terça-feira, 29 de maio de 2018

meditação diária (cecp) dia 30

A Luz interior dirige-me pra meu bem

35 - Energia Sexual: Como receber mais de sua experiência sexual. - QOPH KAF KAF

35 - Energia Sexual: Como receber mais de sua experiência sexual. - QOPH KAF KAF
O sexo crepita com intensa energia e provoca uma consciência elevada.
Mas não basta ficar ligado, precisamos ter a coragem para também entrar em sintonia. Entrando em sintonia com objetivo espiritual do sexo, estimamos paixão em nossa energia sexual.
Este Nome é a nossa chave de ignição.

REFLEXÂO:
Temos a tendência a ver o sexo como um esporte mecânico, em vez de vê-lo como um ato sagrado da alma que pode trazer prazer duradouro. 
Na Cabala, o cósmico e o erótico estão intimamente entrelaçados.
Existe uma conexão direta entre o vasto universo e nossa vida sexual particular. 
Atração, estimulação, toque, atrito, faíscas e a fusão de duas pessoas no ato de fazer amor, tudo isto tem enormes implicações místicas. 
Um beijo ou uma carteia sensual de namorados contém faíscas da Luz.
Cada vez que um homem e uma mulher se unem amorosamente, nosso mundo físico se conjuga com o Mundo Superior, trazendo Luz para toda a existência. 
Sendo assim, fazer amor é também "fazer Luz"... para o casal que está se abraçando e para o mundo como um todo. 
Esta experiência só pode ser descrita como sexo divino.
A chave para esta unificação é evitar o sexo egoísta.
Os desejos individualistas e o ego impedem uma conexão cósmica, e é neste ponto que a energia sexual começa a diminuir em nossos próprios relacionamentos.
AÇÂO:
Você purifica seus desejos para compartilhar amor e energia com seu parceiro, colocando os anseios dele ou dela na frente dos seus próprios.
Você desperta energia sexual de forma que sua paixão passe ajudar a elevar toda a existência.
Você reabastece a Luz que foi perdida por causa de atividades sexuais egoístas do passado.


MEDITE NESTAS LETRAS E VOCALIZE: Kevák 
AÇÃO: Experimente várias vezes no dia de hoje respirar profundamente e sentir o seu corpo como uma só unidade. Um único bloco interligando intelecto, emoção e físico.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
DENTRO DE VOCÊ MESMO EXISTE A CAPACIDADE PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS.
 
As lições a serem aprendidas nesta vida são muitas; mas não precisamos nos preocupar, pois existe um princípio maravilhoso, segundo o qual “jamais nos serão apresentados problemas que não consigamos solucionar”. Existem muitos problemas difíceis, mas para o sr. A são apresentados problemas que somente ele pode resolver, assim como para o B são apresentados problemas que somente ele consegue solucionar.

Livro: Mensagens

29º Dia do Mês - Exercicio de concentração

29º Dia do Mês
1. Neste dia do mês realize um exercício de concentração generalizante: Reveja todos os
exercícios do primeiro ao vigésimo oitavo dia. Mas você deve absorvê-los em um único
instante. Isto é importante! Segure o caminho percorrido neste mês em um único
momento de percepção. Ao fazê-lo, você envia o seu trabalho a uma análise específica.
Neste dia você criar uma plataforma para o trabalho do próximo mês. Você pode
visualizar tudo que você fez na forma de uma esfera e em seguida, defina essa esfera
em uma linha reta se estende infinitamente cujo ponto de partida representa o mês
seguinte. Este fornece não só uma plataforma para o próximo mês, mas também para a
sua evolução sem fim.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1852142
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 512942180

3. Olhe para o mundo com seus próprios olhos. Olhe para o mundo com todos os seus
sentimentos. Olhe para o mundo com todas as suas células. Olhe para o mundo com
todo o seu corpo e com tudo aquilo com que você pode ver e que você é. Olhe para o
mundo e para si mesmo, olhe para dentro de si mesmo. Olhe para o mundo com o
conhecimento que o mundo é em torno de você, que te envolve. Olhe para a realidade
que lhe concede vida. Olhe para a realidade que lhe concedeu a eternidade e você
verá que onde quer que você olhe, existe apenas esta realidade que lhe concede a
vida e a eternidade.
O Criador desta realidade é Deus. E Deus, que criou esta realidade, criou a vida eterna.
Ele te vê como você se vê e o vê como você não se vê. Ele é o seu Criador. Ele é o seu
Deus.

122 - Louise Hay

122- “Estou livre da dor e totalmente em sintonia com a vida.”

