sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Devocional dia e noite dia 02/12

02 de dezembro
Manhã "Tu és toda formosa, meu amor(…)" (Ct
4:7)
A admiração do Senhor por Sua Igreja é magnífica,
assim como é radiante a descrição de sua beleza. Ela
não é apenas formosa, porém "toda formosa". O
Senhor a vê em Si mesmo, lavada em Seu sangue
expiatório, vestida em Sua justiça meritória, cheia de
graciosidade e beleza. E isso não é à toa, uma vez
que é a Sua própria excelência perfeita que Ele
admira, pois a santidade, a glória e a perfeição de
Sua Igreja provêm de Suas próprias vestes gloriosas
que envolvem Sua bem-amada esposa. Ela não é
simplesmente pura, mas terminantemente
encantadora e justa! Ela tem dignidade real! As
deformidades ocasionadas pelo pecado serão
removidas. Mais ainda: a Igreja adquire, através de
Seu Senhor, uma louvável justiça, em que uma
beleza real lhe é conferida. Os crentes possuem a
segura e confiante justiça dada a eles quando se
tornam "agradáveis a si no Amado" (Ef 1:6).
Tampouco a Igreja é apenas amada, porém
extremamente amada. O Senhor a distingue como a
"mais formosa entre as mulheres" (Ct 1:8). Ela
possui uma tão grande excelência que não pode ser
comparada nem mesmo com toda a nobreza e
realeza do mundo. Se Jesus pudesse trocar Sua
noiva eleita por todas as rainhas e imperatrizes da
Terra, ou, até mesmo, pelos anjos no céu, Ele não o
faria, pois Ele coloca Sua Igreja acima de tudo,
como "a mais formosa entre as mulheres". Assim
como a lua, o brilho da Igreja ofusca as estrelas, e
essa não é uma opinião que Jesus tenha receio de
expressar, uma vez que Ele chama todos os homens
a ouvirem tal opinião. O Senhor exclama um "eis"
antes de afirmar uma especial nota de exclamação,
convidando e prendendo a atenção de todos: "Eis
que és formosa, meu amor, eis que és formosa" (Ct
4:1). O conceito que o Senhor tem sobre Sua Igreja
é divulgado a todos no momento presente, e
também o será diante do Seu trono de glória, onde
reconhecerá essa verdade perante a congregação
universal. "Vinde, benditos de meu Pai" (Mt 25:34)
será Sua afirmação solene a respeito da graciosidade
de Seus eleitos.


Noite "(…) eis que tudo era vaidade" (Ec 1:14)
Nada pode satisfazer plenamente o ser humano a
não ser o Senhor e o Seu amor. Alguns santos
tentaram ancorar em outros ancoradouros, mas
foram expulsos de tais funestos refúgios. Salomão, o
mais sábio dos homens, pôde experimentar em
nosso lugar, e fez por nós tudo aquilo que não
devemos nos atrever a fazer para nós mesmos. Aqui
está o seu testemunho em suas próprias palavras: "E
fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os
que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou
também comigo a minha sabedoria. E tudo quanto
desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem
privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu
coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta
foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei
eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos,
como também para o trabalho que eu, trabalhando,
tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de
espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do
sol" (Ec 2:9-11). "Vaidade de vaidades! Tudo é
vaidade" (Ec 1:2). O quê! Era tudo vaidade? Ó
benevolente monarca, não há nada em toda a tua
riqueza? Nada nesse vasto domínio que se estende
desde o rio até o mar? Nada nos gloriosos palácios
de Tadmor? Nada na casa do bosque do Líbano?
Em toda a tua música e dança, vinho e luxúria, não
há nada? "Nada", diz ele, "mas aflição de espírito".
Esse foi seu veredicto após ter andado por todo o
caminho dos prazeres. Abraçar nosso Senhor Jesus,
permanecer em Seu amor e estar em união plena
com Ele, isso é tudo. Caro leitor, você não precisa
tentar outras formas de vida a fim de ver se elas
serão melhores do que a vida cristã. Se você
percorrer todo o mundo, você não verá pontos
turísticos mais belos do que a vista do rosto do
nosso Salvador. Você pode ter todas as comodidades
da vida, mas se você perder o seu Salvador, você
será um miserável. Se você ganhar a Cristo, você
poderia definhar numa masmorra, pois encontrará,
ainda assim, um paraíso. Poderia viver na
obscuridade, mas ainda estaria satisfeito com prazer,
e cheio da bondade do Senhor.

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