quinta-feira, 24 de maio de 2018

118 - Louise Hay

118- “Amo cada célula do meu corpo.”

CAPÍTULO 26 - Não Fuja

CAPÍTULO 26
Revirei-me na cama improvisada e, ainda com as pálpebras pesadas, dei um salto no
lugar. O silêncio no grande esconderijo era maculado por ruídos que chegavam através da
porta feita de troncos de árvores amarrados. Pisquei com força, adaptando mente e olhos à
penumbra ao redor e fiquei em estado de alerta: eram as vozes de Richard e de Shakur
discutindo em alto tom! Olhei para o lado e não acreditei ao detectar a silhueta da loura em
seu sono profundo. Como ela não havia acordado?
Levantei cuidadosamente, saí pela porta do meu aposento e, caminhando pé ante pé
pelo corredor sinuoso, cheguei à câmara principal da comprida gruta. A julgar pelo silêncio
maculado por roncos esporádicos, todos os demais dormiam tranquilamente e apenas eu
escutava a acalorada discussão. A situação ficou ainda mais suspeita quando vi a entrada
parcialmente aberta. Os dois conversavam do lado de fora da gruta? À noite?!
Disposta a saber o conteúdo daquela conversa, passei sem dificuldades pela entrada e,
guiada pelas vozes dos dois e um fraco feixe de luz, avancei pela escura noite de Zyrk em
direção à caverna onde os animais estavam guardados. Ela ficava a uns duzentos metros da
gruta principal, em uma esquina escarpada do grande paredão rochoso, e sua entrada
também estava parcialmente aberta. Os animais descansavam tranquilamente em um canto
afastado da caverna e pareciam nem notar a presença dos dois. Ao me aproximar, identifiquei
o porquê da claridade: Richard e Shakur estavam envolvidos em uma nuvem branca, como
uma bolha de energia, semelhante àquela que o Grande Conselho nos havia encarcerado.
Shakur criara aquele subterfúgio para poder ter uma conversa em particular com seu
resgatador principal? Era por isso que os demais zirquinianos não os escutavam? Seria eu
imune a tal magia?
Richard tinha a cabeça abaixada enquanto Shakur segurava seu braço. O líder de Thron,
por sua vez, não conseguia camuflar a tensão que o afligia.
— Sei que está me escondendo algo importante. O que é, Rick? — Shakur bramia
nervoso.
— Não há nada! — ele bufou. — Preciso descansar. Não quero encontrar com ninguém
quando partir ao amanhecer.
Apertei os lábios e senti as unhas perfurando a palma da minha mão. Ele ia partir sem se
despedir de mim...
— E não sei por quanto tempo vou conseguir despistar os soldados do Grande Conselho
— continuava ele sem dar muita atenção ao líder.
— Richard, escute-me — Shakur tinha urgência. — Você precisa se acalmar. Não lutará
com o espírito livre conforme lhe ensinei.
— Tenho minhas dúvidas quanto aos seus ensinamentos, Ismael — Rick destacou o
nome e o enfrentou com a expressão modificada, um misto de raiva e decepção.
— Eu sei — murmurou o líder de negro.
— Idolatrei um líder que nunca existiu, uma farsa.
— Tudo ao redor é uma grande farsa, Rick. Você sabe disso melhor do que ninguém.
Além do mais... — O líder cruzou os braços. — Você também tem os seus segredos.
Uma grande farsa? Que segredos?
— Já que o fim se aproxima, diga-me, afinal, por que perde seu tempo precioso comigo?
— Richard indagou sarcástico, um sorriso frio estampado nos lábios.
— Porque, Rick, porque...— Shakur parecia atordoado.
— Nem mesmo você sabe o porquê.
— Você vai se entregar e... não quero que parta com raiva de mim — confessou o líder
com a voz rouca.
Partir? Ele ia... morrer?!
Richard arqueou as sobrancelhas e lhe lançou um sorriso frio.
— Maldição, Rick! Porque você é importante demais para mim!
Richard cambaleou para trás e seus olhos azuis triplicaram de tamanho.
— Você foi o único sucesso da minha existência, Richard! — Shakur arfava e sua voz
falhava. — Você foi o presente que Tyron deixou para mim naquele deserto. O filho que
imaginei em todos os meus sonhos, mas que não pude gerar, Tyron me deu para criar. Se não
fosse por você, eu já teria desistido de tudo há muito tempo.
Senti uma pedra de gelo derreter em meu estômago. Apático, Richard perdeu a cor e o
ar. Um silêncio sepulcral tomou conta do lugar. Podia jurar que o único som presente era o das
batidas frenéticas do meu coração emocionado dentro do peito.
— Fracassei em tudo — Shakur continuava e sua confissão mais parecia um gemido de
dor. — Não sou mais um mago e deixei de ser um guerreiro há muito tempo. Não fui capaz de
manter a família que tanto amava, perdi meu orgulho, meu corpo e minha identidade. — Ele
abriu um sorriso ácido. — E ainda por cima, não pude procriar. Quando matei o verdadeiro
Shakur e tomei seu lugar em Thron, tive de assumir Collin, o filho imprestável dele como se
fosse meu.
— Collin, e-eu não quis...
— Aquele infeliz recebeu o que merecia — Shakur o interrompeu. — Eu já sei de tudo,
Rick.
— Sabe? — O pomo de adão de Richard subia e descia freneticamente.
— Encontrei o corpo de Collin algum tempo depois que você deixou Thron. Eu vi as
marcas e sei que não foi você quem o matou.
Não foi Richard? Agora foi a minha vez de perder a linha do raciocínio.
— Eu só a protegi — Rick balbuciou, cabisbaixo.
— Eu sei. Você tem noção da dimensão do seu ato? Assumir a culpa do assassinato de
Collin para protegê-la? — Shakur segurou os ombros de Richard, obrigando-o a olhar para si.
— Você se condenou ao Vértice para poupar a vida de Nina. Foi ela quem o matou, não você.
Eu. Matei. Collin.
Amordacei o grito de pavor que se alojou em minha garganta e tive de segurar a parede
atrás de mim com força. Estava zonza com os flashes da cena que repentinamente inundavam
minha mente, como um tsunami de lembranças terríveis.
— Ela o matou em defesa própria.
— Eu sei, filho — Shakur assentiu com a voz embargada.
— F-filho?! — Richard levantou a cabeça e as pupilas completamente verticais
comprovavam a emoção que o invadia. — Sabe por quanto tempo eu esperei você dizer essa
palavra? — Ele tentou camuflar um discreto choro, mas a voz subitamente rouca o traía. O
rosto crispado de Richard começou a ficar vermelho. — Tudo que fiz na vida foi para que você
se orgulhasse de mim, gostasse de mim como um filho, mas você nunca demonstrou. O que é
isso agora? Pena porque minha partida se aproxima?
— Pare com isso! Ninguém tem maior orgulho de você do que eu, Richard! Por que acha
que Collin morria de ciúmes de você? Por mais que tentasse disfarçar, todos em Thron
notavam o quanto eu o admirava. As missões mais complexas sempre confiei a você.
