segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Devocional dia e noite dia 19/12

19 de dezembro
Manhã
"A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede
toda a determinação" (Pv 16:33)
Se a determinação da sorte é do Senhor, quem,
então, ordena toda a nossa vida? Se o simples lançar
de uma sorte é guiado por Ele, quanto mais os
acontecimentos de toda a nossa vida, especialmente
quando nos é dito por nosso amado Salvador: "E até
mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos
contados; nenhum pardal cairá em terra sem a
vontade de vosso Pai" (Mt 10:30). Isso trará uma
sagrada calma a sua mente, caro amigo, se você
puder sempre se lembrar disso. Também aliviará sua
mente da ansiedade, permitindo que você seja mais
capaz de caminhar com paciência, calma e alegria,
como deve um cristão. Quando um homem está
ansioso, ele não pode orar com fé; quando ele está
preocupado com o mundo, ele não pode servir a seu
Mestre, pois seus pensamentos estão servindo a si
mesmo. Se você "buscar primeiro o reino de Deus e
a sua justiça" (Mt 6:33), todas as coisas, então, lhe
serão acrescentadas. Você está interferindo nas
coisas de Cristo, e negligenciando as suas próprias,
quando você se preocupa com a sua sorte e
circunstâncias. Você tem tentado "realizar" o
trabalho, e esquecido de obedecer. Seja sábio e
obedeça, e deixe Cristo cuidar do "realizar". Venha e
avalie o armazém de seu Pai, e pergunte a si mesmo
se Ele deixará você faminto, uma vez que o Senhor
colocou tão grande abundância em Seu celeiro. Olhe
para o coração de misericórdia do Senhor e veja se
Ele pode, de alguma forma, ser cruel! Olhe para Sua
sabedoria inescrutável, e veja se, de alguma forma,
ela pode falhar. Mas, acima de tudo, olhe para Jesus
Cristo, o seu intercessor, e pergunte a si mesmo,
enquanto Ele intercede por você: pode o seu Pai
tratar-lhe sem misericórdia? Se o Senhor Se lembra
até mesmo dos pardais, Ele esqueceria de qualquer
um de Seus pobres filhos? "Lança o teu cuidado
sobre o Senhor, e ele te susterá; não permitirá jamais
que o justo seja abalado" (Sl 55:22).
"Minha alma, descanse feliz na tua humildade,
Não espere nem deseje admiração ou pomposidade;
Que a Vontade Divina,
Seja a tua glória e a tua riqueza".


Noite "(…) o mar já não existe" (Ap 21:1)
Dificilmente poderemos nos regozijar com a ideia de
perder o glorioso oceano. Os novos céus e a nova
terra não são belos a nossa imaginação se, de fato,
literalmente, não houver o grande e majestoso mar,
com sua ondas brilhantes e seu litoral cheio de
conchas. Então, não deverá o texto ser lido como
uma metáfora, tingida pelo conceito que tinha o mar
em tempos antigos? Um mundo físico, real, sem o
mar, seria um lugar triste de se imaginar, tal como
um anel sem a safira que o torna precioso. Deve
haver um significado espiritual aqui. Na nova
dispensação, não haverá divisões, pois o mar separa
nações e rompe os povos uns dos outros. Para João,
em Patmos, as águas profundas eram como muros
da prisão, fechando-o de seus irmãos e de seu
trabalho. Não haverá tais barreiras no mundo do
porvir. Todo um oceano, com suas rolantes ondas,
está entre nós e muitos de nossos parentes que, esta
noite, nos lembramos em oração. Entretanto, no
resplandecente mundo para o qual iremos, haverá
comunhão ininterrupta com toda a família redimida.
Nesse sentido, não haverá mais mar. O mar é o
símbolo da mudança, com seus fluxos e refluxos,
sua transparente suavidade e suas ondas
montanhosas, seus murmúrios suaves e seus rugidos
tumultuosos. Ele nunca é o mesmo. Escravo dos
ventos instáveis e da lua inconstante, sua
instabilidade é proverbial. Em nosso estado mortal
temos muito disso, em que a Terra é constante
apenas em sua inconstância. Mas, no estado
celestial, toda mudança pesarosa será desconhecida,
e com ela todo o medo da tempestade, que destrói
nossas esperanças e afoga nossas alegrias. O mar de
cristal brilha com uma glória ininterrupta, sem ser
quebrada por uma onda sequer. Nenhuma
tempestade uiva ao longo de seu tranquilo litoral.
Logo vamos chegar a essa feliz terra onde
separações, mudanças e tempestades terão fim!
Jesus é nossa embarcação até lá. Será que estamos
nEle ou não? Essa é a grande questão.

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