terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Sem Culpa, Sem Castigo Não é o Criador que nos castiga, somos nós mesmos.

Sem Culpa, Sem Castigo
Não é o Criador que nos castiga, somos nós mesmos.
A diferença entre nós, pessoas comuns e um justo, é que este admite seu erro, se arrepende e retorna ao caminho certo. Em vez de passar pela culpa, ou sofrer o autocastigo, ele transforma a si mesmo. Esse é o propósito de nossa vinda ao mundo físico.
O processo de Teshuvá (cuja tradução incompleta seria “arrependimento”) trata-se, segundo o Ari, de elevar o segundo Hei do Tetragrama Sagrado (Malchut) até o primeiro Hei (Biná), que fecha o circuito, restabelecendo dessa forma, nosso contato com o Paraíso.
As armadilhas do Julgamento são: Culpa e Castigo, ideias que vieram através da fé cega pelas religiões, pois ambos são inúteis no processo de não repetir os erros.
Não temos de sofrer, é preciso adoçar essa visão, transformar esse julgamento em misericórdia, pois assim iremos entender que no momento em que realizarmos essa transformação, nunca mais repetiremos esse erro, e ele estará fora de nossas vidas.
Fazendo isso, transformamos nosso erro em um anjo, um mensageiro que veio nos alertar para retornarmos ao caminho certo. Por isso devemos nos despedir dos erros com carinho, pois nos transformam em pessoas melhores.
Um erro só se torna um erro se não aprendemos com ele.
Uma ferramenta que os cabalistas nos oferecem para retirar esse véu, que nos paralisa, é um dos 72 Nomes Sagrados:
Hei, CHet, Shin (Sem Culpa)
Meditar sobre esse nome nos faz recordar as ações negativas do passado, sentindo a dor que causamos aos outros. Sempre é bom lembrar que fomos apenas os mensageiros daquilo que a pessoa precisava passar, não os causadores; se não fôssemos nós, teria sido outra pessoa, outra pessoa, Fomos o canal que trouxe até eles a chance de transformação.
Com esse nome, temos a chance de pedir à Luz que retiremos todos os nossos atributos negativos. A força chamada arrependimento repara espiritualmente nossos erros do passado e diminui o lado escuro de nossa natureza.
Também favorece a meditação, a consciência e a inteligência espiritual.

 


 

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