— Você nunca confiou em mim! — Rick bufava. — Um pai de verdade não esconde
tantos segredos de seu filho querido.
— Eu estava cego em meu mundo de ódio e mentira, fui tão estúpido! Mas agora minha
vida faz sentido novamente e eu... — Shakur arfava alto, emocionado. — Perdoe-me, filho.
Não podia deixá-lo partir sem que soubesse o quanto sempre o estimei. Você e Pequenina são
tudo que me restou, o meu único tesouro.
Rick repuxou os lábios e começou a balançar a cabeça, visivelmente desorientado.
— Talvez ainda consiga salvar metade do seu “tesouro” — sentenciou com a voz fria. O
azul dentro dos seus olhos cintilou com inesperada fúria.
Eu precisava ir até ele, agradecer a loucura que havia feito por mim ao se condenar ao
Vértice para me proteger. Precisava dizer que o amava e o admirava acima de tudo.
Desobedecendo ao comando de minha razão, caminhei em direção à bolha em que os dois se
encontravam. Eles também não perceberam a minha aproximação. Só então me dei conta de
que eles não eram capazes de enxergar o que ocorria do lado de fora do pequeno escudo de
energia.
— Por que você não faz... aquilo? — Richard indagou com expressão desconfiada. —
Por que não a transporta diretamente para Windston?
— Teria feito há muito tempo, se eu ainda tivesse forças.
— Não entendo.
— A transposição de espaço é um tipo de... — Shakur hesitou e levou as mãos às
têmporas. — É um tipo de magia negra que desenvolvi nesses meus anos de reclusão.
— Então ela...
— Pode me matar! — Shakur afirmou com um rápido movimento de cabeça. — Ela
consome a energia vital de quem a realiza. Minhas forças estão muito debilitadas por ter
transportado vocês dois no espaço e por romper o bloqueio de Von der Hess em Marmon.
Meu espírito não suportaria uma nova tentativa nos próximos dias. Sem contar que...
— Que? — Richard tinha os olhos arregalados. Seu semblante confirmava que aquele
tipo de informação era surpreendente para ele também.
— Nina precisa querer — o líder de Thron soltou um suspiro forte. — Tem que ser um
desejo da alma dela e... Tenho minhas dúvidas se ela realmente deseja voltar para Windston.
— Mas o avô dela está lá.
— Há uma confusão de sentimentos dentro dela, Rick.
— Como assim?
— Pela primeira vez desde a maldição, Tyron voltou a olhar para a nossa raça. Ele está
testando a força de Nina.
— Então tudo não passa de um grande teste? — Richard parecia cada vez mais
desorientado.
— É o que acredito. A pobre garota está sendo levada aos seus limites. Temos que
protegê-la de todas as formas, mas ninguém deve interferir em seus julgamentos e decisões.
Tem que partir dela, entende?
— O livre-arbítrio.
— Exato — confessou. — Mas temo que Nina só expulsará seus demônios quando tiver
as respostas que a atormentaram por toda sua vida.
— Respostas? — Richard perdeu a cor. — Mas ela pode se decepcionar.
— É possível.
— Ela é muito nova e indefesa e...
— Nina tem dezoito anos zirquinianos! Ela não apenas atingiu a maioridade como está
amadurecendo rapidamente — interrompeu o líder, acelerado. — E não acho que seja tão
indefesa assim.
Richard contraiu os olhos e, com a testa lotada de vincos, levou as mãos à cabeça e
virou-se de costas.
— Tudo bem. Vou deixá-lo descansar, filho — Shakur assentiu e ajeitou a máscara, como
se preparando para sair da gruta.
Entrei em pânico. Talvez fosse a última vez que eu veria Richard. Ele tinha que falar
comigo, precisava se despedir de mim. Sem parar para pensar, voei acelerada em direção à
bolha. Estava prestes a socá-la com todas as minhas forças, quando Shakur soltou a frase
que me fez congelar no lugar.
— Nina pode conseguir, Rick. Seu poder não está nos músculos nem em sua mente. Sua
força reside dentro de seu coração. Se ela lhe der ouvidos, talvez ainda haja uma chance para
Zyrk.
Zyrk?! A palavra perdida escapuliu de meus lábios trêmulos e se espatifou no chão.
Como pude me esquecer disso e ser tão egoísta? Não era apenas a minha vida ou a do meu
amor que estavam em jogo, mas a existência de toda a terceira dimensão!
— Ela tem fortes sentimentos por John e, com o tempo... — Rick arranhou a garganta,
subitamente taciturno. Aquele assunto ainda o torturava. — Talvez eles consigam...
— Não diga tolices! O que ela sente por John de Storm é completamente diferente do
que experimenta por você. Até um cego é capaz de ver!
— M-Mas nós não conseguimos, e eu...
— Não venha me explicar o que já sei! — Shakur o interrompeu de forma severa. — Eu
reconheço o maldito sentimento que paira no ar. Fui vítima dele, Richard!
Pobre Shakur! Ninguém melhor do que ele para responder àquela pergunta. Apesar de
ambos serem completamente apaixonados um pelo outro, ele não pôde experimentar um
contato mais íntimo com minha mãe.
— V-Você poderia lhe dar um recado em meu nome? — Richard deixou o orgulho de
lado, mas não teve coragem de encará-lo.
— Me perguntei se você não o faria. — O líder abriu um sorriso amistoso e, por uma
fração de segundo, achei que ele havia olhado para mim pelo canto do olho. Recuei.
— Sou estúpido demais para essas questões que ardem aqui — Rick colocou uma das
mãos sobre o peito que subia e descia com velocidade. — Peça-lhe para não guardar raiva de
mim, que eu não teria forças de fazer o que estou fazendo se ela me implorasse o contrário,
que não suportaria uma nova despedida. Diga a ela que... — Rick murmurava com a testa
lotada de vincos, os olhos opacos, perdidos em algum ponto distante. — Desde o momento
em que eu a vi, ela se tornou a minha vida. Diga-lhe que luto por ela e não por Zyrk, que ela se
tornou a minha dimensão.
— Eu direi, Rick.
— Nós dois sabíamos que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde — confessou com a
voz rouca, a sombra de um sorriso triste deformando sua face irretocável. — Infelizmente foi
bem mais... bem mais cedo do que eu gostaria.
— No final das contas ela entenderá por conta própria, mas o farei, se isso o tranquilizar
— suspirou. — Durma um pouco e, por favor, não faça nenhuma besteira. Existem forças
malignas crescendo neste exato momento. Eu posso sentir — sentenciou e Richard enrijeceu
no lugar. Então Shakur estendeu a mão em um cumprimento de despedida. Richard hesitou
por um instante, mas a aceitou e os dois se abraçaram com vontade.
— Que Tyron esteja com você, filho!
Então a bolha de energia ganhou intensidade e se expandiu até se apagar e
desaparecer. O fogo da verdade me queimou por dentro e se transformou na luz que me
guiaria.
Que idiota eu fui! Agora eu era capaz de enxergar!