CAPÍTULO 29 - Não fuja

CAPÍTULO 29
Abandonei meu animal quando o percurso ficou intransponível para ele. As incessantes
rajadas de vento continuavam a navalhar meu rosto, mas, diferentemente do que Shakur havia
dito, não eram capazes de me ferir ou enganar. Minhas passadas permaneciam firmes e minha
mente focada. Rezando para não me deparar com nenhuma besta da noite, atravessei a pé o
deserto das Dunas de Vento e, após ultrapassar uma comprida linha cintilante demarcada no
chão de trincas, foi fácil avistar o amontoado de pedras reluzentes, como gigantescos cristais
multicoloridos e brilhantes que se destacavam em meio à planície escura. Talhada nos cristais,
uma colossal escultura dourada se destacava. Dividida ao meio, a parte acima da cintura
assemelhava-se a um homem de fisionomia taciturna, torso musculoso e imponentes asas de
anjos. Sua parte inferior, no entanto, apresentava pernas felinas com escamas que se afilavam
em garras e exibia uma comprida cauda que terminava em um tridente. Seria essa escultura
Chawmin, o famoso portal pentagonal?
Distraída com a incrível visão, minha pulsação deu um salto ao presenciar o surgimento
de dois seres encapuzados de mais de três metros de altura às minhas costas. Camuflados
pelos uivos estridentes do vento, eles caminhavam com passadas lentas e ritmadas, como se
estivessem em um quadro de sonambulismo. Engoli em seco ao identificar o que cada gigante
trazia em seus braços: cadáveres! Como os corpos translúcidos tinham os olhos fechados, não
pude identificar se eram almas de humanos ou zirquinianos. De repente eles pararam sua
caminhada e suas enormes cabeças giraram na minha direção. Por debaixo do capuz de seus
mantos de cor vinho cintilante, deparei-me com olhos opacos e expressões vazias. Graças a
Deus! Eles eram cegos! Um deles abriu a boca e não havia língua, mas apenas dentes
assustadoramente afiados. Prendi a respiração quando eles interromperam o passo
cadenciado e suas narinas desproporcionalmente grandes se dilataram ainda mais. Então,
após um instante interminável de suspense e pavor, eles retomaram seu caminho. Quando os
dois seres se aproximaram de Chawmin, a parte inferior se abriu e uma língua bífida de mais
de cinco metros de comprimento, como um repugnante tapete pulsátil, desenrolou-se com
avidez e chicoteou o ar com violência. No instante seguinte, os gigantes zumbis jogaram três
dos quatro espectros sobre a língua faminta, que os enrolou com rapidez e recuou, fechando a
abertura atrás de si. Um único corpo translúcido foi erguido pelo gigante mais à esquerda e
desapareceu como mágica em suas mãos. Automaticamente os dois seres deram meia-volta e
retornaram ao caminho de onde vieram. Assim que os gigantes desapareceram do meu campo
de visão, dois outros idênticos aos anteriores surgiram com mais espectros em seus braços e
repetiram o processo, em um ir e vir mórbido e interminável.
Estremeci ao compreender perfeitamente o que acontecia bem diante dos meus olhos:
Os gigantes eram os famosos mensageiros interplanos, as criaturas místicas responsáveis
por levar os mortos da segunda e da terceira dimensões para o Plano ou o Vértice. Em seus
braços estavam os resgatados, as almas em forma de cadáveres espectrais que eram
depositadas nas margens das Dunas de Vento por resgatadores zirquinianos.
Respirei fundo e, aproveitando-me de um intervalo entre a saída de dois gigantes e a
chegada de outra dupla, corri como um raio em direção à abertura de Chawmin, a mesma de
onde havia emergido a horrorosa língua bífida. De repente escutei ganidos agudos, olhei para
trás e vi os mensageiros interplanos largarem os espectros no chão e, levitando no ar,
abandonarem o estado robotizado para, em meio a berros pavorosos, voarem com incrível
velocidade em minha direção. Céus! Eles haviam captado a minha presença!
Sem pestanejar, entrei em Chawmin e imediatamente a abertura se fechou atrás de mim.
Demorou alguns segundos até conseguir controlar o tremor em minhas pernas e recuperar o
raciocínio. Levantei a cabeça e fui tomada por grande assombro. Teoricamente eu deveria
estar no Vértice, o lugar assombrado pelo horror, pela tristeza e pelo sofrimento. Então por
que tinha a sensação de que havia algo errado? Pisquei várias vezes até compreender que o
local era surpreendentemente calmo e belo. Uma brisa agradável acariciava meu rosto e a
grama verde e repleta de flores coloridas circundava um lago cujas águas cristalinas refletiam
o cume nevado de uma cordilheira ao fundo. Um caminho de pedrinhas, ladeado por rosas
brancas e amarelas, conduzia para uma minúscula casa feita de tijolos brancos e marrons. Não
tive dúvidas e segui em sua direção. Abri a porta de madeira e meus olhos se contraíram com
a claridade ofuscante, dando-me a sensação de que, por um segundo, o chão havia tremido e
o mundo girado. Pisquei novamente e me certifiquei de que tudo estava no mesmo lugar. De
dentro da casinha emanava uma luz forte e era tudo branco e brilhante. Chão, paredes, teto,
tudo ali cintilava na cor branca. Até mesmo as rosas no vaso eram brancas! Deparei-me com
uma porta espelhada à minha frente. Ela era idêntica à que eu havia entrado. Para onde ela
me levaria?
— Seja bem-vinda, Nina — saudou uma voz agradável atrás de mim. Quando olhei para
baixo meu punhal havia desaparecido. — Isso não será preciso.
— De onde você surgiu? — girei o corpo rapidamente e dei um passo para trás.
— Eu já estava aqui quando entrou. Não percebeu? — indagou com candura um homem
de meia-idade, de pele clara e cabelos brancos. Assim como tudo ao redor, ele vestia um
terno impecavelmente branco e calçava sapatos brancos e lustrosos. Meu punhal dourado se
destacava em sua cintura. Como ele o havia retirado tão rapidamente de mim?
— Quem é você?
Ele apenas sorriu.
— Você parece cansada, filha. Tem fome? Quer beber alguma coisa? — A voz daquele
senhor era inesperadamente familiar, quase íntima. Estremeci.
— Vim me entregar. Mas com uma condição.
O sorriso dele se alargou.
— O que desejar.
Podia jurar que os olhos negros dele, os únicos pontos escuros no ambiente, brilharam
com mais intensidade. Algo se agitou dentro de mim e tive a estranha sensação de que já o
conhecia.
— Preciso de respostas — acelerei em dizer ao perceber que meu corpo respondia de
forma estranha àquele diálogo.
— Pergunte o que quiser. — Ele se aproximou ainda mais. Recuei e esbarrei no vaso,
que vibrou sobre a mesa branca situada no centro do ambiente.
— Por que a maldição não acabou já que eu pude ter um contato mais íntimo com um
zirquiniano? Por que não aconteceu o milagre que todos previram?
— Você é inteligente e isso me deixa orgulhoso, Nina.
— Responda — exigi.
— Acho que Tyron não levaria em conta como “ milagre” algo cuja procedência fosse
minha — disse com suavidade e um sorriso amistoso nos lábios. — Já que você é minha filha.
Abri a boca e meu corpo cambaleou, incerto como a minha voz.
— Dale é o meu pai!
— Ele foi apenas o veículo, Nina.
— Por que insiste em me enganar? Eu vim me entregar, droga! — esbravejei furiosa e,
por alguma razão, achei que internamente ele vibrou com a minha mudança de atitude.
— Não estou te enganando. Esperei por esse momento com tanta intensidade que não o
desperdiçaria por nada. — Seu semblante era de pura satisfação. — Os últimos dezoito anos
demoraram mais a passar que meus milhares de anos. Pareceram uma eternidade — soltou
uma risadinha baixa, como se achasse graça de sua própria piada.
Milhares de anos? Senti o chão das minhas poucas verdades amolecendo e minhas
pernas afundarem dentro dele. Decepção em forma de calafrio espalhava-se por minha pele e
todos os meus pelos eriçaram em sinal de perigo. Não podia ser.
— Quem É Você? — destaquei cada palavra com fúria.
— Eu sou o filho preterido que finalmente terá a sua chance de vingança — ele
respondeu com a voz empostada.
Naquele instante eu a reconheci: era a mesma voz que me chamou no abismo de
Marmon! Meus olhos se arregalaram e tinha certeza absoluta de que minhas pupilas estavam
ultrafinas. Ele pareceu se animar com o pavor em minhas feições.
— Eu sou Malazar, filho de Tyron! E o sangue que corre em suas veias é meu. Eu sou
seu legítimo pai, Nina!
Um buraco negro latejava furiosamente dentro de mim e sugava minhas forças. Tive de
me apoiar na mesa às minhas costas para não cair de joelhos no chão. Meu corpo estremeceu
por inteiro, meu coração desatou a socar o peito com selvageria e minha boca secou.
Malazar?! O temido demônio que habitava o Vértice?!
— Eu não sou sua filha! — grunhi em estado perturbado. — Pouco me importa se meu
maldito pai biológico vendeu a própria alma para poder ter um contato mais íntimo com minha
mãe! Isso não faz de mim sua filha!
Sem diminuir o sorriso no rosto, o homem de cabelos brancos se aproximou ainda mais
e, aproveitando-se de minha confusão mental, levantou meu queixo e me encarou.
— Olhe dentro dos meus olhos, Nina — ordenou com vontade e senti seus dedos
