domingo, 4 de agosto de 2024

Devocional dia e noite dia 04/08

04 de Agosto
Manhã "(…) o povo que conhece ao seu Deus se
tornará forte (…)" (Dn 11:32) Cada crente entende
que conhecer a Deus é a maior e melhor forma de
conhecimento, e esse conhecimento espiritual é uma
fonte de força para o cristão, pois fortalece sua fé.
Os crentes são constantemente mencionados nas
Escrituras como sendo pessoas que são iluminadas e
instruídas pelo Senhor; diz-se deles que "tendes a
unção do Santo" (1Jo 2:20), e é a obra peculiar do
Espírito que os leva a toda a verdade, e tudo isso
para o aumento e estímulo de sua fé. Conhecimento
fortalece o amor, assim como a fé. Conhecimento
abre a porta e, após entrarmos por essa porta, vemos
nosso Salvador. Ou, para usar outra analogia, o
conhecimento pinta o retrato de Jesus e, quando
vemos esse retrato, então, nós O amamos; não se
pode amar um Cristo a quem não conhecemos, ao
menos, em algum grau. Se conhecemos senão
pouco das excelências de Jesus, o que Ele fez por
nós, e o que Ele está fazendo agora, não poderemos
amá-Lo muito; porém, quanto mais O conhecemos,
tanto mais havemos de amá-Lo. Conhecimento
também fortalece a esperança. Como podemos
esperar uma coisa se não sabemos de sua existência?
A esperança pode ser o telescópio, mas até que ela
receba a indicação, nossa ignorância se coloca na
frente do vidro, e não podemos ver absolutamente
coisa alguma; conhecimento remove o objeto de
interposição, e quando olhamos através do brilhante
vidro ótico, discernimos a glória a ser revelada, e a
antecipamos com alegre confiança. Conhecimento
nos fornece razões para a paciência. Como vamos
ter paciência, a menos que saibamos algo da
compaixão de Cristo e entendamos o bem que sai da
correção que o nosso Pai celestial nos envia?
Também não há uma única graça do cristão que, sob
Deus, não será promovida e levada à perfeição pelo
sagrado conhecimento. Quão importante, então, é
que cresçamos não só em graça, mas no
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo.


Noite
"Feri-vos com queimadura, e com ferrugem, e com
saraiva, em toda a obra das vossas mãos (…)" (Ag
2:17)
Quão destrutiva é a saraiva para as colheitas,
arrancando o precioso grão e lançando-o ao chão!
Quão gratos devemos ser quando o milho é poupado
de tão terrível ruína! Vamos oferecer ao Senhor
ações de graças. Ainda mais a ser temido são estes
misteriosos destruidores: o fungo, o bolor, e o mofo,
pois transformam a espiga em uma massa de
fuligem, ou a tornam podre, ou secam o grão, e tudo
de uma forma tão além de qualquer controle
humano que o agricultor é obrigado a gritar: "Isso é
o dedo de Deus". Diversos pequenos fungos causam
o mal, e se não fosse a bondade de Deus, o
cavaleiro sobre o cavalo preto em breve espalharia a
fome sobre a Terra (Ap 6:5). A infinita Misericórdia
poupa a comida dos homens, mas em vista dos
agentes ativos que estão prontos para destruir a
colheita, sabiamente somos ensinados a orar: "Dá-
nos hoje o pão nosso de cada dia" (Mt 6:11). A
maldição está lá fora; temos necessidade constante
da bênção. Quando o fungo e o bolor vêm, eles são
castigos do céu, e os homens aprendem a ouvir a
vara e Àquele que a ordenou.
Espiritualmente, mofo não é um mal incomum.
Quando nosso trabalho é mais promissor, aparece
esse flagelo. Esperávamos por muitas conversões, e
eis! uma apatia geral, um mundanismo abundante,
uma cruel dureza de coração! Pode não haver
qualquer pecado aparente naqueles em quem
estamos trabalhando, mas há uma deficiência de
sinceridade, e a decisão, infelizmente, desaponta
nossos desejos. Aprendemos com isso a nossa
dependência do Senhor e a necessidade da oração,
para que nenhuma praga caia sobre nosso trabalho.
O orgulho espiritual ou a preguiça, em breve, trarão
sobre nós um terrível mal, e somente o Senhor da
colheita pode removê-los. O mofo pode até mesmo
atacar nossos próprios corações, e murchar nossas
orações e exercícios religiosos. Permita-me, ó
grande Lavrador, evitar uma calamidade tão grave.
Brilhe, abençoado Sol da Justiça, e conduza as
pragas para longe.

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