Oração do dia 25 Palavras para fazer a melhor escolha.


Oração do dia 25
Palavras para fazer a melhor escolha.
Hoje estou com a sensibilidade especialmente aguçada para captar a suprema Sabedoria de Deus. Portanto, sou capaz de escolher o que é melhor para mim e para os outros. Eu escolho isto (Mentalize o “teor” do seu propósito). Avanço com determinação para atingir este objetivo. Não me intimido diante de pessoas e circunstâncias, pois sei que eu próprio crio a minha situação. Sou dono do meu destino. Sou livre para pensar e agir como quiser. Sinto a força de Deus agindo dentro de mim. Uma força misteriosa flui em meu interior. A minha firme vontade é uma espécie de ímã que atrai tudo que me é necessário. Este ímã atrai as coisas necessárias para mim e jamais me priva delas. Tenho alma destemida. Recebo a revelação da Verdade suprema. Nas minhas obras, demonstro sempre sabedoria vinda do alto. Hoje tenho consciência da minha força infinita. E, com essa força que caracteriza as pessoas repletas de Amor e sabedoria de Deus, desempenho a função que me cabe nesta vida. Eu possuo vontade de vencer. Deus sempre consegue realizar seus propósitos; por isso, consigo alcançar meus objetivos conforme a vontade de Deus. Agradeço a Deus por me conceder coragem e determinação. 

Meditação diária (cecp) dia 25

Expresso profunda simpatia por todos os seres 

24 - Ciúme: Desfazendo o caos resultante de seu ciúme antes que ele se manifeste - KAF HE HET


24 - Ciúme: Desfazendo o caos resultante de seu ciúme antes que ele se manifeste - KAF HE HET
Quando os problemas do mundo pesarem demais nas nossas costas - a pobreza, a fome a doença, o terrorismo e o ódio - nós podemos fazer algo a respeito.
Penetre na raiz subjacente - nosso próprio ciúme.

