domingo, 11 de fevereiro de 2024

Devocional dia e noit dia 11/02

11 de fevereiro
Manhã "(…) e reconheceram que eles haviam
estado com Jesus" (At 4:13)
Um cristão deve ser uma semelhança evidente de
Jesus Cristo. Você leu a vida de Cristo, linda e
eloquentemente escrita, mas a melhor atividade de
Cristo é Sua biografia viva, escrita nas palavras e
ações de Seu povo. Se nós formos o que
professamos ser, e o que devemos ser, seremos
imagens de Cristo; sim, essa evidente semelhança de
Cristo que não apenas faz com que o mundo, ao nos
olhar por um breve período, possa dizer: "Bem,
parece um pouco com Ele", mas, ao observar nossa
natureza, exclame: "Ele esteve com Jesus; ele foi
ensinado por Ele; ele é como Ele; ele compreendeu
o ensino do Santo Homem de Nazaré, e exercita-o
em sua vida e ações do dia a dia". Um cristão deve
ser como Cristo em Sua ousadia. Nunca se
envergonhe de sua religião; sua profissão de fé
nunca lhe desonrará; por isso, cuidado para você
nunca desonrá-la. Seja como Jesus, valente para o
Seu Deus. Imite-O em Seu espírito amoroso; pense
amavelmente, fale amavelmente e aja amavelmente,
e os homens dirão de você: "Ele esteve com Jesus".
Imite Jesus em Sua santidade. Porventura foi Ele
zeloso pelo Seu Mestre? Portanto, seja você
também; sempre faça o bem. Não deixe o tempo ser
desperdiçado: ele é muito precioso. Acaso Ele negou
a Si próprio, nunca buscando Seu próprio interesse?
Seja igual. Era Ele reverente? Seja você fervoroso
em suas orações. Teve Ele deferência à vontade de
Seu Pai? Então, submeta-se a Ele. Foi Ele paciente?
Então, aprenda a perseverar. E, acima de tudo,
como maior semelhança a Jesus, tente perdoar seus
inimigos como Ele fez, e deixe que estas sublimes
palavras de seu Mestre, "Pai, perdoa-lhes, porque
não sabem o que fazem" (Lc 23:34), sempre
badalem aos seus ouvidos. Perdoe como você espera
ser perdoado. Amontoarás brasas de fogo sobre a
cabeça de seu adversário por sua bondade para com
ele. Bem pelo mal, lembre-se, é ser semelhante a
Deus. Seja assim, portanto, em todas as formas e
por todos os meios; viva de modo a que todos
possam dizer de você: "Ele esteve com Jesus".


Noite "(…) que deixaste o teu primeiro amor" (Ap
2:4) Sempre a ser lembrado são os melhores e mais
brilhantes momentos, quando, pela primeira vez,
vimos o Senhor, perdemos o nosso fardo,
recebemos o pacto da promessa, regozijamos na
completa salvação, e fomos pelo nosso caminho em
paz. Era primavera na alma; o inverno havia
passado; os murmúrios dos trovões de Sinai foram
se acalmando; os brilhos de seus raios não foram
mais percebidos; Deus foi contemplado como
reconciliador; a lei não prenunciava vingança, a
justiça não exigia qualquer punição. Em seguida, as
flores apareceram em nosso coração; esperança,
amor, paz e paciência brotaram do gramado; o
jacinto do arrependimento, o copo-de-leite da
santidade, o açafrão de excelente fé, o narciso do
primeiro amor; todos enfeitaram o jardim da alma.
O tempo do canto dos pássaros estava chegando, e
nos regozijamos com ações de graça; nós exaltamos
o santo nome do nosso misericordioso Deus, e nossa
decisão foi: "Senhor, eu sou Teu, todo Teu; tudo o
que sou, e tudo o que tenho, gostaria de dedicar a
Ti. Tu me compraste com Teu sangue; deixe-me
despender e ser gasto em Teu serviço. Na vida e na
morte, deixe-me ser consagrado a Ti". Como temos
mantido essa decisão? Porventura nosso amor
esponsal, ardente com uma chama sagrada de
devoção para Jesus, é o mesmo agora? Pode Jesus
bem nos dizer: "Tenho porém, contra ti que deixaste
o teu primeiro amor" (Ap 2:4)? Ai de mim! É senão
pouco o que fizemos para a glória de nosso Mestre.
Nosso inverno durou demasiado tempo. Estamos
frios como o gelo quando deveríamos sentir um
ardente verão e florescer com flores sagradas. Nós
damos a Deus migalhas quando Ele merece tudo, ou
melhor, merece o sangue de nosso coração para o
serviço de Sua igreja e de Sua verdade. Mas vamos
continuar assim? Ó Senhor, depois de tão ricamente
nos ter abençoado, porventura seremos ingratos e
nos tornaremos indiferentes a Tua causa e obra? Ó,
desperta-nos para que possamos voltar ao nosso
primeiro amor e fazer as nossas primeiras obras!
Envia-nos uma agradável primavera, ó Sol da
Justiça.

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