queimando minha pele. — Não reconhece sua herança genética?
Tentei reagir e empurrá-lo para longe, mas, em meio ao meu estado atordoado, depareime
com o que abalaria por definitivo com o último resquício de fé que lutava para se manter
vivo dentro de mim: dentro de suas pupilas negras havia um risco amarelo idêntico ao meu. A
mesma rajada amarela que apenas eu possuía!
— Não... — murmurei sem força.
Ele me soltou e liberou um suspiro de desânimo.
— Como eu possuí a alma dele por algum tempo, vou te mostrar o que pude presenciar
pelos olhos daquele covarde.
Malazar removeu o vaso da mesa, colocou-o no chão e apontou para o tampo branco
que se transformou em uma tela de projeção do passado. Flashes. Pedaços de cenas, como
trailers de filmes, começaram a ser exibidos sobre ele. Um homem bonito fazia um pacto com
Malazar logo após matar uma humana ao tentar possuí-la. Seu desespero em sentir algo
maior gerou-me aflição. Ele parecia um viciado em abstinência da sua droga. As
características físicas em comum não deixaram dúvidas: aquele era Dale, meu pai biológico.
Em seguida presenciei seu encontro com Stela, sua insatisfação quando ela lhe contou sobre a
gravidez, seu desespero quando ela fugiu grávida, sua morte.
— Ele não se suicidou. Você o matou — afirmei.
— Dá no mesmo — deu de ombros.
Pane cerebral. Um curto-circuito de horror me arruinava por dentro e não permitia minha
mente juntar os pontos e compreender os fatos.
— Então... Nunca houve amor entre eles — liberei as palavras que irremediavelmente me
rasgariam por dentro a arruinaram de vez meu espírito atormentado.
— Houve sim. Dale fez isso porque amava as sensações que a sua mãe gerava nele. E
amava a si próprio também, claro! Ele era um zirquiniano extremamente egoísta. Não que eu
ache isso ruim... — Abriu um sorriso diabólico.
Quis cegamente acreditar que meu pai havia feito a loucura de vender a alma porque
nutria um bom sentimento por Stela. Mas não! Eu nunca fui o fruto de um amor impossível
entre duas espécies distintas, mas sim o produto de um desejo doentio e avassalador. Eu era
o vírus da morte, a semente de uma negociação amaldiçoada. Meu mundo girava em um
furacão de dor e decepção, e era transformado em pó pela verdade arrasadora: Eu era a filha
do demônio, o fruto do mal em carne e osso! Estava explicado o porquê da vida infeliz e o
caminho de desgraça e morte que gerei naqueles que ousaram me amar. O fogo da destruição
pulsava em minhas veias. Minha mente acelerada sangrava. Meu coração sangrava. Minha
alma sangrava.
Eu nunca fui o milagre de Zyrk.
Eu era a maldição!
— Mas você não deve enxergar as coisas por este ângulo, Nina — Malazar colocou os
braços para trás e começou a andar em círculos. — Você é o produto de um desejo de
milhares de anos. Espero por essa oportunidade, quero dizer, por você, desde a minha maldita
queda.
— O que quer de mim? — questionei sem ânimo e sem uma gota de medo. Eles se
foram, abandonaram meu espírito juntamente com o que havia restado de bom.
— O que um pai sempre desejaria para a sua cria: glória e poder! — bradou com
entusiasmo.
— Não desejo isso.
Vendo que eu o observava com atenção, Malazar acrescentou rapidamente:
— E seus desejos realizados, claro!
— Meus desejos... — repeti as duas palavras lentamente. — Em troca de?
Ele alargou o sorriso.
— Vejo que estamos começando a nos entender — sibilou satisfeito. — Algo me diz que
você já deve saber.
— Abrir a vertente de saída de Chawmin — concluí.
— Exatamente! — Ele esfregou as mãos com vontade e olhou animado para a porta
oposta àquela que eu havia entrado.
— E o que ganharei com isso?
— Não eliminarei os zirquinianos por quem tem grande estima — disse a última palavra
de um jeito malicioso.
Senti meus músculos se contraírem de imediato e minha pulsação acelerar.
— O que você...? — grunhi. — Está blefando!
— Olhe atrás de você — Malazar passou os dedos pelas grossas sobrancelhas brancas
e, com jeito displicente, apontou para o espelho situado atrás da porta pela qual eu havia
entrado. — Talvez não goste do que verá por detrás desta porta, mas acho importante avisar:
não adiantará berrar. Ninguém do lado de fora será capaz de vê-la ou escutá-la.
Subitamente o espelho ganhou vida, como se fosse prata derretendo, e começou a ficar
transparente. O degradê de cinzas e imagens borradas tomou definição. Num plano abaixo do
nosso, como se a pequena casa em que nos encontrávamos estivesse suspensa no ar,
vislumbrei uma enorme arena circular rodeada por centenas de tochas fincadas no chão de
trincas. Atrás das tochas e fazendo o papel de arquibancada, a arena era envolvida por uma
neblina densa e fantasmagórica, impedindo-me visualizar qualquer coisa além do grande
anfiteatro. Havia cinco pilastras de pedra afastadas entre si e em cada uma delas avistei uma
pessoa amarrada e amordaçada. Meu coração começou a bater forte no peito quando
identifiquei os cinco condenados: John, Samantha, Tom, Shakur e Richard.
— Esse lugar... É a...? — paralisei sob terror.
— Minha adorada catacumba! O dia de hoje entrará para a história de Zyrk. Há centenas
de anos que não recebo oferendas e, de repente, sou agraciado com cinco de uma única vez
e... — E, encarando-me com vontade, acrescentou exultante: — Seis, na verdade. Meu tão
esperado presente!
Abaixei a cabeça, arrasada.
— Guimlel conseguiu escapar, mas Von der Hess e seus interessantes escaravelhos
capturaram esses daí das garras do Grande Conselho logo após você ter fugido. Fiquei louco,
achando que a tinha perdido de vez, mas quando a vi entrar nas Dunas de Vento compreendi
que a sorte finalmente retornara para o meu lado.
— Por que todos eles? — tentei mostrar controle dos nervos, mas minha voz esganiçada
me traiu.
— Por garantia. Os humanos são muito volúveis e você teve uma mãe humana... — deu
de ombros. — Enfim, quis me precaver. Se por acaso você se mostrasse irredutível e algo de
errado acontecesse com o zirquiniano de sua preferência, ainda assim haveria a chance de
uma troca. Sei que também nutre bons sentimentos pelos demais, quero dizer, por todos
menos a zirquiniana. A infeliz estava no grupo na hora errada... Puro azar da loura. Uma pena.
Até que ela é bem atraente...
— Você quer que eu abra Chawmin e em troca os manterá vivos?
— Viu como será fácil nos entendermos?
— Por que não aproveitou para sair daqui assim que abri a porta para entrar?
— Infelizmente não é assim que as coisas funcionam, filha. A vertente deve ser aberta
por dentro para que a profecia se cumpra. Nunca por fora. E tem que ser aberta por você.
— Sei. E o que acontecerá depois que você chegar à terceira dimensão.
Ele repuxou os lábios e arqueou as sobrancelhas.
— Não tenho interesse na terceira dimensão, Nina — esquivou-se.
— Entendo — murmurei. — E o que fará com a segunda?
— Ah! A segunda dimensão... Ela sim! Tão interessante, tão cheia de sentimentos
contraditórios e enlouquecedores, emoções carnais... — Seus olhos negros chegaram a
chamuscar de excitação e Malazar parecia delirar com a ideia. — Vou cuidar bem dela.
Prometo.
— Estamos no Vértice, então?
— Sim.
— E a sua catacumba fica exatamente onde?
— Dentro dele, obviamente! — Pela primeira vez desde que o nosso diálogo começara
ele não parecia satisfeito em me responder.
— Como pode isso se eles ainda estão vivos? — Recordava-me muito bem das almas
que eram largadas na língua bífida. Eram espectros, e não corpos com carne e osso como os
cinco condenados.
— Como eles seriam oferendas se já estivessem mortos, Nina? — questionou com
desdém. — É o único caso em que isso é possível. Os zirquinianos entregam as vítimas aos
mensageiros interplanos que, por sua vez, entram no Vértice e as amarram na catacumba. É o
único dia em que não posso ter acesso à minha catacumba antes do anoitecer — ele estreitou
os olhos e um sorriso ameaçou surgir em seus lábios. — Mas não precisarei esperar dessa
vez já que permanece noite desde ontem. O universo pressente que uma nova era se
aproxima.
Engoli em seco ao ver que ele tinha razão: o fraco sol de Zyrk não havia se levantado.
— Desista. Prefiro morrer a sobreviver sabendo que fui a causadora da destruição das
segunda e terceira dimensões — soltei determinada. Colocaria um fim naquela terrível
maldição. Ela seria aniquilada juntamente a mim.
— Você vai abrir a vertente de saída para mim — destacou cada palavra enquanto girava
o rosto e apontava para a porta à minha frente.
— Não vou! — enfrentei-o e compreendi a grande questão em jogo: eu tinha o livrearbítrio
e, contra ele, mesmo com todo o seu poder, o diabo nada poderia fazer.
— Arrr... Cale-se! — ele bradou alto e segurou meu rosto com violência, suas unhas
perfurando minha pele. Por uma fração de segundo pude enxergar o que estava camuflado por
detrás de seu meticuloso disfarce: um ser de pele deformada, de cor vermelho vivo, boca
enorme e cavidades orbitárias completamente negras. Desvirei o rosto e o iluminado lugar
havia desaparecido e dado espaço a um oceano de sombras, frio e uivos de dor. Meu corpo
