sábado, 9 de junho de 2018

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
DIANTE DE UMA DETERMINAÇÃO JUSTA, NADA É IMPOSSÍVEL.
Uma vez que tiver determinado “Isto é bom, é preciso ser feito”, passe para a prática, com coragem, convicto de que essa é a sentença final de Deus que Se aloja dentro de você. Habitue-se a colocar em prática o que determinou, considerando que se deixar de fazê-lo prolongar-se-á o tempo de sofrimento nesta vida. Diante de uma firme determinação, todos os obstáculos desaparecem e o caminho se torna plano.

9º dia do mês - exercicios de concentração

9º dia do mês
1. No dia 9 do mês ocupar-se com a seguinte tarefa: concentração em elementos
maximamente distantes de sua consciência trazidos ao mais próximo dos pontos da
consciência. Isto significa que o foco consiste na transmutação de elementos
maximamente distantes em entes maximamente próximos. Esta transformação deve
ocorrer de tal forma como se sua percepção de elementos maximamente distantes de
sua consciência, bem como os pontos de maximamente próximos da consciência são
um e a mesma coisa. Esta técnica oferece-lhe a capacidade de infundir a composição
de qualquer elemento do mundo com um impulso unificador.
Assim que você puder fazer isso, você vai se tornar um adepto em manifestação. Você
então só vai precisar manter a atitude mental que tudo deve ser normal e tudo estará
normal.
É simplesmente o suficiente para fazer um desejo e as coisas vão acontecer
precisamente de acordo com seu desejo. O impulso unificador do qual falei cria um
estado mental especial. Esse estado não é inteiramente conectado com seus processos
de pensamento, porque você pode fazer isso sem pensar, ele pode simplesmente
consistir em estar em sintonia, por exemplo, o que é bom, para a criação de
harmonia. Sintonia com este estado de espírito leva em si a um desdobramento
favorável das circunstâncias.
Quero salientar que esta técnica de concentração enfatiza uma forma particular de
percepção. Esta percepção representa uma parcela especializada da sua
consciência. Você trabalha de tal maneira que funciona como eu descrevi. Este
exercício de concentração abarca aspectos mais profundos de usar sua mente para
influenciar os acontecimentos.

2. Dígitos para Concentração
*Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1843210
*Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 918921452

3. Quando você entender que seu mundo é uma parte muito essencial do universo, você
verá que tudo que existe na natureza, por exemplo, uma planta, uma pessoa, um animal,
cada molécula ou mesmo que ainda não foi criado - tudo isso tem uma base unificada
e divina, que segue o mecanismo de toda a criação. Quando você tiver visto uma vez,
como se cria, pode-se criar tudo e qualquer coisa.
Você chega a este ponto através das origens do seu próprio "Eu". Se você se move
através da profundidade de seu "eu", você vai ver como seu "eu" funciona e se
desenvolve em conjunto com todo o universo. Você é o mundo. Está realidade. Veja isso
com os olhos do mundo inteiro. Olhe para isto com os olhos de todo o mundo, olhar para
ele com os olhos de cada pessoa, olhar para ele com seus próprios olhos e você verá
que sua alma é o poder de sua visão. Olhe para o mundo com sua alma e você vai ver
o mundo como ele é e você vai fazer as correções que são necessárias e você vai ver o
mundo da maneira que você deve usá-lo, a fim de alcançar a vida eterna. Você
sempre saberá o caminho quando você olha para o mundo de dentro de si e de fora,
de todas as perspectivas.
(Dia 9: A distância máxima trazida ao mais perto dos pontos de consciência... ao mesmo
tempo... Parece-me que isto é o final dos 2 - pontos. E eu adoro subir com o "eu" e tomar
banho na sua presença, aos olhos do mundo inteiro. Alegria ilimitada, poder e
responsabilidade).

133 - Louise Hay

133- “Tenho um anjo da guarda especial. Estou sempre a receber orientação e proteção divina.”