REFLEXÂO:
A Cabala nos diz que a região elevada do Mundo Superior é estimulada quando nosso próprio mundo é estimulado.
Os conceitos de "acima" e "abaixo" se referem aos aspectos espirituais e físicos do ser humano - o corpo e a alma - e também aos estímulos "superiores" e "inferiores" do cosmos e da Terra.
Tudo está unido, numa única e agitada dança da Criação.
O caos e a discórdia que afligem nossa geração têm sua origem em forças negativas em ebulição nos Mundos Superiores.
Estas forças escuras, por sua vez, têm origem nas ações individuais e coletivas do ser humano.
Elas são o eco de nossos próprios atos destrutivos.
Apesar de termos dificuldades em aceitar este fato, nossas palavras que machucam, olhares ciumentos e pensamentos invejosos têm um efeito negativo cumulativo no plano espiritual, que, por sua vez, gera sofrimento pessoal e global.
Para erradicar a escuridão e o caos da existência humana, devemos extinguir as forças paralelas nos Mundos Superiores através do poder deste Nome.
AÇÂO:
Você ascende ao Mundo Superior para diminuir as forças da escuridão causadas por seus olhares ciumentos e pensamentos invejosos e, desta forma, você diminui a dor e o sofrimento do mundo.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
QUANDO NOS EMPENHAMOS AO MÁXIMO, MANIFESTA-SE A FORÇA DE DEUS.
 
“Estando a mente em conformidade com o caminho da verdadeira dedicação, Deus há de nos proteger, mesmo que não oremos” — com estas palavras, o poeta e aristocrata Michizane Sugawara quis dizer que, quando exteriorizamos toda a força que possuímos, estabelece-se a sintonia perfeita entre a mente de Deus e a nossa mente, e então manifesta-se o misterioso poder de Deus. Deus Se revela de modo que possamos percebê-lo, quando a nossa mente se sintoniza com Ele.

24º Dia do Mês

24º Dia do Mês
1. Neste dia crie a partir da forma humana algum outro objeto, por exemplo, um DVD,
uma caneta, ou de uma planta. Você deve perceber de qual elemento da forma
humana o DVD, por exemplo, é moldado. Observe como você tem que ter uma
compreensão da forma humana, a fim de criar qualquer objeto específico fora dela.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 5184325
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 189543210

3. Você já viu a realidade como ela é. Você veio para a realidade que tem se mostrado
ser realidade.
Olhe para todos os dias, desde o primeiro até o vigésimo quarto, e você vai ver que seu
amor é sem fim. Olhe para o mundo e ver como você está olhando no amor. Olhe para
o sentimento de como criá-lo. Olhe para o sentimento como um ser eterno e que você
veio para amar e para a eternidade. Você sempre amar e fica com ele eternamente. O
Criador - o Deus - criou você como um ser amoroso. Você é uma criação de Deus e que
você ama. O amor é vida e vida é o amor.
Viva o seu amor onde quer que esteja. Dê amor para os lugares que você determinar e,
portanto, predestinar. O amor não se expressar em palavras. O amor não é expresso em
sentimentos. Mas em seus atos de criar - isso é amor.

117 - Louise Hay

117- “Gosto dos alimentos que são os melhores para o meu corpo.”