tremeu por inteiro e, tomada por pavor e cólera, lancei minhas mãos em direção ao rosto
demoníaco. No instante seguinte, o senhor de aparência bondosa e cabelos brancos
gargalhava e me soltava. — Não há nada de bom que vingue aqui, Nina. Nem mesmo esse
interessante poder em suas lindas mãozinhas. Mas lá fora poderá ser de grande utilidade...
— Eu não vou sair daqui.
— Não abuse da minha paciência, filha — ameaçou.
— Eu não sou sua filha! E eu não vou abrir aquela maldita vertente! — rosnei e dei um
passo para trás. Minha perna esbarrou no vaso de flor que ele havia colocado no chão. Não
pensei duas vezes. Eu o peguei num rompante e, segurando-o com firmeza, lancei-o com força
contra o tampo da mesa. O vaso se quebrou em diversos pontos, estilhaçando-se no ar e se
espatifando no chão. Não me importei com a ardência que se alastrou por minha pele, mas
não soltei o pedaço maior que havia remanescido entre meus dedos.
— Veremos — ele estreitou o olhar e abriu um sorriso frio. — Quero ver quantos
morrerão antes de você mudar de ideia.
— Prefiro me matar a abrir Chawmin! — enfrentei-o apontando a borda cortante da
cerâmica quebrada na direção da minha jugular.
Malazar franziu a testa e repuxou os lábios.
— Se quiser ficar eternamente aqui, vá em frente. Espero que não se canse da minha
companhia.
Perdi o chão e minhas mãos paralisaram no ar. Droga! Suicídio era um bilhete apenas
de entrada para o Vértice!
— Mas, caso não faça a estupidez de se matar e se mantenha irredutível quanto à nossa
troca, morrerá de velhice aqui também — acrescentou com sarcasmo ferino.
— Nunca houve alternativa... — balbuciei aturdida com as terríveis opções.
— Há uma. Você pode escolher ficar com aqueles que estima. Você pode salvá-los. —
Sua voz ficou repentinamente aveludada e falsa. A oferta demoníaca parecia fácil demais,
tentadora demais.
— E com isso acabaria com a vida de milhares? — indaguei mordaz e sem me deixar
enganar. — Não, obrigada.
— Foi você quem pediu — ele deu de ombros, arrumou a lapela do terno impecável e,
sorrindo, apontou para a porta pela qual eu havia entrado. — O show está começando e você
poderá assistir de camarote.
Estremeci ao escutar gritos de pavor. Em seguida, o espelho da porta ficou transparente,
permitindo-me ver o que ocorria na catacumba. Novo grito, agora de dor excruciante, fez-me
congelar por inteira. Eu reconheci a voz: Tom! Tremendo da cabeça aos pés e sem conseguir
me conter no lugar, dei alguns passos em direção à maldita porta. Pelo canto do olho, vi que
Malazar me observava satisfeito e atento.
Não!
O grito ficou agarrado em minha garganta ao entender o que estava acontecendo
naquele exato instante: amarrado pelas cordas, o musculoso Tom soltava berros em meio a
prantos e se debatia violentamente enquanto, de costas para mim, um animal gigantesco e
camuflado por uma névoa escura mordia e arrancava uma de suas pernas. A cena era tão
horrorosa que foi preciso Tom desmaiar para que eu conseguisse escutar os gritos abafados e
de desespero dos demais, em especial os de John.
Um estrondo altíssimo, como de um gigantesco trovão, ressoou em meus tímpanos e o
chão tremeu com violência, fazendo-me desequilibrar. A fera soltou um grunhido alto e se
afastou, interrompendo seu ataque a Tom. O barulho ensurdecedor vinha da espessa névoa
fantasmagórica que envolvia a grande arena. Em seguida, uma forte ventania, como um
tornado, varreu a catacumba e avançou, fazendo vibrar a pequena casa onde eu e Malazar nos
encontrávamos. Por uma fração de segundo, a luz se foi e, como mágica, a neblina que
envolvia a arena se dissipou. Em meio ao oceano de sombras, achei ter visto milhares de
cabeças, uma multidão de pessoas miseráveis bramindo e socando o ar com os braços.
Pisquei os olhos e, quando os reabri, a luz havia retornado ao lugar e uma voz colérica
retumbava ao nosso redor.
— Demônio traiçoeiro! Você não vai matar Richard!
Céus! Era a voz de Guimlel que esbravejava no ar em forma de tornado?!
— Por que não? Não era esse o nosso acordo? Ou achou que poderia me enganar, caro
mago? — Malazar respondeu com descaso.
“Acordo”?
— Foi você quem quebrou nosso pacto! — Havia medo entremeado à voz colérica de
Guimlel. — Richard mal teve a chance de procriar!
— Ah! Esse detalhe... — Malazar parecia se divertir com a aflição de Guimlel. — Mas eu
o salvei e o fiz o guerreiro mais forte de Zyrk.
— Ele já era assim! — Guimlel o interrompeu.
— Já se esqueceu de que, se não fosse por mim, ele não teria sobrevivido ao ataque
mortal de uma das minhas feras? Estava praticamente morto quando você apareceu aqui com
ele ainda menino. Esqueceu-se de que me deu a sua alma em troca da vida dele?
Oh, não!
— Não! Eu troquei a minha alma para que ele vivesse até a maturidade, para que Richard
completasse seu ciclo zirquiniano!
— Mas não me contou nada sobre o fato de Richard vir a ser o procriador daquele que
colocaria um fim às minhas adoráveis criaturas! — esbravejou o demônio. Seus olhos escuros
davam provas de que sua ira crescia. — Você tentou me enganar e eu fingi cair no seu jogo.
Simples assim. Como é mesmo aquele ditado humano? Ladrão que rouba ladrão...
— Demônio maldito!
— Grato pelo elogio — suspirou com a voz restabelecida. — A única variável inesperada
nessa equação era que a híbrida se encantaria justamente por ele. Incrível os desígnios de
Tyron, não? Papai não cansa de me surpreender.
— Se você matar Richard, não ficará com a minha alma!
— Ela já é minha, caro mago. — Malazar soltou uma risada.
— Mas não a entregarei facilmente! — bramiu a voz de Guimlel com novo estrondo,
como se vários trovões retumbassem ao mesmo tempo. — Suas feras malditas não são páreo
para mim e, enquanto tiver forças, não permitirei que nenhuma delas coloque as garras em
Richard!
— Será? — vociferou o diabo erguendo as mãos para cima. Sua pele adquiriu o tom
vermelho vivo, mas apesar de suas feições hostis seus traços humanos não se alteraram. —
Tenho uma surpresinha para você.
Novos berros vindos da catacumba chamaram a minha atenção. Ela não era invadida
apenas por uma, mas por três feras ao mesmo tempo. Para meu desespero, as três sombras
gigantescas, com seus contornos ainda camuflados pela densa névoa escura, passaram pelas
pilastras externas, aproximando-se lentamente do lugar onde Richard se encontrava. A
ventania tomou proporções assustadoras e o chão tornou a tremer. As feras ganiram alto,
nervosas. Em uma língua estranha, Malazar conversava com elas, instruindo-as. Dois animais
bufaram e alteraram sua trajetória, desaparecendo em meio à bruma fantasmagórica,
enquanto um terceiro continuava seu caminho mortal em direção a Richard.
— Não! — gritei apavorada ao ver a sombra da besta maligna crescer a frente de
Richard. Mesmo no plano mais alto onde eu me encontrava, pude ver que Rick não se moveu
e, corajoso como sempre, enfrentou o animal. Vi quando a sombra do monstro se chocou
contra seu corpo e ele se encolheu de dor. Uma nova tempestade de vento envolveu a arena.
A voz de Guimlel chegava fragmentada e suas palavras não faziam sentido. A besta ia matar
Richard!
Sem suportar a dor em meu peito, minhas mãos começaram a suar frio e minha pele a
arder. Olhei para baixo e vi um discreto filete de sangue escorrendo por entre os meus dedos.
Eu não os havia furado com a cerâmica quebrada, mas com os espinhos das rosas!
Esmagada na palma da minha mão, uma minúscula e estranha planta queimou em meus
olhos e coração.
Drahcir!
Minha mente atordoada começou a girar, minha visão embaçou e meus pensamentos me
transportaram para longe dali, para o dia em que Leila me explicou sobre a falsa beleza das
rosas e as virtudes que poderia encontrar oriundas das fontes mais improváveis. “Aguarde os
espinhos dele caírem e terá muito a ganhar.” Como não havia percebido a simples charada?
Drahcir... Era Richard escrito ao contrário!
Leila afirmou que aquelas plantas esquisitas eram guerreiras inatas, que desabrochariam
e floresceriam com a adversidade e que nos presenteariam com a sua própria morte, caso
quiséssemos a sua companhia. E foi exatamente o que aconteceu. Rude e de atitudes
controversas, Richard lutou contra si e contra todos, salvou-me inúmeras vezes e agora morria
por ter me amado.
Era a minha vez de retribuir e ainda me restava o livre-arbítrio. Eu não conseguiria salválo,
como ele havia feito por mim, mas podia ser sua Drahcir e morrer junto a ele e às pessoas
que mais estimava. Suicídio estava fora de questão, mas também não permitiria que o
demônio vencesse, jamais abriria a vertente de saída de Chawmin!
— Acaba de perder tudo, besta maldita! — rosnei e, antes que Malazar pudesse me
impedir, abri a porta pela qual havia entrado e saí como um foguete, despencando em direção
à catacumba.
Pensei que escutaria o berro de ira de Malazar, mas, em seu lugar, uma estrondosa
gargalhada reverberou pelo meu espírito e toda a terceira dimensão.
Oh, não!
O demônio havia me enganado.
O horror estava apenas começando.