CAPÍTULO 39 – 13 de maio - 4 anos depois - NAO FUJA

CAPÍTULO 39 – 13 de maio - 4 anos depois
— Bem-vinda à Holanda, Grace Andrews! — saudou-me pela segunda vez o fiscal da
barreira alfandegária após carimbar meu passaporte, trazendo-me de volta à terra. Agradeci
com um sorriso mais amarelo que a minha camiseta. Quatro anos se passaram e ainda não
me acostumara com aquele novo nome. Pior. Havia uma bola de tênis agarrada na boca do
meu estômago desde que soubera onde seria nosso encontro daquele ano.
Por que, dentre tantos lugares no mundo, meu avô decidira me encontrar logo ali?
Se meu coração já bombeava mais sangue que o normal devido à data mais aguardada
no ano, estremecia da cabeça aos pés com a incrível coincidência.
Se fosse apenas uma coincidência...
Há aproximadamente quatro anos, foi ali, em Amsterdã, onde tudo começou.
E acabou.
E recomeçou.
Amsterdã presenciou o fim daquela outra vida, o fim daquela Nina inocente e imatura. E
agora assistia ao ressurgimento de outra pessoa, determinada e resiliente.
— Praça Dam, por favor — pedi ao motorista do táxi.
Fazia calor e, presa num costumeiro engarrafamento da cidade, vi a multidão de ciclistas
cortando o nosso carro sem a menor cerimônia. Por um momento me arrependi de não ter
alugado uma bicicleta e feito o mesmo. Seria fácil com a única bagagem de mão: minha
mochila surrada. Mas meus nervos tinham vontade própria e me ordenavam a estar em
condições decentes e não fedendo a suor quando abraçasse Wangor, meu único parente vivo
e, fora Melly, a única pessoa que se importava comigo no mundo. Tentando controlar a
ansiedade a todo custo, abri a janela do carro e respirei fundo. Deixei o sol acariciar meu rosto
e aquecer minha pele e espírito congelados. O motorista não reclamou. Pelo contrário,
pareceu satisfeito em desligar o ar-condicionado do veículo e remover o casaco. Quando me
deparei com seus braços musculosos e lotados de tatuagens foi quase impossível não
compará-las às cicatrizes de Richard. Fechei os olhos por um momento e suspirei,
compreendendo o quanto eu havia ficado parecida com a pessoa que, a despeito de toda
força contrária, eu ainda amava. A diferença é que as minhas marcas eram internas, difíceis
de curar, disfarçáveis. Tatuadas na alma.
Meu celular tocou.
— Ainda faltam dez dias, Melly! — comecei ao reconhecer o número. — Estarei aí no dia
do seu aniversário. Prometo.
— Corrigindo: faltam apenas nove dias e vinte e duas horas! Não sei onde estava com a
cabeça para ter arrumado uma cigana ingrata como minha melhor amiga! — bufou ela do outro
lado da linha.
— Quem mais te aguentaria?
— Minha memória não está das melhores e esqueci a lista em casa — ela riu. — Onde
você está agora?
— Amsterdã.
— Pensei ter dito que ficaria em Versalhes.
— Pediram para que eu ciceroneasse um cliente aqui.
— Esse emprego de guia turístico que você arrumou é um horror! Estão explorando sua
boa vontade! Não para em lugar algum!
— Prefiro assim. Não saberia viver de maneira diferente, Melly.
— Eu sei. — Silêncio por um instante. De repente, soltou espevitada: — Sabe o que
encontrei num celular antigo? — e acrescentou antes que eu respondesse: — Uma foto da
nossa turma onde você estava! Foi uma que dona Nancy bateu sem querer com o meu celular!
Estava todo mundo lá, inclusive aqueles alunos de passagem meteórica pelo colégio.
Meu pulso deu um salto e me esqueci de como respirar. Era tudo que eu mais queria na
vida: uma recordação de Richard.
— T-Todos eles? — gaguejei.
— Sim... Hum... Mais ou menos.
— Como assim?
— Você acredita que os quatro estavam com as cabeças abaixadas? Inacreditável, né?
Mas estavam lá sim.
Nova apunhalada no peito. Recordei-me instantaneamente da única foto que possuía com
minha mãe e Ismael, aquela que Stela guardara como um tesouro entre as suas coisas. Ela
havia se transformado em um papel em branco, apagado pela bruxaria maldita de Von der
Hess. Não haveria nenhum registro da existência deles em minha vida.
— Nina?
Não consegui responder com a onda de desgosto que me invadia, entrando de rompante
por minha garganta adentro.
— Nina, tudo bem com você? — Melly percebeu minha reação.
— Tudo.
— Estou com saudades, amiga.
— Eu também — murmurei e tratei de melhorar meu ânimo. — Tenho novidades para lhe
contar.
— Rá! Novidades?! Cinco minutos vão sobrar se você resolver me contar tudo o que lhe
aconteceu nos últimos dois meses! — sua gargalhada foi subitamente interrompida. — Peraí!
Não acredito! Tá pegando alguém? É o Brat? Finalmente deu uma chance para o coitado?
— Não, Melly! Quantas vezes já lhe disse que o Brat é apenas um bom colega de
trabalho?
— Só porque você quer. O cara tá caidão na sua.
— Trinnnn! Fim de assunto.
— Você é um caso sem solução, Nina Scott! — reclamou. — Tem que aproveitar
enquanto ainda é gata. Depois a pele murcha e...
Encolhi de tristeza ao escutar meu verdadeiro nome. Minha melhor amiga não sabia que
Nina Scott havia morrido e dado lugar à Grace Andrews.
— Acabou, mamãe? — interrompi antes que ela resolvesse me dar seus conselhos
intermináveis e ultra sem pé nem cabeça.
— Desperdício... — escutei seu resmungar baixinho, mas acatou meu pedido. — Vê se
chega antes, tá? As aulas acabam na sexta-feira.
— Uau! Dra. Melanie Baylor! Minha melhor amiga será uma advogada!
— Pra te livrar da garra desses patrões escravocratas!
Foi a minha vez de gargalhar alto. Eu amava Melly do fundo do meu coração. Só ela
conseguia a façanha de me deixar leve daquele jeito.
— Chegamos — avisou o motorista.
— Vou ter que desligar.
— Êpa! Que voz máscula é essa aí?
— Melly, você vive no cio!
— Talvez — escutei sua risadinha ao fundo. — Tchau.
— Até, amiga!
Quando dei por mim, fui surpreendida por novo jorro de emoção. Minha vida havia se
transformado, eu não era mais a Nina e, ainda assim, naquele piscar de olhos, os quatro anos
de luto e recordações se desintegraram diante de mim. Tudo parecia ter voltado no tempo e
acontecido no dia anterior. Olhei pela janela da Mercedes prata e um show de malabarismos
com facas, semelhante ao que eu havia presenciado no dia onde tudo começou, desenrolavase
bem à minha frente. Engoli em seco, paguei e saí do carro com o coração trepidando como
uma britadeira enlouquecida dentro do peito. Virei o rosto e acelerei as passadas, sem
coragem de assistir ao espetáculo em andamento. Senti-me covarde ao perceber que ainda
não conseguia encarar meu passado e caminhei em direção oposta. Olhei ao redor, conferi as
horas e estranhei. Como nos anos anteriores, Wangor já deveria estar me aguardando com
seu largo sorriso no rosto. O programado seria ele me encontrar na parte da manhã para
podermos passar mais tempo juntos e, por questões de segurança, meu avô retornaria a Zyrk
ainda no mesmo dia. Chequei mais uma vez as redondezas, mas nada.
E esperei.
Esperei.
Já passava do meio-dia e as horas começavam a exterminar meus nervos. Comecei a
imaginar possíveis respostas para aquele atraso. Seria mesmo a Praça Dam a que ele havia
se referido? Teria acontecido algum problema de última hora e não teve como enviar Zymir,
o único a quem confiara seu esquema, para me avisar? E a possibilidade que me
atormentava: Teria acontecido algo sério com ele?
A tarde veio ao meu encontro carregando o sentimento de desesperança em seus
braços: nem sinal de Wangor! Logo anoiteceria e eu não poderia mais ficar ali. As instáveis
horas por vezes pareciam voar como centésimos de segundos, noutras arrastavam-se como
séculos. Minhas mãos suavam de aflição, meu estômago se contraía em agonia pela espera
interminável. Sem saber o que fazer para controlar meu crescente nervosismo, resolvi andar a
esmo pela Praça Dam. Checando cada pessoa que surgia, caminhei de um lado para o outro,
fazendo repetitivos círculos ao redor dos amontoados de pessoas.
O tempo passava e, com ele, minhas últimas gotas de otimismo eram cruelmente
aniquiladas. O sol se inclinava no horizonte e o número de pessoas caía rapidamente. Em
poucos minutos teria que ir embora e levar novo peso na mochila: decepção. Um sopro gelado
atingiu minha nuca e meu corpo arrepiou por inteiro. Instintivamente meus olhos se arregalaram
e eu me virei, na expectativa de que o calafrio fosse a anunciação da chegada de meu avô.
Ou de algum zirquiniano!
Apesar de Leila me alertar para a perigosa presença dos zirquinianos, ainda não entendia
o porquê de ter me deparado com muito poucos deles desde que retornara da terceira
dimensão. Teria perdido minha capacidade receptiva ou era “a morte” que passava longe de
mim desde então? Obrigava-me a pensar de maneira otimista. Uma delgada capa de fé
afirmava que agora eu trilhava um caminho de luz, de vida.
Olhei ao redor e me encolhi com a real constatação: nuvens negras no céu! O vento frio
era sinal de uma tempestade a caminho, e não de algum zirquiniano por perto. Saquei meu
casaco da mochila e, segurando a dor em meu peito a todo custo, aguardei mais um pouco.
Com exceção do show de facas que continuava a arrancar gritos de delírio da pequena roda
de espectadores, as pessoas se dispersavam rapidamente e a praça, assim como a minha
esperança, tornara-se um vazio.
Respirei fundo e tomei uma decisão: se ia seguir em frente, ao menos eu teria de
enfrentar meus fantasmas do passado. Com as passadas incertas e as mãos trêmulas,
caminhei até a parte de fora da única roda de pessoas. Você consegue, Nina! Abri caminho
por entre o pequeno amontoado de gente e me aproximei do artista em exibição.
Zooomp! Zooomp! O gemido surdo do ar sendo apunhalado. Fragmentado. Zooomp! O
artista de rua em uma assustadora exibição com facas voadoras. Seu olhar concentrado
ficando estranho, aéreo talvez.
Aquela situação estava mesmo acontecendo? De novo?!
As cintilantes facas se movimentando com incrível rapidez. O homem se aproximando de
mim. Zooomp! As lâminas afiadas se chocando, produzindo hipnóticas faíscas e gritos de
delírio. O exibicionista se aproximando mais ainda. Novo arrepio frio e meu coração deu um
salto mortal dentro do peito.
Céus! Não podia ser...
A atmosfera cinza, o inebriante tilintar e brilho das facas, o burburinho de excitação das
pessoas e... meu cérebro processando as imagens com enorme dificuldade. As letais facas
cada vez mais perto. O calafrio ficando ainda mais intenso. Meu estado de transe subitamente
interrompido pela crescente excitação, pelo meu coração bombeando sangue demais. O
calafrio aumentando vertiginosamente. Após quatro anos de abstinência, era a primeira vez
que eu o experimentava com tamanha intensidade e meu corpo reagia com desejo arrasador,
vibrando em antecipação ao que aconteceria em seguida. Fechei os olhos e, instintivamente,
lancei-me ao chão. Mas a voz grave que esperava ardentemente ouvir simplesmente não
apareceu. Aquela que me salvaria do punhal que em seguida se desprenderia das mãos do
artista de rua e que passaria de raspão pelo meu pescoço fora substituída por aplausos e
gritos eufóricos.
Aturdida demais para me levantar, reabri os olhos. Os animados espectadores mal
notaram minha estranha reação. Voltei a mim e novamente senti o gosto azedo da decepção
arder na boca. Os arrepios continuavam a queimar minha pele e então entendi: eu havia
sonhado acordada! Transformara o vento gelado no calafrio que tanto ansiava tornar a
experimentar, naquele que fervia de prazer cada célula do meu corpo. Desesperada em reviver
um mínimo momento com Rick, minha mente se utilizara de um truque ardiloso. Ela sabia que
seu rosto perfeito começava a ser apagado de minhas lembranças. Em breve, não apenas
Richard, mas as pessoas que deram suas vidas por mim, Zyrk e toda a minha história
fantástica se transformariam em uma miragem distante, um amontoado de fantasmas de um
passado que se transformariam em pó e seriam levados pelo vento que carrega o tempo e a
vida.
Fiquei ali, imóvel, sentindo o vento e as gotas da chuva atingir o meu rosto febril e
disfarçar as lágrimas que rolavam por minha face e fé arruinadas. Não havia mais Wangor ou
recordações. Não me restara nada no mundo e, em alguns anos, também não sobraria nada
na minha mente. Abaixei a cabeça e, não sei por quanto tempo, fiquei ali, entregue ao meu
turbilhão de emoções. Deixei a chuva lavar meu espírito e recobrar meu ânimo. Novas rajadas
de vento fizeram meu corpo tremer de frio, mas foi minha mente que estremeceu de terror com
uma ideia:
Talvez aquilo fosse uma despedida!
Talvez fosse a forma de Wangor deixar claro que eu já estava forte o suficiente para
continuar a viagem com minhas próprias pernas, que era hora de partir e não olhar mais para
trás. Com todos os portais vigiados e a impossibilidade de entrar em Zyrk, talvez fosse o
momento de aceitar a despedida e, simplesmente, esquecer a terceira dimensão para sempre.
Novas reclamações bradadas. Correria. Os chuviscos repentinamente se transformaram
em chuva grossa que despencava com violência sobre nossas cabeças. As pessoas
abandonavam o show às pressas em sua procura desordenada por abrigos improvisados.
Foram os uivos nervosos do vento que me alertaram para o estranho fato que acabava de
acontecer: o intenso calafrio melhorava à medida que as pessoas se afastavam de mim.
Por que aquilo acontecia se a ventania piorara e a temperatura havia caído
consideravelmente?
A resposta inesperada vibrou dentro de mim, e, sem compreender minha reação, eu já
estava correndo.