CAPÍTULO 25 - Não fuja

CAPÍTULO 25
— Ela captou o sinal — adiantou-se Richard para Shakur. Em meio à cavalgada, ele
posicionou seu animal estrategicamente ao lado do nosso. — Dê-me a mercadoria. Irei no seu
lugar.
“Ela”? Sobre o que ele estava falando? Ir aonde?
— Não. Eu que tenho que fazer isso.
— Não se faça de tolo. Se existe alguém que pode “encontrá-la”, esse alguém sou eu.
Além do mais, sua presença aqui é mais importante que a minha. — Richard abriu um sorriso
frio e estendeu a mão em direção ao líder, que hesitou por um instante, mas em seguida lhe
passou uma trouxinha de pano. Reconheci o tecido negro: pertencia à calça comprida de
Shakur e isso explicava por que ela tinha sua barra rasgada. Richard rapidamente guardou o
pequeno embrulho e em momento algum olhou para mim.
— Não é a especialidade dela — murmurou Shakur.
— Tem sugestão melhor?
Shakur balançou a cabeça negativamente.
— Rick, aonde você vai? — indaguei preocupada ao vê-lo fazer uma reverência para o
líder, puxar as rédeas do animal e mudar de direção. — O que você vai fazer?
Ele nada disse e, aproximando-se de mim, acariciou o meu rosto rapidamente. A
expressão séria demais e o mar revolto em seus olhos azuis me fizeram estremecer. Shakur
não o encarou de volta e suspirou forte.
— Rick?! — berrei desorientada com o novo acontecimento, mas ele já havia partido,
galopando feito um louco pelo vale desértico. O grupo diminuiu a marcha e o observou se
afastar sem nada comentar.
Eles já sabiam que isso ia acontecer?! Mas que droga estava acontecendo ali?
— Richard é muito rápido. Vai conseguir. — As palavras de Shakur saíram com
dificuldade.
— Vai conseguir o quê? Aonde ele foi?
— Eu não posso dizer, Pequenina. — Sua expressão ficou mais sombria que o normal. —
Para sua proteção.
— Mas...
— Vai ficar tudo bem. Tenha fé — suspirou e me surpreendeu com a mudança de
assunto: — Acho que sua mãe não poderia ter ficado mais feliz com o lugar que a enterramos,
Nina.
— Por que diz isso? — Minha cabeça estava longe.
— Stela sempre gostou de ficar ao ar livre, adorava passear em dias de ventania —
disse com a voz embargada.
— Tão próximo àquele lugar abarrotado de cadáveres espectrais... — murmurei. — O
que existe naquelas Dunas de Vento?
— Em suas margens é onde depositamos os resgatados, Nina. Ali eles serão conduzidos
para o Vértice ou para o Plano pelos mensageiros interplanos. — O sorriso foi varrido de seus
lábios. — As Dunas de Vento são também o caminho mais curto, e mortal, para o portal
pentagonal.
— Você quer dizer Chawmin?
— Sim.
— Por que “mortal”? — inquiri.
— Porque, à exceção do único mago de Zyrk que controla os elementos do ar, nenhum
zirquiniano saiu vivo das Dunas de Vento até hoje.
Estava explicado o porquê do medo que todos nutriam pelo sombrio lugar.
— Quem é esse mago?
— Guimlel.
— Chegamos! — John interrompia nossa conversa ao avistar uma grande montanha.
Uma cortina de vapor, como uma bruma fantasmagórica, escapava das ranhuras do chão
ao nosso redor. A nuvem de fumaça claustrofóbica era gélida, de odor ruim, e se embrenhava
pelos nossos poros com uma facilidade assustadora. Segurando a respiração, procurei por um
abrigo, mas não vi nada, a não ser um grande paredão rochoso. Os cavalos bufaram e
desaceleraram. Pareciam travar uma batalha com os próprios nervos, assim como nós. John
passava as orientações às pressas. Dois soldados desceram com rapidez dos seus animais,
pegaram um tronco de árvore estrategicamente escondido sob a terra e, utilizando-o como
braço de alavanca, posicionaram-no sob uma rocha de formato ligeiramente triangular. A pedra
rolou para o lado e evidenciou o que estava por detrás: uma gruta. A alguma distância dali, vi
quando os soldados repetiram o processo com outra rocha de formato semelhante, surgindo
mais uma caverna.
— Presente de Wangor! — anunciou John para o grupo cuja expressão aflita foi
imediatamente substituída por uma de alívio.
— Cada reino tem os seus truques para se proteger das bestas da noite, Nina —
explicou-me Shakur em baixo tom enquanto descíamos do nosso cavalo.
— Josef e Ellir, prendam os animais na outra caverna. Nós pernoitaremos nessa aqui —
comandou John. — Na volta tragam lenha para fogueira. Tom, ajude-me com a água e os
mantimentos.
A noite caía rapidamente e novo pavor se agigantava no meu peito. Onde estaria
Richard?
— Entrem! — Samantha acendeu uma tocha e guiou a mim e Shakur para dentro da
gruta. Fiquei assombrada com a descoberta. A abertura estreita disfarçava com perfeição uma
ampla câmara circular. Ela dispunha de uma comprida mesa de madeira feita de troncos de
árvores amarrados e era ladeada por dois bancos compridos do mesmo material. Um pequeno
baú de couro dispunha-se um pouco mais adiante, encostado na única pilastra de pedra
presente. Mais nada. O lugar se prolongava para um labiríntico corredor em zigue-zague cujo
fim não consegui enxergar.
— Lá dentro existem três pequenos aposentos — informou a loura ao me pegar olhando
para o corredor imerso na escuridão. — Fiquem aqui.
Samantha foi até a entrada e conversou algo em particular com Josef e Ellir que
acabavam de chegar. Os dois soldados eram morenos e tinham compleições físicas
semelhantes, altos e magros. Porém um parecia ser bem mais velho que o outro. Ellir foi até o
baú e retirou uma pilha de copos e pratos empoeirados, colocando-os sobre a mesa de
madeira com um baque alto. Shakur pediu licença e, visivelmente abatido, sentou-se no chão,
encostado a uma das paredes situadas mais ao fundo da gruta. Ele mantinha a cabeça baixa,
como em uma postura meditativa.
— Nina, saia daí. Preciso fechar a gruta — avisou John surgindo repentinamente atrás de
mim. Eu estava paralisada na entrada da gruta havia um bom tempo, tentando impedir que os
