sexta-feira, 28 de agosto de 2020

137-O BANQUETE DOS PUBLICANOS (caminho verdade e vida)

137-O BANQUETE DOS PUBLICANOS
“E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que
come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” — (MATEUS,
capítulo 9, versículo 11.)
De maneira geral, a comunidade cristã, em seus diversos setores, ainda
não percebeu toda a significação do banquete do Mestre, entre publicanos e
pecadores.
Não só a última ceia com os discípulos mais íntimos se revestiu de singular
importância. Nessa reunião de Jerusalém, ocorrida na Páscoa, revela-nos
Jesus o caráter sublime de suas relações com os amigos de apostolado. Trata-
se de ágape íntimo e familiar, solenizando despedida afetuosa e divina lição ao
mesmo tempo.
No entanto, é necessário recordar que o Mestre atendia a esse círculo em
derradeiro lugar, porqüanto já se havia banqueteado carinhosamente com os
publicanos e pecadores. Partilhava a ceia com os discípulos, num dia de alta
vibração religiosa, mas comungara o júbilo daqueles que viviam a distância da
fé, reunindo-os, generoso, e conferindo-lhes os mesmos bens nascidos de seu
amor.
O banquete dos publicanos tem especial significado na história do
Cristianismo. Demonstra que o Senhor abraça a todos os que desejem a
excelência de sua alimentação espiritual nos trabalhos de sua vinha, e que não
só nas ocasiões de fé permanece presente entre os que o amam; em qualquer
tempo e situação, está pronto a atender as almas que o buscam.
O banquete dos pecadores foi oferecido antes da ceia aos discípulos. E
não nos esqueçamos de que a mesa divina prossegue em sublime serviço.
Resta aos comensais o aproveitamento da concessão.

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