Oração do dia 29 Palavras para firmar a união com Deus


Oração do dia 29
Palavras para firmar a união com Deus
Ó ser eterno, eu vivo e respiro envolto em seus braços. Sou sua manifestação; sou um ser manifestado por sua vida; sou sua auto-expressão; sou a personificação de seu amor; sou a concretização de sua sabedoria; sou vida, amor, sabedoria e paz; sou a essência do ser, a quem não pode conferir um nome definido; sou espírito; sou vida eterna; sou existência verdadeira; sou a essência latente em todas as coisas; sou imortal, porque sou a própria vida; sou inadoecível, porque a saúde me é inerente; nunca me aborreço, pois sou a personificação da alegria. Para alcançar a grande auto-afirmação, expulso da minha mente tudo que é negativo. Sou existência real, sou a imagem verdadeira. Nada existe que me atemorize; perigo algum pode se aproximar de mim. Sou um ser real, sou espírito, sou vida. Jamais morrerei, pois vivo com Deus. Deus é onipresente, Senhor, faça com que eu viva o dia de hoje com serenidade e paz. Caso surjam complicações ou contratempos, faça com que eu encontre abrigo no seu templo sagrado. Mantenha-me sob a proteção de sua onipotência. Sou existência verdadeira, sou um ser real. No recôndito de minha alma, reinam a paz e a tranqüilidade. Agradeço-lhe, Deus-Pai. 