braços da agonia me envolvessem a ponto de me sufocar. Encontrava-me hipnotizada pelo
tom cinza escuro no céu, alerta real de que o manto da noite de Zyrk estava prestes a nos
encobrir.
— Não — murmurei sem tirar os olhos do horizonte sombrio. Nem sinal de Richard.
Aonde ele tinha ido? Ele corria perigo?
— O que quer dizer? — questionou tenso. — Que não vai entrar enquanto ele não
chegar? É isso?
Senti nova dor na consciência. Pobre John! Era chegado o momento de deixar as coisas
às claras entre nós. Talvez não tivesse outra oportunidade e John não podia ter esperanças,
mesmo que Richard não retornasse. Por mais que adorasse a sua companhia gentil e fosse
maravilhoso o bem-estar de tê-lo sempre por perto, eu não podia ser egoísta a tal ponto. Não
podia fazer isso com ele. Mamãe uma vez me disse que o amor não precisava de explicações.
Ela não podia estar mais certa. Não havia razão que domasse o amor febril que trepidava
dentro do meu peito. Precisei passar por todas as tragédias e perdas para entender que meu
coração não era masoquista, mas sim tão selvagem quanto o par de olhos azuis-turquesa que
o fazia pulsar freneticamente.
— John, eu sinto muito... — baixei a cabeça, juntando coragem para colocar em palavras
o sentimento obstrutivo que crescia em meu peito. Sabia que seria impossível não magoá-lo,
mas desejava do fundo da minha alma que John conseguisse captar o imenso carinho que
nutria por ele. Queria que ele visse dentro dos meus olhos o quanto eu o admirava. — Não
posso deixar isso... entre nós... continuar.
— Você passou por muita coisa em um intervalo de tempo muito curto. Está com a
capacidade de julgamento afetada — ele segurou meus ombros e me obrigou a olhar para ele.
— Eu posso esperar. Eu vou esperar. A gente...
Coloquei um dedo em seus lábios e balancei a cabeça com determinação. Ele perdeu a
cor instantaneamente.
— Simplesmente não posso fazer isso com você — minha voz saiu falhando.
Inspirei com força, os pensamentos subitamente cristalinos atropelando-se uns aos
outros.
— John, você é o cara certo! — acelerei em dizer antes que a coragem me escapasse.
— O rapaz mais honesto, gentil e sensato que encontrei na vida. Olhe para mim. O que você
vê?
— A híbrida mais encantadora do mundo — murmurou em baixo tom.
— Não, John. Eu sou o caos — arfei. — Precisei passar por muita coisa para
compreender que me aceito deste jeito. Não sou e nunca serei como uma garota humana ou
uma zirquiniana. Agora vejo que não trocaria nada e nem gostaria que as coisas tivessem sido
de outra forma. Tive de perder a pessoa que mais me amou na vida para entender que meu
coração bate em um ritmo bem diferente do normal, descompassado e sem lógica —
confessei emocionada e sem perceber que não era minha boca quem desabafava, mas sim a
minha alma. O peso do mundo começava a sair de dentro dela e a felicidade preenchia os
espaços. — John, você é perfeito, mas não é o homem para mim.
— Não!
— É a pura verdade. E acho que, apesar de não querer dar o braço a torcer, no fundo
você sempre desconfiou — lancei-lhe um sorriso triste. — Eu amo a imperfeição. Foi dentro
dela, perdida nas teias da confusão, que eu me encontrei e consegui ser eu mesma pela
primeira vez na vida, sem máscaras, livre.
— Isso é loucura! Você não sabe o que está dizendo! — Sua testa estava deformada de
vincos e sua respiração acelerada.
— Nunca estive tão certa na vida. Eu amo o Richard.
— Você está cega! Não enxerga que Richard está jogando com os seus sentimentos?
Ele está blefando e te conduzindo para a morte!
— Ele salvou minha vida diversas vezes! — rebati num rosnado.
— Porque ele está aguardando o momento certo! Até lá ele precisa te manter viva! Ele
não vale nada!
— Se ele é tão perigoso assim, então por que o aceitou no grupo? — guinchei feroz.
— Porque algo me dizia que você não teria vindo se nós o deixássemos para trás e
porque... Bem — ele retrucou hesitante —, ele é bom de luta e o nosso grupo é pequeno.
Poderia nos ser útil e... Não vem ao caso!
— Mentira! Você está me escondendo alguma coisa — retruquei com fúria e ele
arregalou os olhos.
— Eu não... Nina, eu não quero que tenha raiva de mim — repentinamente ele me
abraçou com um misto de desespero e paixão. Suspirei alto. Pobre John! Tanta coisa ele
havia feito por mim. Meu coração tornou a encolher no peito e, sem perceber, eu retribuía o
abraço com vontade. Eu podia não amá-lo, mas John era especial para mim. — Mesmo que
possa não parecer, tudo que faço é para o seu bem.
— Eu sei, John — arfei com a cabeça afundada em seu peitoral. — Sei que se importa
comigo e é por isso que gostaria que ouvisse com carinho um pedido que vou lhe fazer: dê
uma chance a Samantha. Ela é linda e tem grande estima por você.
— Samantha?! — havia clara surpresa em seu tom de voz.
— É tão óbvio, John. A raiva que ela nutre por mim... Ela gosta muito de você.
Ele apertou-me ainda mais contra seu corpo e senti na pele o tremor que lhe invadia.
— Samantha...? Isso é impossível... E não vem ao caso! — soltou rouco após um tenso
instante em silêncio. — Nina, ao amanhecer... quando...
— Vejam! É Richard! — A voz angelical da loura surgia às nossas costas e nos fez
romper o abraço. Samantha tinha a expressão estranha e seus movimentos pareciam
desencontrados.
Ela havia escutado a nossa conversa? Pouco importava agora porque um sorriso gigante
rasgou meu rosto ao meio ao processar aquela informação. Suando muito, Richard descia
acelerado do seu cavalo e o entregava a Ellir, que sem demora o guardou na caverna
adjacente.
— Rick! — Corri feliz em sua direção, mas ele passou como um foguete por mim. O
rosto frio e a expressão dura me fizeram perder o chão. Que ótimo! Primeiro aquele beijo,
