segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Devocional dia e noite dia 05/02

05 de fevereiro
Manhã "(…) o Pai enviou seu Filho para Salvador
do mundo" (1Jo 4:14)
É um maravilhoso pensamento que Jesus Cristo não
tenha vindo sem a permissão, autoridade,
consentimento e assistência do Pai. Ele foi enviado
pelo Pai para que pudesse ser o Salvador dos
homens. Nós estamos muito propensos a esquecer
isso; enquanto há distinções quanto às pessoas da
Trindade, não há distinções de honra. Nós também
frequentemente atribuímos a honra da nossa
salvação, ou pelo menos as profundezas de sua
benevolência, mais a Jesus Cristo do que ao Pai.
Esse é um grande erro. Se Jesus veio, acaso não foi
Seu Pai que O enviou? Se Jesus falou
maravilhosamente, não foi porventura Seu Pai que
derramou graça em Seus lábios para que pudesse ser
um sacerdote capaz de uma nova aliança? Aquele
que conhece o Pai, o Filho, e o Espírito Santo como
deveria conhecê-Los, nunca coloca um antes do
outro em seu amor; ele Os vê em Belém, no
Getsêmani, e no Calvário, todos igualmente
envolvidos na obra da salvação. Ó cristão, colocas a
tua confiança no Homem Cristo Jesus? Porventura
colocaste tua confiança unicamente nEle? Estás
unido a Ele? Então, acredite que estás unido ao
Deus dos céu. Desde que sejas irmão do Homem
Cristo Jesus, e mantenhas íntima comunhão com
Ele, estás ligado com Deus, o Eterno, e o Ancião de
dias (Dn 7:9) é teu Pai e teu amigo. Acaso
consideraste alguma vez o profundo amor no
coração de Jeová quando Deus, o Pai, enviou Seu
Filho para a grande obra de misericórdia? Se não,
seja esse o teu dia de meditação. O Pai O enviou!
Contemple esse assunto. Pense em como Jesus
opera aquilo que o Pai deseja. Nas feridas do
agonizante Salvador, vemos o amor do grande EU
SOU. Deixe que cada pensamento sobre Jesus esteja
também conectado com o Eterno, o sempre-
abençoado Deus, pois "ao Senhor agradou moê-lo,
fazendo-o enfermar" (Is 53:10).


Noite "Naquele tempo, respondendo Jesus (…)"
(Mt 11:25) Esta é uma maneira singular de começar
um verso: "Naquele tempo, respondendo Jesus". Se
você olhar o contexto, perceberá que nenhuma
pessoa tinha Lhe feito uma pergunta ou que Ele
estivesse conversando com alguém. No entanto, está
escrito: "Naquele tempo, respondendo Jesus, disse:
Graças te dou, ó Pai". Quando um homem
responde, ele responde à pessoa com quem estava
falando. Quem, então, tinha falado com Cristo? Seu
Pai. No entanto, não há qualquer registro desse fato;
isso nos ensina que Jesus tinha uma comunhão
constante com o Pai; Deus falava em Seu coração
tantas vezes, e de modo tão contínuo, que essa não
era uma circunstância singular o suficiente para que
fosse registrada. Era o hábito e a vida de Jesus falar
com Deus. Assim como Jesus foi neste mundo,
devemos nós ser; vamos, portanto, aprender a lição
que essa simples afirmação sobre Ele nos ensina.
Que possamos também ter silenciosa comunhão
com o Pai, para que possamos responder a Ele
muitas vezes e, embora o mundo não saiba com
quem falamos, responderemos a essa voz oculta,
inaudível a qualquer outro ouvido, que o nosso
próprio ouvido, aberto pelo Espírito de Deus,
reconhece com alegria. Deus nos falou; vamos
respondê-Lo, seja para confirmar que Ele é
verdadeiro e fiel a Sua promessa, ou para confessar
o pecado que o Espírito de Deus nos convenceu, ou
reconhecer a misericórdia que a providência de
Deus concedeu, ou para expressar concordância
com as grandes verdades que Deus-Espírito Santo
abriu a nossa compreensão. Que privilégio é a
íntima comunhão com o Pai de nosso espírito! É um
segredo escondido do mundo, uma alegria que até
mesmo o amigo mais próximo não se intromete. Se
quisermos ouvir os sussurros do Deus de amor,
nossos ouvidos devem estar purificados e
preparados para ouvir a Sua voz. Esta noite, que o
nosso coração esteja em um tal estado que, quando
Deus falar conosco, nós, assim como Jesus,
possamos estar preparados para imediatamente Lhe
responder.

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