, e para cima em direção à Vida divina e Fonte de todo o Ser. Onde a direção da energia é conscientemente empreendida (e há certas energias das quais o iniciado está constantemente consciente), o centro ajna é controlado e dominado pelo espírito do homem nele morador; esse homem espiritual baseia toda a ação em relação a essas energias entrantes sobre a antiga premissa de que "a energia segue o pensamento". Sua vida de pensamento torna-se, portanto, o campo de seu maior esforço, pois, ele sabe que a mente é o agente de direcionamento, ele esforça-se para concentrar-se no seu interior para que, eventualmente, ele possa conscientemente controlar e direcionar todas as divinas energias que lhe chegam. Este é, na realidade. o maior esforço hierárquico e o trabalho no qual os Mestres estão empenhados e para o qual estão em constante treinamento. A proporção que o processo evolutivo se desenrola, novas e mais elevadas energias se tornam disponíveis. Este é particularmente o caso agora, quando Eles Se preparam para o reaparecimento do Cristo.
Há três palavras que são diretivas para o discípulo à medida que ele trata de sua vida, de seu ambiente e de suas circunstâncias. São elas: Integração, Direção, Ciência. Sua tarefa - depois da terceira iniciação - é produzir uma integração pessoal maior de modo que ele se torne crescentemente uma personalidade permeada pela alma, e também integrar-se ao seu meio ambiente para propósitos de serviço. A isto é preciso somar-se a tarefa mais sutil de integrar-se ao Ashram de modo a tornar-se parte integral do grupo de trabalhadores do Mestre.
Enquanto prossegue o trabalho de integração, ele está lutando todo o tempo para aprender os usos do centro ajna e, conscientemente e com correta compreensão, a trabalhar com, absorver, transmutar e distribuir energia como seu principal serviço ashrâmico. Sua nota-chave é correta direção como resultado de reação correta à intenção hierárquica e às injunções de sua própria alma. Ele descobre que tanto a integração quanto a direção exigem compreensão do conhecimento científico ocultista. Ele trabalha, então, como um cientista, e por esta razão, as três notas-chave de sua vida como iniciado - antes e imediatamente após a terceira iniciação - são condicionadas e dirigidas pela mente; o plano mental tornar-se o campo de seu principal esforço como servidor.
Mais uma vez, vocês podem ver que não estou apresentando um fantasioso quadro do processo iniciatório, porém um quadro de trabalho árduo, de constante esforço mental e vida espiritual. Aqui há muito material a ser considerado que dá margem a profunda reflexão e muito que pensar. É minha sincera esperança e desejo que vocês possam compreender que o ensinamento dado aqui pode ser apropriado por vocês, e que o processo iniciatório será eventualmente compreendido e no qual vocês participarão.