meditação odiária (cecp) dia 29

Só emito pensamentos construtivos 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

48 - Unidade: Quando há conflito e a única solução é a união - HE YOD MEM


48 - Unidade: Quando há conflito e a única solução é a união - HE YOD MEM
Em vez de tentar ter razão, devemos reconhecer que existe uma verdade mais elevada: a unidade!
Precisamos buscar a harmonia com nossos oponentes, não por ser o comportamento moralmente correto, mas porque a unidade nos traz Luz espiritual duradouras.
É de nosso próprio interesse.
REFLEXÂO:
Duas pessoas podem ter opiniões opostas e pontos de vista conflitantes, e, no entanto, ambas podem estar certas. 
A inimizade e a mágoa ocorrem quando as pessoas respondem reativamente uma a outra, com intolerância quanto à visão do outro.
A verdadeira espiritualidade desconsidera conceitos vagos de certo e errado. 
Ela aspira por uma verdade mais elevada: a noção de unidade, sensibilidade e tolerância com outros pontos de vista.
De que vale ter razão se o preço é sofrimento e dor? 
O que há de tão terrível em estar errado se as recompensas forem a paz pessoal, a felicidade e o contentamento?
É só o ego que se preocupa em estar certo ou errado.
A única preocupação da alma é a unidade, porque a unidade gera paz e felicidade.
Quando tratamos com dignidade os pontos de vista dos outros - especialmente quando é dolorosamente difícil fazê-lo -, com freqüência descobrimos uma nova idéia que traz bênçãos para nossa própria vida.
Este Nome sagrado deve ser usado quando estamos bloqueando nosso próprio caminho, apegados a opiniões antigas e morrendo de raiva e frustração por causa das idéias e crenças de outras pessoas.
AÇÂO:
Através destas letras, você passa no verdadeiro teste do caráter espiritual: você consegue ver todos os lados do problema com que se prepara. 
Seu foco se concentra na unidade e da alma, e não na divisão e em si mesmo.

MEDITE NESTAS LETRAS E VOCALIZE: Miah

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
PARA OS QUE RIEM ALEGREMENTE, ABRE-SE A PORTA DA SAÚDE E DA FELICIDADE.
 
O sorriso alegre e o sentimento de gratidão produzem sangue puro e sadio. Por mais remédios que alguém tome para estimular a produção de sangue, isso de nada lhe adiantará se ele estiver turvando o sangue com a mente sombria. Muitos doentes não conseguem a cura por essa razão. Deteriorando-se a mente, deteriora-se o corpo; deteriorando-se a mente, deterioram-se os negócios. Diz-se que “a felicidade entra no lar onde soam risos de alegria”. Nenhum método de promover a saúde e a felicidade é melhor do que o sorriso alegre.

28º Dia do Mês - exercícios de concentração

28º Dia do Mês
1. Neste dia do mês fazer o mesmo foco, como no oitavo dia, mas com a seguinte
diferença importante: você tem notado que, possivelmente, com o dia anterior, no dia
27, que na determinação do conteúdo do foco os números 2 e 7 foram adicionados: 2 +
7 = 9. Neste caso, o número 28 é composto por os números 2 e 8. Aqui você multiplicar 2
por 8: 2 x 8 = 16. Deste modo, o 8 é dobrado e por esta razão, o exercício do dia 8 é
repetido.
Esta repetição não deve, no entanto, ser uma cópia exata do trabalho anterior. Você
deve mudar alguma coisa e você primeiramente precisa mudar algo em si mesmo, por
exemplo, na sua perspectiva. Ao fazer o foco de acordo com o método antigo, você
deve encontrar algo de novo nele. Olhá-lo de uma perspectiva diferente. Sua
compreensão e percepção deste exercício deve continuamente ampliar e aprofundar.
Este é um processo criativo. É favorável o seu desenvolvimento.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1854512
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 195814210

3. Veja como você vê o mundo inteiro. Olhe para o Criador e como o Criador o vê e
adquira uma compreensão do que o Criador quer de você. Olhe para seu rosto e você
vai ver onde ele está olhando. Você vai ver que o Criador é também olhar para os
fenômenos distantes do mundo. É sua tarefa para dar sentido a esses fenômenos.
Você deve fazer os fenômenos do mundo, sejam eles quais forem, harmoniosos. Esta é a
sua verdadeira vocação. Você deve dar à luz e criar mundos que sempre será
harmonioso. O Criador já criou o Criador já formado, e sua tarefa é seguir esse caminho
porque você é criado à imagem e forma de Deus, assim como o próprio Criador foi
criado.
O Criador criou a si mesmo, mas ele também criou você. Criar-se e criar todas as outras.
Dê prosperidade geral a todos e você terá o mundo que foi criado para você, para
todos e para o Criador. Criar para o Criador, pois ele criou você. Criar para o Criador,
pois ele criou tudo. E por esta razão sempre criar tudo o que você criar também para o
Criador.

121 - Louise Hay

121- “Mantenho a saúde do meu corpo dando-lhe tudo o que precisa
a todos os níveis.”