Oração do dia 9 Palavras para afirmar a própria grandiosidade.

Oração do dia 9 Palavras para afirmar a própria grandiosidade. Dentro de mim existe o Universo imenso, ilimitado. Sou mais grandioso do que as estrelas que contemplo numa noite de céu límpido. Percebo que sou dotado de singular capacidade para entender as estrelas. Sou superior às estrelas que brilham no céu, pois, além de compreendê-las, compreendo a mim mesmo. Sou um ser criado à imagem de Deus, que habita no reino dos céus. Sou um ser grandioso que caminha a passos largos pelo espaço sideral. Sou aquele que, tal como o Senhor do Universo, caminha na eternidade. Possuo mente, por isso domino o mundo. Neste momento, dou o primeiro passo como comandante de minhas próprias obras. Sou superior às estrelas; portanto, igualo-me à força que criou este mundo. Sim, sou um com a Força que criou o mundo. Vivo como um ser grandioso, transcendendo todos os temores, fraquezas e mesquinharias. Sou um ser superior às estrelas. Tenho a convicção de que Deus, que criou e sustenta o Universo, me protege e me dá toda a segurança. Por isso, minha alma é tranqüila. Realmente, sou um com o Criador do céu e da terra. Agradeço,de todo o coração, a Deus-Pai.

meditação diária (cecp) dia 09

Possuo um poderoso dinamismo mental que me dirige ao futuro

sexta-feira, 8 de junho de 2018


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32 - Memórias: Quebrando o ciclo - KAF SHIN RESH



