quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Devocional dia e noite dia 30/09

Manhã
"Cantai a glória do seu nome; dai glória ao seu
louvor" (Sl 66:2 ACF)
Não é deixado a nossa própria escolha se devemos
ou não louvar a Deus. O louvor ao Senhor é a
obrigação mais devida, e cada cristão, como
destinatário de Sua graça, está compelido a louvar a
Deus no dia a dia. É verdade que não temos uma
instrução impositiva para o louvor diário; não temos
qualquer mandamento que prescreva determinadas
horas de louvor e ação de graças, mas a lei escrita
no coração nos ensina que é certo louvar a Deus, e o
mandado não escrito vem a nós com tanta força
como se tivesse sido gravado em tábuas de pedra ou
nos sido entregue do topo trovejante do Sinai. Sim,
é dever do cristão louvar a Deus. Não é apenas uma
atividade prazerosa, mas uma absoluta obrigação de
sua vida. Não pense você, que está sempre
murmurando, que és inocente a esse respeito, ou
não imagine que possas desobrigar-se com seu Deus
sem cânticos de louvor. Você é obrigado, pelos laços
de Seu amor, a bendizer o Seu nome enquanto você
viver, e o Seu louvor deve estar continuamente em
seus lábios. "A esse povo que formei para mim; o
meu louvor relatarão" (Is 43:21); se você não louvar
a Deus, você não estará produzindo o fruto que Ele,
como lavrador Divino, tem o direito de esperar de
suas mãos. Portanto, não deixe sua harpa pendurada
sobre os salgueiros (Sl 137:2), mas traga-a para
baixo e, com um coração agradecido, se esforce
para louvar seu mais alto louvor. Levante e cante o
Seu louvor. Levante suas notas de agradecimento a
cada amanhecer, e que cada sol poente seja seguido
com seu cântico. Cerque a Terra com seus louvores;
cerque-a com uma atmosfera de melodia, e o
próprio Deus ouvirá do céu, e aceitará o seu cântico.
"Não importa o que aconteça, eu Te amo, e amarei,
E teu louvor cantarei,
Porque és o meu Deus amoroso,
E meu redentor Rei".





Noite "(…) melhor é o cão vivo do que o leão
morto" (Ec 9:4) A vida é uma coisa preciosa, e
mesmo em sua forma mais humilde, é superior à
morte. Essa verdade é eminentemente certa nas
coisas espirituais. É preferível ser o menor no reino
dos céus do que o maior fora dele. O menor grau de
graça é superior ao mais nobre crescimento da
natureza não regenerada. Quando o Espírito Santo
coloca vida divina na alma, há um precioso penhor
que nenhum dos refinamentos da educação pode
igualar-se. O ladrão na cruz excede César em seu
trono; Lázaro, entre os cães, é melhor que Cícero
entre os senadores; o cristão mais ignorante é, aos
olhos de Deus, superior a Platão. A vida é o símbolo
de nobreza no reino das coisas espirituais, e os
homens, sem ela, são apenas espécimes mais
grosseiras ou mais finas do mesmo material sem
vida, necessitando serem vivificados, pois estão
mortos em seus delitos e pecados (Ef 2:5).
Um vívido e amoroso sermão evangélico, embora
iletrado em conteúdo e rude em estilo, é melhor que
o mais fino discurso desprovido de unção e poder.
Um cão vivo é melhor vigia do que o leão morto, e
de mais préstimos ao seu senhor; assim, um pobre
pregador espiritual é infinitamente mais preferível ao
primoroso orador que não tem sabedoria, senão
palavras, sem energia, mas apenas som. Isso é válido
as nossas orações e outros exercícios religiosos; se
estamos vivificados neles pelo Espírito Santo, são
agradáveis a Deus por Jesus Cristo, embora
possamos pensar que sejam coisas inúteis, enquanto
que nossas grandes atividades, onde nosso coração
está ausente, são como leões mortos, meras carniças
aos olhos do Deus vivo. Ó, por gemidos vigorosos,
suspiros vigorosos, e contrições vigorosas, em vez
de músicas sem vida e calmaria morta. É melhor
qualquer coisa do que a morte. Os rosnados do cão
do inferno ao menos nos mantêm acordados, mas a
fé morta e a profissão de fé morta, que maiores
maldições um homem pode ter? Vivifica-nos e
desperta-nos, Senhor!

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