sábado, 14 de setembro de 2024

Devocional dia e noite dia 14/09

14 de Setembro
Manhã "(…) havia também com ele outros
barquinhos" (Mc 4:36) Jesus era o Monarca do mar
naquela noite, e Sua presença preservava todo o
comboio. É bom navegar com Jesus, mesmo que
seja em um barquinho. Quando navegamos na
companhia de Cristo, não podemos ter a certeza de
bom tempo, pois grandes tempestades podem
arremeter contra o barco que leva o próprio Senhor,
assim como não devemos esperar encontrar um mar
menos turbulento ao redor de nosso pequeno barco.
Se formos com Jesus, devemos nos contentar em
viajar como Ele viaja, e quando as ondas são duras
com Ele, serão também conosco. É através da
tempestade que chegaremos à terra, tal como Ele fez
antes de nós.
Quando a tempestade varreu o mar da Galiléia,
todos os rostos se assustaram, e todos os corações
temiam o naufrágio. Quando toda a ajuda foi inútil,
o Salvador adormecido Se levantou e, com uma
palavra, transformou o tumulto da tempestade em
um profundo silêncio de tranquilidade; então, os
barquinhos seguiram descansados, assim como
aquele que levou o Senhor. Jesus é a estrela do mar;
apesar de haver tristeza sobre o mar, quando Jesus
está nele, há também alegria. Que os nossos
corações façam de Jesus sua âncora, seu leme, seu
farol, seu barco salva-vidas, e seu porto. Sua Igreja é
o navio Almirante; vamos nos ocupar com seu
navegar e encorajar seus oficiais com nossa
presença. Ele próprio é o que lidera; sigamos sempre
em Seu rastro, percebendo Seus sinais, orientando-
nos por Seu mapa, nunca temendo enquanto Ele
estiver liderando. Nenhum navio no comboio irá
naufragar; o grande Comodoro vai orientar cada
barco em segurança ao porto desejado. Pela fé,
iremos desamarrar nossos cabos para mais outro dia
de cruzeiro e navegar com Jesus em um mar de
tribulação. Ventos e ondas não irão nos poupar, mas
todos eles Lhe obedecem; por isso, quaisquer que
sejam as rajadas que ocorram no exterior, a fé
sentirá uma abençoada calma interiormente. Ele está
sempre no centro da tempestade; alegremo-nos
nEle. Sua embarcação chegou ao porto, e assim será
a nossa.


Noite
"Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não
encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas
transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu
pecado" (Sl 32:5)
A dor de Davi pelo pecado era amarga; seus efeitos
eram visíveis em seu exterior; "envelheceram os
meus ossos" (Sl 32:3), "o meu humor se tornou em
sequidão de estio" (Sl 32:4). Nenhum remédio ele
poderia encontrar até que fizesse uma confissão
completa diante do trono da graça celestial. Ele nos
diz que, por algum tempo, manteve silêncio, e seu
coração tornou-se mais e mais cheio de dor; como
um lago entre as montanhas, cuja saída está
bloqueada, sua alma transbordava com torrentes de
tristeza. Ele forjou desculpas; ele se esforçou para
desviar seus pensamentos, porém tudo foi sem
propósito; como uma ferida inflamada, sua angústia
se acumulava, e, por não usar a lanceta da confissão,
seu espírito estava cheio de tormento e não
encontrava descanso. Ao chegar nesse estado, ele
deveria retornar ao seu Deus, em humilde
penitência, ou morrer; então, ele se apressou ao
propiciatório e desenrolou o livro de suas
iniquidades diante dAquele que tudo vê,
reconhecendo toda a maldade dos seus caminhos na
linguagem lida no quinquagésimo primeiro Salmo,
como também em outros Salmos penitenciais.
Tendo feito isso, um trabalho tão simples e, ao
mesmo tempo, tão difícil ao orgulho, ele
imediatamente recebeu o símbolo do perdão divino;
os ossos que haviam sido quebrados foram feitos
alegres (Sl 51:8), e ele saiu do seu aposento
cantando ser bem-aventurado o homem cuja
transgressão é perdoada (Sl 32:1). Veja o valor de
uma confissão de pecado forjada na graça! Ela deve
ser valorizada acima de todo preço, pois em todos os
casos em que há uma genuína e graciosa confissão,
a misericórdia é concedida livremente, não porque o
arrependimento e a confissão merecem misericórdia,
mas por amor de Cristo. Bendito seja Deus, pois
sempre há cura para o coração quebrantado; a fonte
está sempre fluindo para nos purificar de nossos
pecados. Verdadeiramente, Senhor, és um Deus
"pronto para perdoar" (Ne 9:17)! Portanto,
reconheçamos as nossas iniquidades.

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