32 - Memórias: Quebrando o ciclo - KAF SHIN RESH
Termine o que começou a sempre que tiver vontade que tive de desistir...    
REFLEXÂO:
Quando cometemos algum erro muito grande na vida, e acabamos pagando caro por isto, prometemos nunca mais repeti-lo.
Aprendemos a lição, dizemos a nós mesmos.
À medida que o tempo passa, entretanto, a dor do nosso erro gradualmente desaparece e logo esquecemos o preço que pagamos.
De acordo com a Cabala, a oportunidade de repetir o mesmo erro inevitavelmente ressurge, mas de uma maneira levemente diferente, talvez em uma outra circunstância ou com alguma outra pessoa.
O problema por trás, no entanto, é o mesmo.
Somos obrigados a enfrentá-lo repetidas vezes até que tenhamos internalizado a lição e removido a característica negativa que originalmente nos levou ao equívoco.
Cada vez que repetimos o mesmo erro, a dor e o preço a pagar aumentam.
AÇÂO:
O poder da memória desperta dentro de nossa consciência.
As lições da vida são profundamente interiorizadas dentro do nosso ser, incluído as lições de sabedoria que preenche as próprias páginas deste site.
Este Nome também remove lembranças negativas e ativa a capacidade de memória.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária
NESTA VIDA, NADA SE RESOLVE FUGINDO DOS PROBLEMAS.
Pare de pensar em fugir das dificuldades. Fugir das dificuldades não é um meio de se livrar do sofrimento; pelo contrário, tal atitude só contribui para prolongar o sofrimento. É preciso ter atitude oposta, isto é, estar disposto a enfrentar os problemas. Qualquer dificuldade pode ser transformada em prazer ou satisfação quando enfrentada com determinação.

8º dia do mês - Exercícios de concentração

8º dia do mês
1. Neste dia você vai aprender a se manifestar, enquanto você se concentrar em uma
sequência de eventos. Imagine que você está sentado no oceano olhando para um
barco de pesca passando rapidamente. Na frente do barco a água é calma: por trás
dele há ondas. As ondas são um resultado da ação do barco. Vamos olhar para uma
folha de uma árvore em crescimento. Esta folha pode também ser considerada como
um resultado da existência da árvore. Nuvens aparecem e as primeiras gotas de chuva
caíram na terra. As gotas de chuva podem ser vistas como um resultado da existência
das nuvens.
Há exemplos semelhantes ao seu redor em grande número. Pegue qualquer fenômeno e
concentre-se sobre as consequências que ele produz. Ao fazer isso, mantenha o seu
evento desejado em sua consciência - e isso vai acontecer! Este método é muito
eficaz. Com sua ajuda você também pode alterar eventos passados.


2. Dígitos para Concentração
*Concentre-se intensamente na sequência de sete números: 1543218
*Concentre-se intensamente na sequência de nove números: 984301267


3. Você percebe que o movimento infinito dentro da lemniscata do número 8 se
conecta com os mundos, o que você encontrou durante os últimos 7 dias. E quando
você ligar o seu mundo com todos os mundos, você vai notar que você tem alegria,
tanto em sua alma como o mundo é diverso. Se você tomar em cada partícula do
mundo como uma forma geral de alegria, você vai ver que a alegria é eterna, como
graça é eterna e você pode levantar as mãos para receber a bênção de Deus, como
ele chama você para a eternidade.
Veja eternidade onde ela está. Veja a eternidade onde não é. Veja eternidade onde
sempre foi e você se tornará um Criador da eternidade lá onde ele escapa aos olhos do
outro. Quando você já viu a eternidade e tê-la criado, você a terá para sempre eterna
em tudo, em qualquer eternidade e qualquer mundo.
Você é o Criador, na forma e imagem de Deus, e assim que você criou por toda a
eternidade. Ao criar a eternidade você irá criar a si mesmo. Ao criar-se, criar a
eternidade, assim como a eternidade pode criar o outro e como o Criador criou tudo ao
mesmo tempo.
(Reflexões sobre o dia 8... Talvez seja mais indicado como uma pergunta... Quando se
sugere que ao olhar para "sequência" também podemos mudar os acontecimentos
passados, então estamos essencialmente e energicamente, reescrevendo a história ao
vê-la no contexto? Sabemos que a história é escrita pelos vencedores. Neste caso,
reescrevê-la, vendo os acontecimentos através de uma lente mais simpática... (talvez)
que nos permita ver e sentir um ou mais eventos de uma forma mais harmoniosa. Junte
isso com a procura de alegria e vamos encontrá-la... Então, o poder que existe em
reescrever nossas histórias, a fim de permitir uma, mais cheia momentos de alegria, dia,
ano e no fato da eternidade).

132 - Louise Hay

132- “Faço com amor tudo o que posso para ajudar o meu corpo a manter uma saúde perfeita.

