terça-feira, 13 de agosto de 2024

Devocional dia e noite dia 13/08

13 de Agosto
Manhã "(…) os cedros do Líbano que ele plantou"
(Sl 104:16)
Os cedros do Líbano são os símbolos dos cristãos,
pois eles devem sua plantação inteiramente ao
Senhor. Isso é verdade para cada filho de Deus. Ele
não é plantado pelo homem, nem plantado por si
mesmo, mas plantado por Deus. A mão misteriosa
do Espírito divino fez cair a viva semente em um
coração que Ele mesmo preparou para recebê-la.
Todo verdadeiro herdeiro do céu possui o grande
Lavrador como seu plantador. Além disso, os cedros
do Líbano não dependem do ser humano para sua
rega; eles estão sobre rocha elevada, não sendo
irrigados pelo homem, mas o nosso Pai celestial os
supre. Assim é com o cristão que aprendeu a viver
pela fé. Ele independe do homem, mesmo nas coisas
temporais; para sua contínua manutenção, ele olha
para o Senhor seu Deus, e somente para Ele. O
orvalho do céu é sua porção, e o Deus dos céus é
sua fonte. Os cedros do Líbano não estão protegidos
por um poder mortal. Eles não devem coisa alguma
ao homem para serem preservados contra as
tempestades e os tormentosos ventos. Os cedros são
árvores de Deus, mantidos e preservados por Ele, e
apenas por Ele. É exatamente a mesma coisa com o
cristão. Ele não é uma planta de estufa, protegido
das tentações. Ele está na posição mais exposta; ele
não tem refúgio ou proteção, exceto isto: que as
vastas asas do Deus eterno sempre abrigam os
cedros que Ele mesmo plantou. Assim como os
cedros, os crentes estão cheios de seiva, tendo
vitalidade suficiente para serem sempre verdes,
mesmo em meio à neve do inverno. Por fim, a
condição florescente e majestosa do cedro é apenas
para o louvor de Deus. O Senhor, e apenas o
Senhor, é tudo para o cedro, e, por isso, Davi muito
docemente os coloca em um de seus Salmos:
"Louvai ao Senhor desde a terra: vós (…) árvores
frutíferas e todos os cedros" (Sl 148:7, 9). No
crente, não há coisa alguma que possa magnificar o
homem; ele é plantado, nutrido e protegido pela
própria mão do Senhor, e para Ele toda a glória seja
atribuída.


Noite "Então me lembrarei da minha aliança (…)"
(Gn 9:15) Repare a forma da promessa. Deus não
diz: "E quando vós olhardes o arco, e vos
lembrardes do meu pacto, então, não destruirei a
Terra"; a promessa não é posta em nossa memória,
que é inconstante e frágil, mas é gloriosamente posta
na memória Deus, que é infinito e imutável. "E
estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me
lembrar da aliança eterna entre Deus e toda a alma
vivente de toda a carne, que está sobre a terra" (Gn
9:16). Oh! não é a minha lembrança de Deus, mas a
lembrança de Deus sobre mim, que é a base da
minha segurança; não sou eu lançando mão de Sua
aliança, mas Sua aliança que lança mão de mim.
Glória a Deus! Todo o conjunto dos baluartes da
salvação estão protegidos pelo poder divino, e
mesmo as menores torres, que poderíamos supor
que seriam deixadas ao homem, estão guardadas
pela onipotente força. Até mesmo a lembrança do
pacto não é deixada as nossas memórias, pois
podemos esquecê-la, mas o Senhor não pode
esquecer os santos a quem Ele gravou nas palmas de
Suas mãos. A aliança está conosco, tal como com
Israel no Egito; o sangue estava sobre a verga da
porta e entre os dois alpendres laterais; e o Senhor
não disse: "Quando você vir o sangue, Eu passarei
por cima de vós", mas: "Quando Eu vir o sangue,
passarei por cima de vós" (Ex 12:13). Meu olhar
para Jesus traz-me alegria e paz, mas é o olhar de
Deus para Jesus que assegura minha salvação e a de
todos os Seus eleitos, uma vez que é impossível para
o nosso Deus olhar para Cristo, nosso
ensanguentado Fiador, e depois ficar com raiva de
nós pelos pecados já nEle castigados. Não, não é
deixado a nós nem ao menos sermos salvos pela
lembrança da aliança. Não há serguilha ou droguete
aqui; nem um único fio solto no tecido. Não é do
homem, nem por homem algum, mas do Senhor
apenas (Sl 3:8). Devemos nos lembrar do pacto, e
certamente o faremos por meio da graça divina,
porém a dobradiça da nossa segurança não se
pendura lá; é Deus que Se lembra de nós, e não nós
que nos lembramos dEle; portanto, a aliança é uma
aliança eterna.

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