sexta-feira, 24 de novembro de 2017

38 PREGAÇÕES


38

PREGAÇÕES
“E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas para que eu
ali também pregue; porque para isso vim.”
(MARCOS, 1: 38)
Neste versículo de Marcos, Jesus declara ter vindo ao mundo para a
pregação. Todavia, como a significação do conceito tem sido erroneamente
interpretada, é razoável recordar que, com semelhante assertiva, o Mestre incluía no
ato de pregar todos os gestos sacrificiais de sua vida.
Geralmente, vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.
A ciência oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião
fala de púlpitos. Contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se
caracterizam por dois modos diferentes de agir.
Exibem certas atitudes quando pregam, e adotam outras quando em
atividade diária. Daí resulta a perturbação geral, porque os ouvintes se sentem à
vontade para mudar a “roupa do caráter”.
Toda dissertação moldada no bem é útil. Jesus veio ao mundo para isso,
pregou a verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou a
necessidade do amor para a solução de nossos problemas.
No entanto, misturou palavras e testemunhos vivos, desde a primeira
manifestação de seu apostolado sublime até a cruz. Por pregação, portanto, o Mestre
entendia igualmente os sacrifícios da vida.
Enviando­nos divino ensinamento, nesse sentido, conta­nos o Evangelho
que o Mestre vestia uma túnica sem costura na hora suprema do Calvário.  

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