sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Devocional dia e noite dfia 19/08

19 de Agosto
Manhã
"E ele permanecerá, e apascentará ao povo na força
do Senhor (…)" (Mq 5:4)
O reinado de Cristo em Sua Igreja é a de um pastor-
Rei. Ele tem supremacia, mas é a superioridade de
um sábio e tenro pastor sobre Seu carente e
amoroso rebanho; Ele comanda e recebe obediência,
mas é a obediência voluntária de ovelhas bem
cuidadas, prestada alegremente ao Seu amado
Pastor, cuja voz elas conhecem tão bem. Ele
governa pela força do amor e pela energia da
bondade.
Seu reinado é prático em sua natureza. Diz-se: "Ele
permanecerá, e apascentará". O grande Cabeça da
Igreja está ativamente envolvido na provisão de Seu
povo. Ele não Se assenta no trono à toa, ou segura o
cetro sem governar ou exercer autoridade; não; Ele
permanece e apascenta. A expressão "apascenta", no
original, é análoga, em grego, ao que significa
"pastorear", ou seja, fazer tudo o que é esperado de
um pastor: guiar, vigiar, preservar, restaurar,
supervisionar, bem como alimentar.
Seu reino é contínuo em sua duração. Diz-se: "Ele
permanecerá, e apascentará", e não: "Ele talvez
alimente de vez em quando, e deixará Sua posição";
ou: "Ele um dia concederá um renascimento e,
então, no dia seguinte, deixará Sua Igreja na
esterilidade". Seus olhos nunca dormem e Suas
mãos nunca descansam; Seu coração não cessa de
bater com amor, e Seus ombros nunca estão
cansados de carregar os encargos de Seu povo.
Seu reino é efetivamente poderoso em sua ação.
"Ele apascentará na força do Senhor". Onde quer
que Cristo esteja, Deus está, e tudo o que Cristo faz
é ação do Altíssimo. Oh! é uma alegre verdade
considerar que Aquele que hoje Se levanta para
representar os interesses de Seu povo é o verdadeiro
Deus do verdadeiro Deus, a quem todo joelho se
dobrará (Is 45:23). Felizes somos nós que
pertencemos a um pastor como esse, cuja
humanidade se comunica conosco e cuja divindade
nos protege. Vamos adorar e nos curvar diante dEle
como povo do Seu rebanho.


 

Noite
"Tira-me da rede que para mim esconderam, pois tu
és a minha força" (Sl 31:4)
Nossos inimigos espirituais são da descendência da
serpente; eles procuram nos enredar pela sutileza. A
oração diante de nós supõe a possibilidade do crente
ser apanhado como um pássaro. Tão habilmente o
passarinheiro faz o seu trabalho que os simples são
logo envolvidos pela rede. O texto pede que, mesmo
fora das armadilhas de Satanás, o cativo possa ser
liberto. Esse é um pedido apropriado e que pode ser
concedido; desde entre as garras do leão, e para fora
do ventre do inferno, o amor eterno pode resgatar o
santo. Pode ser necessário algo afiado para salvar a
alma da rede das tentações, ou um forte puxão para
livrar um homem dos laços da maliciosa astúcia, mas
o Senhor é poderoso em todas as emergências, e as
redes mais habilmente colocadas pelo caçador nunca
serão capazes de prender Seus escolhidos. Ai dos
que se valem da astúcia para deitarem as redes;
aqueles que tentam aos outros destruirão a si
mesmos.
"Pois tu és a minha força." Que indizível doçura é
encontrada nessas poucas palavras! Quão alegre
podemos ficar ao nos depararmos com fadigas, e
quão alegremente podemos suportar os sofrimentos
quando lançamos mão da força celestial. O poder
divino rasgará em pedaços todas as maquinações de
nossos inimigos, confundirá suas estratégias, e
frustrará seus truques fraudulentos; é um homem
feliz aquele que tem tal incomparável poder ao seu
lado. Nossa própria força seria de pouca utilidade
quando embaraçada nas redes da astúcia, mas a
força do Senhor está sempre disponível; nós temos
apenas que clamar por ela e a encontremos à mão.
Se, pela fé, dependemos apenas da força do
poderoso Deus de Israel, podemos usar nossa santa
confiança como um apelo em súplica.
"Senhor, eternamente Teu rosto nós buscamos;
Tentado somos, e pobres, e fracos;
Mantenha-nos com corações humildes e mansos,
Não cairemos, não cairemos".

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