CAPÍTULO 38 - Nãi fuja

CAPÍTULO 38
— Meu Deus! Olhe! Ela está acordando, enfermeira! — Aquela voz espevitada parecia
pertencer a um sonho distante...
Melly?!
— Fique de olho nela. Vou chamar a doutora.
Tentei me mexer, mas meu corpo parecia feito de chumbo. Tudo que consegui foi abrir os
olhos.
— Finalmente, esquisita! — As sardas de Melly entravam em foco e me saudavam.
— Melly?! Eu estou viva? — indaguei num misto de surpresa e atordoamento. Fiz uma
rápida varredura ao redor. O ambiente gelado e branco, os bips de uma máquina ligada ao
lado da minha cabeça e os fios saindo de diversas partes do meu corpo confirmavam se tratar
de um quarto de hospital.
— V-Você se lembra de mim? — ela gaguejou, os olhos brilhantes atrás das lágrimas.
Ela parecia ainda mais ruiva do que me recordava.
— Claro! Que eu me lembre, não tinha outra amiga tão impossível quanto você —
brinquei para disfarçar a emoção que me tomava.
— Ah, Nina! — Melly me abraçou com força e júbilo.
— Ai! — senti uma fisgada no braço esquerdo. Ela havia repuxado uma sonda ao se
debruçar sobre mim.
— Desculpe! É que eu estou tão...
— Eu também — consegui segurar sua mão e sorri.
— Graças a Deus! Todos tinham receio de que perderia a memória depois de tanto
tempo e... — Melly estava emotiva.
— Há quanto tempo estou aqui?
— Acho que era para a médica ter essa conversa com você e... — ela se esquivou.
— Quanto tempo, Melly? — insisti. Precisava entender até onde ia aquela farsa.
— Mais de três meses. Desde o acidente no teatro — ela remexia os dedos sem parar,
visivelmente desconfortável por tocar no assunto. — Você se lembra?
— Mais ou menos — menti.
Como eu estaria há tanto tempo ali se havia passado os últimos dois meses refém de
zirquinianos? Não podia lhe contar a fantástica história porque na certa ela acharia que minha
razão havia sido seriamente comprometida. Ao mesmo tempo, eu não podia ser forçada a
apagar de minha mente a fase mais vibrante da minha vida ou aceitar que tivesse sido apenas
uma alucinação. Respirei fundo.
— Não precisa ficar assim. Eu sei que minha mãe morreu, Melly. Eu me recordo.
— Ah, Nina! Eu sinto muito mesmo por isso. Tenho colocado flores no túmulo da Dona
Stela.
Um nó se formou em minha garganta e segurei a lágrima ao me recordar do lugar
próximo às Dunas de Vento onde de fato estava enterrado o corpo de minha mãe.
— Eles me chamaram hoje aqui porque disseram que pretendiam retirá-la do coma
induzido e... — Melly se encolheu.
— Coma?
— Sim.
— Você esteve comigo nas outras vezes, Melly? — Minha ansiedade e interrogatório
cresciam de mãos dadas com meus batimentos cardíacos. — Você me viu?
— Perdi as contas do número de vezes que vim te visitar, mas eles só me deixavam ver
você através daquele vidro embaçado da unidade de tratamento intensivo. Diziam que seu
caso era muito grave e que eu não podia atestar que era amiga da família etc. Papai disse
nunca ter visto um hospital com tanta burocracia! Pensou até em abrir um processo para
remover você daqui, mas aí, há duas semanas, recebemos uma ligação que você havia saído
do CTI e que já poderia receber visitas no quarto.
— Então, enquanto eu estava no CTI, você nunca me viu pra valer?
— Eu vi sim! — Melly retrucou, repuxou os lábios, e acabou confessando o que seria o
bálsamo para a minha lógica em frangalhos: — Quer dizer, mais ou menos. Você ficava no
boxe mais distante e estava sempre coberta, mas eu vi seus cabelos e...
Tive de segurar o sorriso que ameaçou escapar, no alívio em saber que não havia
delirado e, ao mesmo tempo, na surpresa em ver que algum zirquiniano aprendera a arte do
disfarce com a minha mãe. Melly achou ter me visto, mas eles a tinham enganado colocando
alguém ou algum manequim com os cabelos semelhantes ao meu no lugar. Eles sabiam que eu
não tinha família e que ninguém procuraria por mim, a não ser algum amigo ou repórter atrás
de matérias sensacionalistas na época do acidente.
— Tenho tanta fofoca pra te contar, amiga. Sabe quem a pescoçuda da Clarice está
namorando? — Melly mudou o rumo da conversa, apimentando-a como sempre, e, pra variar,
respondeu sem me dar chances de qualquer palpite: — O Phil! — soltou com a voz
esganiçada. — Você sabia que o Phil sofreu um acidente de carro terrível? Ops! Foi mal! É
claro que não! Você estava aqui... — soltou sem graça. Mordi os lábios e segurei a
gargalhada. Melly continuava a mesma figura ímpar, sem nunca me deixar responder e falando
sempre por nós duas. — Só pode ter sido por isso! O coitado deve ter batido muito forte com
a cabeça para querer namorar aquela mocreia orelhuda. — E continuava emendando uma
frase na outra. — Ele quase morreu. O negócio foi sério, sabe? Você precisa ver a cara
inchada dele nas fotos do anuário do colégio. Parecia uma tartaruga com caxumba! —
gargalhou. — Fiquei arrasada por você não estar na foto da turma, amiga.
— Eu também — disse com uma pontada de tristeza. Teria sido muito bom guardar uma
recordação de algo normal do meu passado. Uma recordação de Melly e todos os demais
colegas. Não consegui segurar a pergunta que me alfinetava: — Só eu não participei das
fotos?
— Só — ela soltou com seu usual jeito displicente.
— Aqueles alunos novos também participaram?
— Ah, é! Já faz tanto tempo que quase me esqueci deles — disparou com a voz
esganiçada. — Puf! Sumiram da noite para o dia!
— Sério?
— Sinto muito pelo seu anjo louro, amiga.
Coitada! Melly ainda achava que eu continuava interessada no asqueroso do Kevin.
— Não houve nada entre nós — balancei a cabeça com nojo.
Ela sorriu, aliviada.
— Sabe, acho que ninguém acabou prestando muita atenção na saída deles. O mundo
estava passando por uma época tão bizarra! — Virei a cabeça e vi que ela encarava a
televisão.
— Que época? — perguntei sem entender sua expressão de incredulidade.
— A época em que “a morte tirou férias” — fez uma cara dramática.
— Hã? — Gelei dos pés à cabeça com aquele comentário.
— Agora que as coisas retornaram ao normal eu... — Melly hesitou e olhou para as
próprias mãos. — Tive medo que você também...
— Eu também o quê?
— Morreria — confessou. — Durante o tempo em que você estava hospitalizada, o
mundo ficou muito estranho, sabe?
— Estranho como? Quer ser mais clara, Melly?
— As pessoas pararam de morrer, Nina! A mortalidade caiu vertiginosamente por quase
dois meses em todos os lugares do planeta — ela soltou a notícia bombástica e começou a
assentir com ênfase ao ver meus olhos dobrar de tamanho. — Parece que fui eu quem bateu
com a cabeça agora, né? Mas é sério, amiga. As pessoas simplesmente não morriam. Não
havia hospitais suficientes para comportar os feridos de guerras, acidentes e doentes de todos
os tipos. Foi o caos, Nina. Achei que seria o fim do mundo.
“O equilíbrio da segunda dimensão nas mãos dos resgatadores da terceira dimensão...”
Céus! Os resgatadores devem ter deixado de “trabalhar” por causa da grande confusão
que eu havia causado em Zyrk! Estremeci ao recordar das explicações de Richard sobre a
função da morte em manter o equilíbrio da Terra. Meu corpo encolheu num misto de saudade
e ódio quando a imagem de seu rosto perfeito e atormentado surgiu em minha mente. Afundei
no lugar, inquieta, ao imaginar o que haveria acontecido com Zyrk e seus habitantes a partir do
dia do confronto com Malazar. Minha mente estava acelerada demais. Como eu havia
sobrevivido e chegado até ali?
— Mas agora as funerárias e cemitérios estão trabalhando em dobro para compensar as
férias prolongadas — Melly soltou uma risadinha e se empertigou no lugar com a entrada da