agora ele tinha me visto abraçada a John?
Os homens rolaram a grande rocha e, sem perda de tempo, trancaram a entrada com
uma espessa viga de metal. Então cada um deles se incumbiu de algo: John acendia as tochas
presas aos nichos esculpidos nas paredes de pedra com a ajuda de Samantha, Richard
preparava uma grande fogueira, e Tom, num canto afastado, encarregara-se de descascar
algumas raízes. Resolvi ajudá-lo enquanto dava um tempo para que os nervos de Rick se
acalmassem e a gente pudesse conversar. Tudo havia acontecido tão rapidamente que me dei
conta de que era a primeira vez que falava com Tom desde a nossa fuga pela Floresta Fria.
— Que roubada meti todo mundo, hein? — comecei nosso diálogo sentando ao seu lado
e o ajudando no processo.
Ele abriu seu sorriso simpático e acolhedor.
— Nem me fale. Que estupidez a minha não ter te matado quando tive a oportunidade —
brincou com a faca entre os dedos e estreitou os olhos. — Que tal se eu me redimisse e
fizesse isso agora?
— Perdeu a chance — pisquei.
— Ainda bem — ele alargou o sorriso e abocanhou um pedaço grande de algo que julguei
ser palmito. — Que fome!
— Fiquei muito preocupada com você e com John — confessei por fim.
— Nós também. Quero dizer... — adiantou-se ele mastigando o alimento com vontade. —
Principalmente John.
— Eu sei.
Então o inesperado aconteceu. Tom olhou rapidamente para os lados e me encarou com
vontade. Sua expressão brincalhona desapareceu e suas pupilas vibraram.
— Nina, estão te escondendo algo, quero dizer, eu acredito na lenda e não concordo e...
— disparou ele num sussurro.
— Tudo bem aí? — John indagou alto, vindo com velocidade em nossa direção. Shakur
estava de pé do outro lado da ampla sala e Richard já havia atravessado a metade da
distância que nos separava, o braço no ar exibia um punhal ainda sujo de sangue da luta que
travara em Marmon.
— E-eu, eu... — Tom se encolheu no lugar, sem cor e com os olhos arregalados. Em sua
pressa para me contar o que lhe afligia, não percebeu que tinha sua faca apontada na minha
direção.
Céus! Eles acharam que ele poderia me fazer algum mal? Logo Tom? E qual era o
segredo que ele ia me contar? O que eles escondiam de mim?
— Está tudo bem — assegurei para todas as faces que nos observavam.
— Ótimo! — John respondeu aliviado, fazendo sinal para os demais de que estava tudo
bem. — Tom, acabe de acender as tochas dos aposentos. Deixe isso comigo.
O coitado do Tom obedeceu e, sem demora, afastou-se dali.
— O que houve aqui? — perguntou John assim que a normalidade retornara ao lugar.
— Não houve nada — sepultei o assunto. Jamais colocaria Tom em uma situação ruim.
— Vocês estão vendo fantasmas em todos os lugares!
— Antes fossem fantasmas, Nina — John abriu um sorriso derrotado. — Fantasmas não
poderiam lhe causar nenhum mal.
— Nem Tom! — guinchei baixinho.
— Eu sei, mas... — murmurou ele. — Mas estamos todos muito tensos e coisas
estúpidas são feitas quando nos encontramos assim.
Abaixei a cabeça e tentei rechaçar a todo custo o misto de impotência e preocupação
que insistiam em me torturar. Todos ali corriam risco de vida. E eu sabia que era por minha
causa, para me manter viva.
— Vou descansar — soltou Rick num rompante.
Ele tentou deixar a fisionomia ilegível, mas vi uma veia latejar em seu pescoço. Ele tinha
ciúmes de John. Por um mísero segundo, cheguei a achar que seria melhor assim. Ele seguiria
seu destino, geraria o aguardado descendente de Zyrk e não morreria sufocado nas teias de
uma híbrida. Entretanto, por mais que tentasse encontrar orgulho e lógica dentro das minhas
ações, eu simplesmente fracassava e, no instante seguinte, dava ouvidos a uma voz pulsante
dentro de mim. E ela exigia respostas. Que segredos obscuros Richard escondia de mim que
todos sabiam menos eu? Por que Shakur o protegeu do ataque dos escaravelhos? E, o que
mais me amedrontava: ele tinha que dizer dentro dos meus olhos que Von der Hess estava
mentindo e que ele nunca teve nenhum acordo com Malazar. Precisava me contar a origem
das tão cobiçadas pedras-bloqueio que havia conseguido.
— Você precisa se alimentar, Richard — advertiu Shakur. — Sua energia...
— Estou sem fome — rebateu ele sem lhe dar atenção.
— Eu também — aproveitei a deixa com a intenção de interceptar Richard no caminho.
— Nina, fique — ele pediu com educação, mas sua postura não me enganou. O maxilar
trincado confessava a mentira descarada.
— Rick, nós precisamos conversar.
— Não me sinto bem — desconversou.
— O que está escondendo de mim?
Ele me olhou com vontade, os olhos cintilando com força abrasadora, deu um passo em
minha direção, mas travou no caminho. Angústia? Ciúmes? Sua testa era um grande
emaranhado de raiva, confusão e tristeza. Meu coração desatou a socar o peito com fúria.
— Está tudo bem — murmurou.
— Não está.
— Só estou cansado.
— Você está mentindo! — guinchei e ele estreitou os olhos. Chequei ao redor, mas
ninguém me encarou.
— Não tenho condições para uma conversa agora. Amanhã... — Richard se esquivou e
saiu, dirigindo-se a passos rápidos em direção ao sinuoso corredor que dava para os
aposentos.
Vasculhei os semblantes presentes e só encontrei uma pista: culpa. Tentei engolir e não
encontrei saliva. Todos estavam mentindo para mim? Céus! Que tipo de horror eles estavam
escondendo agora? Não exigi explicações e nem deixei transparecer minha mágoa. Com a
cabeça erguida e sem olhar para trás, caminhei com passos firmes em direção ao meu
aposento. Por um momento havia me esquecido, mas agora era óbvio e cristalino: o jogo de
cartas marcadas ainda estava de pé e uma jogada importante tinha sido efetuada.
A partida estava em seus instantes finais.
E, para a minha desgraça, eu passaria o trunfo para o inimigo.