CAPÍTULO 28 - Não fuja

CAPÍTULO 28
Um ruído do lado de fora da gruta.
Uma sensação estranha, como um pressentimento ruim, rompeu a aura de plenitude que
me envolvia e me fez despertar. Reabri os olhos e senti meus cabelos sendo acariciados pelos
dedos frios de uma brisa que escorregava pelas brechas da entrada da caverna. A gruta
estava em total silêncio e os animais ainda dormiam. A bolha de luz já havia desaparecido e
nenhuma claridade se insinuava. Ainda não havia amanhecido? Para minha surpresa, meu
corpo experimentava uma sensação de vigor e disposição como se eu tivesse descansado por
vários dias e não apenas por alguns minutos. Regozijei ao sentir uma respiração quente, lenta
e ritmada embrenhar-se pelos meus cabelos e meu corpo nu ser envolvido por braços e
pernas musculosos. Meus lábios se abriram num sorriso involuntário ao perceber que havia
adormecido nos braços do meu amado. Richard, por sua vez, encontrava-se em um sono
profundo e sua fisionomia serena conseguiu me cativar ainda mais. Sua face perfeita era
parcialmente iluminada pela chama da tocha, agora fraca, e ele parecia tão feliz, tão humano e
mais novo. Rick sempre fora tão carrancudo, sério e cheio de responsabilidades, que por
vezes esquecia-me de que ele era muito jovem também. Pensei em passar os dedos em seus
lábios e acariciar as cicatrizes de seu peitoral, mas a sensação ruim me paralisou, afligindome.
Não me permitia aceitar que aqueles seriam nossos últimos instantes juntos. Eu o amava.
Ele me amava. E nós éramos... perfeitamente compatíveis! O milagre havia acontecido! Um
zirquiniano e uma humana, ou melhor, uma híbrida, finalmente colocaram um ponto final na
terrível maldição entre os dois povos e consumaram o ato de amor!
A sensação obstrutiva expandia-se no meu peito, deixando-me inquieta.
Um alerta.
Uma ideia.
Uma última tentativa.
— Que Deus nos ajude, meu amor — balbuciei baixinho.
Sufocando meus sentimentos e prendendo a respiração, retirei os braços de Richard que
repousavam em minha cintura e me afastei lenta e cuidadosamente. Sem fazer barulho,
coloquei o vestido, peguei um punhal em meio as coisas dele, calcei as sandálias e parti. Rick
tinha razão: seria bem mais fácil ir embora sem despedidas.
Novo ruído do lado de fora idêntico ao anterior e que em nada se assemelhava ao de
uma fera da noite. Deparei-me com algo brilhando no céu a vários metros de onde eu estava.
Aquilo era algum tipo de sinalizador?
O brilho desapareceu instantaneamente e a lua reptiliana de Zyrk tornou a ser a única
claridade no céu negro. Ela não dava sinais de que deixaria o posto tão cedo e o sol, da
mesma forma que naquele dia que fugi pela Floresta Fria, parecia não ter vontade de acordar.
Estremeci ao escutar passos acelerados vindo em minha direção. Sem opção de fuga, encolhime
em um amontoado de rochas a alguma distância da gruta principal. A visibilidade era
péssima, mas ainda assim foi impossível não reconhecer a silhueta que surgia de dentro da
penumbra.
— John! O quê...? — indaguei perturbada.
— Nina?! — ele arregalou os olhos e perdeu a cor. — O que você está fazendo aqui
fora?
— O que você está fazendo vindo... de lá? — imprensei-o com fúria. — John, foi você
que...? — apontei para o céu atordoada com a resposta cristalina bem diante dos meus olhos.
Foi ele quem lançou o sinalizador! — Oh, não! Não me diga que...
— Volte para a caverna! — rosnou com a expressão acuada.
John acabava de estraçalhar parte das minhas certezas. Tive de levar a mão à boca e
segurar o arfar de decepção. Não podia ser verdade.
— Você nos traiu — balbuciei em estado de atordoamento.
— Você entendeu tudo errado! Foi para o seu bem... Eu não... — Ele recuou e parou de
me encarar.
— John, o que foi que você fez? — insisti.
— Foi para te proteger. Guimlel me assegurou que vai me ajudar a salvá-la e que...
— Guimlel?! — bufei com ira e sarcasmo. — Guimlel só pensa na tal procriação! Ele me
quer morta e vai me entregar ao Grande Conselho!
— Não é verdade! — ele rebateu nervoso, suas sardas ainda mais rubras do que antes.
— Ele me garantiu que vai me ajudar a fugir com você para a segunda dimensão. Que nos
dará cobertura, e que...
— Ele te enganou, John — soltei arrasada.
— Não é nada disso! — desnorteado, ele andava de um lado para o outro, a dúvida
deformando suas feições. — Você está cega porque aquele maldito resgatador de Thron a
enfeitiçou, mas eu fiz a coisa certa. Eu vou te proteger e você vai sair viva de Zyrk!
— Não vou a lugar algum com você e Guimlel!
— E por que não? — bradou e segurou meu braço com força. — Por causa do Richard?
É por isso que não quer sair de Zyrk?
— John, me solta!
— Que merda, Nina! — Os dedos de John tremeram em minha pele. — Ainda não
percebeu que ele está te enganando desde o início, está te usando em proveito próprio?
— Eu amo Richard e ele me ama.
— Como pode ser tão inocente? — John esbravejou ainda mais enlouquecido. — Ele
nunca te amou!
— Me solta!
— Eu não nego... — abriu um sorriso frio demais para sua face sempre tão acolhedora.
— O que você gera em nossos corpos é enlouquecedor. Que zirquiniano abriria mão disso,
hein? Richard com certeza adora o que você gera nele, mas o que ele realmente ama é o
poder, Nina.
— Não é verdade — encarei-o com fúria e, num rompante, confessei: — Nós
conseguimos!
— Vocês... Vocês o quê?! — John travou no lugar e, com a expressão deformada pelo
espanto, seus dedos me soltaram.
— Você sabe o que eu quis dizer, raios! Nosso contato... Não teria sido possível se nós
não nos amássemos!
John abriu um sorriso sarcástico em meio à fisionomia derrotada.
— Você acha mesmo? — Ele balançava a cabeça. — Pois os rumores que correm por
Zyrk dizem o contrário, Nina. Eles afirmam que Richard está armando uma jogada das
grandes.
— Mentira!
— Por que se ilude? Quando chegar a hora, ele vai te enganar e vai te trocar. — E,
taciturno, completou: — E você sabe que eu não minto.
Sua afirmação fez meu corpo encolher, murchando impotente diante da terrível verdade:
De fato,John nunca havia mentido para mim.
Novo bombardeio.
Estilhaços das minhas certezas sendo atirados violentamente ao ar.
Eu estava caindo, afundando...
O peso da dúvida me impulsionando ainda mais para baixo.
Em quais braços deveria me agarrar? Em quem confiar?
— Droga! — O berro de John me arrancou do terrível torpor. Tive de piscar várias vezes
até compreender o que estava acontecendo: John me empurrava para trás de um grupamento
de pedras. Barulho de cascos de cavalos se aproximando rapidamente. — Corra, Nina!
Esconda-se ali!
Montados em seus cavalos, três homens surgiram lentamente às suas costas e cercaram
John, encurralando-o. Um deles, de porte muito alto, vinha à frente e checava os arredores
com a fisionomia desconfiada.
— Quem são vocês? O que querem? — John não recuou.
— Onde ela está? — questionou o que parecia ser o líder dos três.
— Não sei sobre o que estão falando — John arqueou a sobrancelha e se empertigou no
lugar. Os três homens não pareciam estar para conversa e sacaram suas espadas
imediatamente. John fez o mesmo.
— Fale, resgatador. Último aviso antes que se arrependa.
— Apenas três homens? — John alargou o sorriso.
Os homens avançaram. John eliminou um deles com velocidade incrível e partia para
cima do segundo quando a luta foi interrompida por uma voz grave que ecoava pela planície
acidentada.
— Parem! — Protegido por sua bolha de energia branca, Guimlel surgia como uma
assombração. — Sinto muito pelo inconveniente, John. São tempos estranhos e uma escolta
se faz necessária.
— Guimlel?! — John se virou, num misto de surpresa e alívio.
— Por que demorou tanto a me contatar? Onde ela está?
— Tive contratempos. — A resposta de John saiu seca; a voz, hesitante.
— Como assim? A híbrida não está aqui? — Guimlel fechou a cara.
John pressentiu algo de errado no ar. Não respondeu.
— Ele mente! — soltou um dos homens. — Ele estava discutindo com alguém quando
chegamos. Ouvimos a voz de uma mulher e não era de Samantha!
— O que está me escondendo, John? — Guimlel vasculhava o entorno com olhos de
águia. Prendi a respiração.
— Nada.
— Não me faça ficar nervoso. — Guimlel abaixou a cabeça e começou a esfregar a calva
lustrosa.
— O que você está escondendo de mim, Guimlel? — Foi a vez de John indagá-lo.
Uma gargalhada ao longe.
— O-O quê? Quem mais está aí? Apareça! — John bradou nervoso, mantendo a espada
em punho. Guimlel e os dois homens não se mexeram. Por uma fresta entre as pedras e a
penumbra, detectei uma nova nuvem branca de magia dando proteção a Napoleon e ao
grupamento de homens do Grande Conselho que caminhava em sua direção. — O-O que
Napoleon está fazendo aqui?
— Sinto muito, meu jovem. Mudança de planos. — Guimlel abriu um sorriso frio. — Hoje
é o dia da procriação. Prendam Richard e Samantha. Eliminem a híbrida e os demais!
— Seu canalha! Você me traiu! — John esbravejou como um bicho raivoso e partiu para
cima de Guimlel.
— Ah! Por que os resgatadores sempre preferem pelo pior modo? — Guimlel soltou um
suspiro e suas pupilas ficaram instantaneamente verticais. A espada de John tombou no chão.
John levou as mãos ao pescoço, seus lábios ficaram roxos e ele começou a sufocar bem
diante dos meus olhos. Guimlel elevou os braços, fazendo com que o corpo de John fosse
suspenso no ar, sacudindo-o com violência. Céus! Ele o estava matando! Eu precisava ajudar!
Quando minhas pernas reagiram e me levantei para correr em sua direção, meu corpo foi
puxado com força de volta ao lugar onde estava. Escutei um urro altíssimo, de dor, e todos os
pelos do meu corpo arrepiaram. O corpo de John tombava no chão. Um punhal havia acertado
a mão suspensa do mago e salvara John de seu ataque mortal.
— Não saia daqui, Nina — Richard checava meu estado numa fração de segundo e, num
misto de alívio e ira, ordenou num sussurro antes de correr em disparada.
— Rick?! — atordoado, Guimlel se curvara sobre o próprio abdome e apertava a mão
para estancar o sangue.
Sem perder tempo, Richard partiu para cima de Napoleon e dos soldados do Grande
Conselho. John recuperava sua arma e fazia o mesmo. Meu estômago revirou ao escutar os
ganidos de cólera e tilintar de espadas quando os homens de branco entraram na gruta
principal. A luta era travada naquele exato momento e sabia que ela pouco duraria. Os magos
se valeriam de seus poderes para dar fim àquela rebelião. Eu precisava ajudá-los, mas tinha
ciência de que minha presença só pioraria a situação.
Restava-me uma única saída!
Com a atenção de todos totalmente focada no confronto, corri em direção à gruta onde
havia passado a noite.
— Você terá de ser rápido, amigo! — pedi ao montar no primeiro cavalo que encontrei.
Concentrando todas as forças em meu objetivo maior, saí em disparada dali, cavalgando
acelerada pelas planícies acidentadas, enfrentando todos os perigos da mórbida madrugada
de Zyrk. Uma rajada de vento frio lavou meu rosto com fúria arrasadora. O cavalo perdeu o
equilíbrio, relinchou alto e empinou nas patas traseiras. Seria Guimlel tentando me impedir?
— Ôooo! — tentei acalmar meu animal.
— Ninaaaaaa! Aí não! — escutei o berro de Richard ficando para trás e olhei por cima do
ombro. Ao longe eu o vi se desvencilhar de Guimlel e correr desesperado em minha direção ao
perceber que eu ia para as Dunas de Vento. Pobre Rick! Mal sabia que era exatamente esse o
plano, o atalho para o meu objetivo maior e, provavelmente, o único lugar que ainda não
estaria vigiado por zirquinianos. Talvez aquele fosse, de fato, o meu fim. Talvez não houvesse
volta no caminho que decidi tomar. Mas ali, entre eles, minhas chances seriam nulas de
qualquer maneira.
Eu ia pagar para ver.
Vi a expressão de pavor agigantar-se nos vincos do seu rosto irretocável. Lancei-lhe um
sorriso triste, de despedida, respirei fundo e, dando-lhe as costas, encarei o meu futuro:
Chawmin!
Iria atrás das minhas respostas e enfrentaria meus demônios.
Eu entraria no portal pentagonal!