médica no aposento.
— Bom dia, Nina!
Meu coração deu um salto. Eu reconhecia aquela voz que surgia atrás de mim. Tentei me
virar, mas nenhum músculo respondeu.
— Infelizmente terá que se despedir de sua amiga. O horário de visita acabou — explicou
a voz atrás de mim.
— Sem problema. — Melly apertou a minha mão e me deu um beijo rápido antes de jogar
a mochila nas costas e sair a passos rápidos. — Volto amanhã com mais novidades, amiga.
Ainda tonta com tudo, acompanhei seus movimentos até o momento em que ouvi a
médica se despedir dela e fechar a porta atrás de si. Quando a delicada senhora de coque
grisalho atrás do jaleco branco apareceu no meu campo de visão, quase surtei de felicidade.
— Leila!
— Olá, querida! — Ela segurou minhas mãos com vontade. — Eu sabia que conseguiria!
Eu sempre acreditei!
— Mas, e-eu não entendo... Como vim parar aqui? — Minha mente rodopiava em um
furacão de ideias e hipóteses absurdas, desesperada por entender a coerência entre causa e
efeito dos conturbados fatos. Eu precisava da verdade. — O que aconteceu com Zyrk?
— Shhh! Acalme-se. Vou lhe dar todas as explicações, mas deverei ser breve. Hospital é
um lugar com grande fluxo de zirquinianos e não posso ser vista por nenhum deles — fez um
leve afago em meu rosto. — Graças a Tyron, Zyrk e seus habitantes sobreviveram à lenda!
— Seus habitantes...? — balancei a cabeça com pesar ao me recordar de todas as
mortes. — Tantos morreram por minha causa. Tom, Shakur, Samantha, John e...
— Samantha está bem e John sobreviveu! — ela me interrompeu com um sorriso. — Foi
por pouco, mas Labrítia conseguiu salvá-lo. Por sinal, ele está ótimo. Fez as pazes com o pai
e voltou a ser o principal resgatador de Storm! Soube que ele e Samantha voltaram a ser os
bons amigos da infância e que estão inseparáveis desde então.
— Graças a Deus! — senti uma descarga de felicidade e alívio jorrar em minhas veias.
Ao menos para eles a vida voltara ao normal. — E Wangor?
— Seu avô está bem, melhor do que nunca. E é o único que sabe que você está viva,
filha.
— Como assim?!
— Todos os zirquinianos acreditam que você está morta, Nina — ela soltou um suspiro e
fez sinal para que eu me acalmasse. — Eu vou explicar: Zyrk sobreviveu, mas está em
reestruturação. Marmon foi o único clã eliminado por causa daquele abismo. Era uma
comunicação com o Vértice que Von der Hess mantinha em segredo. Mas Von der Hess
desapareceu — acrescentou com semblante preocupado. — Simplesmente sumiu em meio à
terrível batalha na catacumba! Alguns comentam que ele foi tragado pelos mensageiros
interplanos quando o sol surgiu, mas ninguém tem certeza — deu de ombros. — Os demais
clãs ganharam voz no Grande Conselho. As sombras estão passando por apurados processos
de seleção e, aos poucos, estão sendo aceitas nos exércitos dos clãs. Muitas delas estão se
unindo e formando comunidades independentes na periferia dos reinos. Agora isso é possível.
Graças a você, querida.
— A mim?
— Sim. Agora não existem mais bestas terríveis habitando as nossas noites. Graças a
você meu povo começa a se reerguer. Vai demorar muito até chegarmos ao estágio de
evolução tecnológica e emocional da segunda dimensão, mas demos um passo importante.
Tyron finalmente se compadeceu de nós e muitos vislumbram bons sentimentos em evolução
na minha espécie. — Ela abriu um sorriso amistoso. — Mais do que ninguém, eu sei que isso é
verdade e acredito que um dia seremos um povo melhor. O milagre da vida e do amor não é
construído da noite para o dia, Nina. Ganhamos uma nova oportunidade, mas, ainda assim,
esse reerguer deverá ser conquistado com ações diárias e muita dedicação. E isso consumirá
tempo, quiçá, centenas de anos. Minha raça ainda tem muito chão pela frente e manter você
viva seria um erro colossal, um risco que não poderíamos correr no momento único em que
Zyrk se encontrava.
Ela segurou minhas mãos e olhou bem dentro dos meus olhos.
— Nina, se você “sobrevivesse” — destacou a palavra —, Zyrk ainda estaria em guerra.
Meu povo permaneceria em um conflito infindável enquanto você existisse, lutando entre si por
possuir você e seus poderes de híbrida. Lembre-se de que você ainda pode abrir Chawmin e
de que existem muitos exemplares vis em minha espécie. Assim, fazê-los acreditar que você
estava morta era, sem sombra de dúvida, a única solução para tentar mantê-la viva. Mas era
uma tentativa, uma aposta. Não sabíamos se você conseguiria sobreviver. Seu cérebro ficou
mais tempo sem oxigênio que o permitido para a espécie humana — ela arqueou as
sobrancelhas grisalhas. — Rick deve ter entrado em desespero por causa disso, mas ele se
esqueceu de um detalhe fundamental: você é uma híbrida!
Meu coração acelerou no peito ao escutar seu nome e, instintivamente, levei a mão à
ferida que Richard me causou. Apesar de tudo, ela era a menor delas e, ainda assim,
queimava-me por dentro. O que haveria acontecido com ele? Teria se transformado no
governante absoluto de Zyrk? As perguntas dançavam em minha boca, aprisionadas pela onda
de orgulho e dor.
— Rododentrum porticum — ela acelerou em explicar ao perceber a angústia refletida
em meus olhos. — O punhal que Richard a feriu estava propositalmente embebido com uma
toxina refinada a partir do néctar dessa planta rara que só é encontrada em uma região
próxima ao Mar Negro.
— “Propositalmente”? — Minha pulsação reagiu dando um pulo de imediato e, sem
perceber como, meu corpo readquiria força. Sentei-me na cama num rompante.
— Essa toxina faz o pulso desaparecer por algum tempo e assim forja uma paralisia
aparentemente mortal, o suficiente para enganar qualquer médico humano.
— Enganar até a morte?
— Não. Mas aí entra a magia... E um pouco de estudo — piscou orgulhosa. — O
Rododentrum em associação com o extrato da Malis Vetis, uma erva que só existe no Vértice,
consegue enganar até o faro certeiro da morte. Richard entrou em contato comigo na época
em que você estava em Storm. Foi dele a ideia espetacular, minha querida. Ele veio me
perguntar se havia alguma forma de fingirmos sua morte. Eu lhe expliquei que para conseguir a
Malis Vetis ele teria que...
— Vender a alma a Malazar — completei arrasada, começando a unir os pontos e
compreender os fatos.
— Sim, se ele quisesse conseguir essa erva que só existe no Vértice. Ninguém sai vivo
do inferno se não vender a alma ao diabo, filha — ela assentiu com um semblante sombrio. —
Ele saiu transtornado do nosso encontro, mas igualmente decidido. Foi ao Vértice e fez aquele
pacto com o demônio. Esqueceu-se, entretanto, de que é praxe o demônio dar uma pedrabloqueio
como atestado da negociação e aí teve outra ideia no caminho de volta. Richard
decidiu não usar a erva. Ele se recordava que Guimlel tinha uma pedra semelhante àquela e
então compreendeu que o mago já estivera no Vértice e fizera um pacto com o demônio em
algum momento em sua vida. — Leila mirou a janela e seus olhos vagaram em algum lugar
distante, bem além das nuvens quase transparentes no céu azul. — Uma fábula zirquiniana
antiga dizia que, se colidirmos duas pedras-bloqueio, elas fazem a pessoa passar
imperceptível dos nossos para sempre.
— E não a permitiria retornar a Zyrk — acrescentei num murmúrio.
— Exato.
Engoli em seco.
— As coisas podiam ter sido diferentes, mas não me arrependo de não ter colidido
aquelas pedras, Leila. Se eu tivesse feito conforme Rick pediu, jamais teria reencontrado
minha mãe, conhecido Shakur e compreendido a razão da minha existência.