Oração do dia 24 Palavras para manter a paz espiritual


Oração do dia 24
Palavras para manter a paz espiritual
Sou Espírito. Sou Vida. Deus abrange o meu ser. Nada existe além de Deus, Nenhum infortúnio se abate sobre o ser espiritual. 
Deus conserva em perfeita paz aquele cuja mente está firme nEle - por ter esta convicção, minha mente é perfeita é pacífica. Agradeço a Deus - Pai por me proteger constantemente. 

meditações diárias (cecp) dia 24

A Vontade de Deus é a minha vontade 

quarta-feira, 23 de maio de 2018

64 - Projetando uma Imagem Positiva de Si Mesmo: Revelando o melhor em você - YOD HET MEM


64 - Projetando uma Imagem Positiva de Si Mesmo: Revelando o melhor em você - YOD HET MEM
Com todas as atitudes perniciosas e maus traços de caráter, interessa-nos que as outras pessoas vejam apena o lado bom da nossa alma.
Na linguagem de cinema esta meditação é o “jogo de luz”.

REFLEXÂO:
Revelar nosso lado negativo atrai o mau-olhado. 
Viramos um ímã para o desprezo das pessoas. 
Atraímos seu julgamento para nossas vidas, e esta enorme quantidade de energia destrutiva rapidamente começa a criar o caos!
Quando damos às pessoas motivos para focar nosso lado bom, evitamos suas influências negativas e todos os efeitos colaterais nocivos que elas podem trazer.
Além disso, quando fazemos um esforço para ver além das imperfeições dos outros, ampliamos dez vezes o poder deste Nome.
AÇÂO:
Seu próprio ser é magnificamente iluminado, coberto com o brilho do Criador de forma tal que todos vêem os aspectos positivos e belos do seu ser, e não com a imagem distorcida e escura projetada por ser o ego.

MEDITE NESTAS LETRAS E VOCALIZE: Merrí 
AÇÃO: Ao conectar com este anjo concentre-se em eliminar todas as mágoas que você acumulou durante a sua vida. Para isto basta mudar o ponto de vista e enxergar o que há de mais belo em si e nos outros. 

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
A VERDADEIRA ALEGRIA CONSISTE EM EXPRESSAR O AMOR.
 
Manifeste agora, com coragem, o amor que existe dentro de você. Não basta ter amor no coração; se não o expressar, não poderá sentir alegria. Existem muitas pessoas que, embora tenham amor no coração, não o manifestam plenamente. Por isso, recomendo: “Manifeste mais o amor que existe dentro de você. Assim, sentirá a alegria de viver e sua vida se tornará maravilhosa”.

90 - minutos de sabedoria

PROCURE descobrir o seu caminho na vida.Ninguém é responsável por nosso destino,a não ser nós mesmos. Nós é que temos que descobrir a estrada e segui-la com os nossos próprios pés.Desperte para a vida, para a Verdadeira Vida. E, se deseja a felicidade, lembre-se: você é o único responsável por seu destino. Supere as dificuldades, vença os obstáculos e construa sua vida.

23º Dia do Mês - exercicios de concentração

23º Dia do Mês
1. No dia 23 foque no desenvolvimento de todos os elementos da realidade que
pertencem à realização das tarefas de Deus.

2. Dígitos para Concentração
* Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 8154574
* Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 581974321

3. Olhe para o mundo. O que precisa ser feito para isso? Olhe para os seus afazeres
diários, olhe os seus sentimentos e contemple-os. Veja como os seus sentimentos estão
ligados a eventos. Por que você olha para o futuro, por que você sente de uma certa
maneira, porque é a sua vida é de uma maneira e não outra? Veja porque a palavra
"diferente" não pode existir no momento presente... Porque o mundo é unificado e
múltiplo em sua unidade. Veja porque a palavra "unificada" significa múltiplo.
Observe a natureza dos acontecimentos em seus assuntos concretos. Olhe para esses
eventos de todos os lados, Olhe para seu corpo e restaure-o em um momento espiritual.
Olhe para a sua consciência e faça-a em uma que responde a todas suas perguntas.
Olhe para sua alma e perceba que tudo já é há muito tempo aqui.

116 - Louise Hay

116- “Sei perdoar, sou amoroso, bom e gentil, e sei que a vida  me ama.”