Oração do dia 28 Palavras para receber a orientação de Deus.


Oração do dia 28
Palavras para receber a orientação de Deus.
Confio na força divina que atua através de mim. Confio na sabedoria que age no meu interior. Esta sabedoria não é minha, mas também não é algo separado de mim. Ela é proveniente de Deus que vive em meu interior. Minha alma está unida a Deus e resplandece. Sou um ser pleno de luz. Meu consciente não percebe isso, mas o ser onisciente está presente em mim. Desejo sinceramente uma orientação a respeito da questão que estou enfrentando. Sei que posso ser atendido. Recebo orientação quanto à melhor medida a tomar. Neste momento, a sabedoria do Universo está colocando a sua criatividade em ação para me orientar. Agradeço a Deus por atender ao meu pedido. Deus escolhe o momento adequado e me ensina o melhor modo de proceder. Agradeço a Deus que se aloja em mim e me orienta sempre. 

meditação diária (cecp) dia 28

Deus age por meu intermédio

domingo, 27 de maio de 2018

49 - Felicidade: Quando você precisa de força para escolher a felicidade - KAF HE KAF


49 - Felicidade: Quando você precisa de força para escolher a felicidade - KAF HE KAF
Existe um velho ditado: tome cuidado com aquilo que você deseja!

REFLEXÂO:
Muitas vezes, confundimos prazer temporário com felicidade duradoura, porque as armadilhas do mundo físico têm grande poder de sedução.
Quando formos capazes de distinguir entre os dois, encontraremos a verdadeira felicidade.
Normalmente o prazer está associado aos desejos egocêntricos, enquanto a felicidade está ligada aos anseios da alma.
Em geral, nossos desejos emergem do lado egoísta de nossa natureza. 
Aquilo que cobiçamos não necessariamente é o que nos trará satisfação duradoura. 
A felicidade se afasta de nós quando perseguimos aquilo que queremos e não aquilo de que precisamos.
Nossos desejos e anseios normalmente trazem infortúnio e desordem, depois que se desgastam os prazeres e gratificações imediatos e iniciais.
Encontramos a verdadeira felicidade quando passamos nossas vidas transcendendo os impulsos originados no ego e perseguimos firmemente aquilo de que nossas almas necessitam para a transformação e a elevação.
Em outras palavras, quando estamos ocupados fazendo o que viemos fazer neste mundo em termos de trabalho espiritual, a cada passo do caminho encontraremos uma plenitude que tem raízes profundas.
AÇÂO:
Você encontra forças para fazer a restrição dos desejos egoístas.
Através deste Nome você esta pedindo por aquilo de que sua alma precisa, e não por aquilo que seu ego quer.
Você passa a valorizar profundamente tudo o que a vida lhe proporciona. 
Isto lhe trás felicidade no sentido mais profundo.