— Eu sei, filha. No final das contas, foi o melhor que poderia ter acontecido a Zyrk — ela
assentiu com semblante pesaroso. — Mas as pedras acabaram se perdendo e vocês foram
presos pelos homens do Grande Conselho. A única opção voltara a ser o plano anterior, mas
Richard estava sem coragem de ir adiante e fincar aquele punhal em você. Labrítia disse que
Rick estava arrasado quando foi lhe entregar o Escaravelho de Hao que Shakur havia
conseguido capturar. Ela disse que Richard ainda tentava arrumar um meio de salvar você. Ele
acreditava que, se Zyrk fosse eliminada, ele conseguiria mantê-la viva se a enviasse de volta
para a segunda dimensão. Só te esfaqueou porque não encontrou outra saída, minha querida.
— Foi tudo um blefe, então?! — questionei com o coração quicando e ameaçando sair
pela boca.
Ela assentiu.
— Como os meus não são capazes de conjecturar, no instante em que não capturaram
sua energia vital, eles imediatamente a deram como morta. Entretanto, um detalhe no nosso
plano era fundamental: a Malis Vetis não podia ficar muito tempo no seu organismo porque
diminuiria a oxigenação cerebral a níveis perigosos. E infelizmente foi o que aconteceu —
soltou o ar com força. — O plano consistia em Richard mostrar para todos que ele estava se
livrando da híbrida ao jogar seu corpo para a segunda dimensão através do portal pentagonal,
mas, em meio à comemoração da vitória sobre Malazar, ele demorou mais que o imaginado
para se livrar da presença dos nossos. Muitos deles queriam checar de perto se você estava
mesmo morta — ela franziu a testa com pesar. — Quando eu e meus homens a capturamos,
nós administramos o antídoto, mas não foi o suficiente. A toxina tinha ficado tempo demais no
seu organismo e a conduzido ao coma. Tivemos que trazê-la para cá, onde está escondida
desde então.
— Então... Ele nunca quis me matar...
— Nunca — acelerada, ela me interrompeu. Suas mãos tremiam e remexia o coque a
todo instante. Estava atipicamente tensa em me dar aquela informação. — Ele não admitia a
hipótese de machucá-la, muito menos de matá-la. Mas tinha que partir dele. Todos, inclusive
os magos do Grande Conselho, desconfiavam das estranhas atitudes de Richard e do
sentimento que ele nutria por você. Sem contar que ainda existiam os malditos Escaravelhos
de Hao para complicar a situação, caso Von der Hess conseguisse entrar na mente de
Richard. O bruxo não poderia desconfiar que a morte da híbrida tinha sido uma grande farsa.
Ele precisava sentir o momento, presenciar a expressão de dor e decepção na sua face
quando ele a ferisse. Richard, por sua vez, jamais poderia lhe contar a verdade, e a única
pessoa que sabia disso além de mim era Brita. — Ela franziu a testa, taciturna, e abaixou a
cabeça. Encontrei mais que tensão em seu semblante. Havia dor e tristeza. Estremeci. — Era
amor o que ele nutria por você. Nunca duvide disso, Nina.
— Era? — Uma pedra de gelo derretia no meu estômago. Por que Leila colocou o verbo
no tempo passado? Finquei as unhas no lençol, mas a sensação era a de que caía em queda
vertiginosa.
— Nós o perdemos. Meu menino rebelde de coração grande... — Seus soluços
amargurados pareciam ferroadas e tudo em mim ardia por dentro. — Sua energia foi
aniquilada naquele dia.
— Richard... M-morreu?!
Ela assentiu sem levantar a cabeça.
— Wangor, seu avô, foi o último a vê-lo. Ele disse que Richard estava muito ferido,
desorientado, e se arrastava para as Dunas de Vento carregando o corpo de Shakur nos
braços quando foi interceptado por Kevin e seus homens clamando por vingança. Eles
discutiram, mas Rick nem tentou se defender. Deixou-se matar ali mesmo.
Richard morto.
— Morto... — meu sussurro foi um gemido sem força, triste, um pranto de despedida
transformado em pó e silêncio.
Achei que ia trincar, partir em milhares de pedaços e definitivamente me desintegrar no
ar, mas, ao contrário, senti-me infinita naquele instante. Eu tinha ido ao fundo do abismo, havia
mergulhado mais fundo na escuridão que qualquer adolescente, rompido barreiras
interdimensionais, sobrevivido a traições, lendas, perdas e ao maior de todos os carmas: a
minha própria existência. Agora era a hora de acreditar nos meus atos, no milagre de um novo
dia, do reabrir de olhos, do constante poder de transformar uma vida estilhaçada em um
legado de esperança e renovação, o que somos, segundo por segundo, pedaço por pedaço.
— Wangor levou o corpo de Rick para ser embalsamado em Windston.
— Windston? — questionei ainda mais desorientada. — Mas meu avô o odiava.
— Isso foi antes dele ter acesso aos fatos. Brita teve que lhe contar tudo porque seu
avô, assim como a neta — frisou a última palavra —, quando coloca alguma coisa na cabeça
não há quem remova. Ele ameaçou mandar homens atrás do seu corpo, Nina. Também queria
embalsamá-la com honras zirquinianas e isso seria um tremendo perigo ao nosso plano —
explicou. — Wangor pediu para lhe dizer que estava errado quanto ao caráter de Richard, que
passou a admirar sua bravura e que, se Rick estivesse vivo, consentiria de bom grado o seu
relacionamento com o antigo resgatador de Thron.
Aturdida demais com a notícia, fechei os olhos e levei as mãos ao rosto, mas estranhei
ao não encontrar lágrimas ou dor dentro de mim. Uma emoção nova e entorpecente me invadia
subitamente, um misto de gratidão, admiração e amor em sua forma mais pura. Novamente
Richard fizera tudo por mim. Minha morte dera sua vida para me manter viva. Eu poderia viver
mil anos e ainda assim não teria como retribuir o sentimento avassalador com que fui inundada.
Regozijei internamente, repleta de orgulho. Eu amei um bravo. Richard era um guerreiro e,
como deveria esperar, sua declaração de amor foi feita através de atos e não de palavras.
— Wangor sente muito pela atitude de Dale, seu pai biológico, mas diz que isso não
alterou o bom sentimento que nutre por você, filha. Enviou-lhe um pedido: enquanto viver, ele
gostaria de encontrá-la todo dia treze de maio do calendário humano, que, segundo ele, foi o
dia em que você o acordou, o dia em que ele renasceu. Wangor disse que gostaria de fazer
parte das boas recordações da sua vida, assim como você já é da existência dele.
— Não serei mais caçada a partir de agora?
— Tenho minhas dúvidas, apesar do momento de calmaria em Zyrk — Leila fechou os
olhos e balançou a cabeça em negativa. — Terá que ficar sempre atenta. Deverá utilizar-se de
sua capacidade receptiva para...
— Fugir — concluí, repentinamente compreendendo o que ela queria dizer: eu havia
sobrevivido, mas isso não significava que poderia me deparar com zirquinianos pelo caminho.
Permaneceria condenada a uma existência solitária, minha antiga vida de fugitiva...
Adeus faculdade ou sonhos de uma vida normal. Adeus, Melly.
— Recuperei alguns pertences seus e de sua mãe que estavam no antigo apartamento,
como álbuns de fotos, roupas e joias. É arriscado demais retornar a ele. Já tenho tudo
acertado: nova identidade, passaporte, dinheiro para recomeçar uma vida decente, mas terá
que se virar por conta própria a partir de então. — Sua expressão estava taciturna.
— Isso é uma despedida, não é?
— Provavelmente, meu amor — a voz de Leila ficou rouca. — Qualquer encontro não é
seguro para nenhuma de nós duas.
— Entendo — balbuciei. Jamais permitiria colocar a vida da Leila em risco também.
— Assim como não é seguro permanecer muito tempo em um mesmo lugar, minha
querida — finalizou.
Fechei os olhos e sorri com sarcasmo.
Naquele quesito eu era mestre.

Oração do dia 8 Palavras para manter o domínio sobre a situação e o destino.

Oração do dia 8
Palavras para manter o domínio sobre a situação e o destino.
Conscientizo-me de que tenho o poder de controlar a situação e comandar o meu destino com meus pensamentos. Compreendo que, sendo bons os meus sentimentos, são bons os meus pensamentos; sendo bons os meus pensamentos, são boas as minhas palavras; e, sendo boas as minhas palavras, o mundo que habito torna-se o mundo ideal, repleto de bondade. Por isso, não abro a boca pra dizer más palavras. Estou atento a cada pensamento meu, a cada palavra minha. Não emito pensamentos agourentos, não profiro palavras agourentas, não ouço comentários agourentos. Abandonei por completo o hábito de criticar os outros, já não existe em mim o hábito de apontar os defeitos alheios. Já não faço comentários pessimistas a respeito de minha própria pessoa, de meus amigos, de minha profissão. Sou o otimismo em pessoa, sou a esperança em pessoa. Meu coração está repleto de intensa alegria. Proporciono felicidade a todas as pessoas, abençôo todas as coisas. Dou coragem a todos. Minhas palavras tornam-se realidade no mundo das formas. Quando desejo a realização de algo, afirmo com convicção de algo, afirmo com convicção: “Isso se concretiza, infalivelmente”. Essas palavras possuem força criadora. Por isso, o que eu desejo não demora a surgir a surgir ao meu redor. Agradeço a Deus por me dar esta convicção.

meditação diária (cecp) dia 08

Aceito com alegria meus deveres e responsabilidades

quinta-feira, 7 de junho de 2018

29 - Eliminando o Ódio: Expurgando o veneno - YOD YOD RESH



29 - Eliminando o Ódio: Expurgando o veneno - YOD YOD RESH
Eu vi o inimigo, e somos nós. – Pogo -     

REFLEXÂO:
Toda forma de destruição, incluindo os desastres naturais, ocorre por um único motivo: o ódio da humanidade em relação a nossos semelhantes.
A Cabala ensina que furacões, enchentes, terremotos e doenças são gerados pelo ódio coletivo que arde em nossos corações.
Na verdade, não existe desastre natural, apesar do que está escrito em nossas apólices de seguro.
O comportamento e o coração humanos são os únicos fatores determinantes do que ocorre em nosso meio ambiente e entre as nações.
Aqui está o que os antigos cabalistas têm a dizer sobre este assunto-. Se uma pessoa testemunha qualquer forma de ódio - em sua própria rua ou em qualquer lugar do mundo -, isto significa que, em alguma medida, esta pessoa ainda tem ódio em sua própria alma.
Se nutrimos o mais diminuto ódio ou animosidade por outra pessoa - por qualquer motivo que seja, válido ou inválido, quer estejamos conscientes disto ou quer neguemos o fato para nós mesmos -trazemos destruição para o mundo.
Limpando o ódio de nossos corações, podemos remediar de imediato todos os problemas do mundo, eliminando sua causa.
AÇÂO:
Seja dolorosamente honesto!
Reconheça todas as pessoas de quem você sente raiva, inveja a quem você deseja o mal ou por quem sente total aversão, ou uma combinação desses sentimentos.
Com a Luz deste Nome, jogue fora todos os sentimentos negativos com uma trouxa de roupa molhada.

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

Seicho-No-Ie do Brasil - Mensagem Diária

AMOR SAGRADO E SUBLIME É AQUELE QUE NÃO EXIGE RECOMPENSAS.
Quando uma pessoa atinge o mais elevado estágio de amor, torna-se capaz de doar-se totalmente ao ente amado. Jesus Cristo ensinou: “Ninguém tem maior amor que o daquele que dá a sua vida por seus amigos”. O amor sublime não é aquele que leva a pessoa a querer arrebatar o outro para si, mas aquele que o leva a doar-se para o bem do outro.