terça-feira, 23 de agosto de 2011

Aprenda a eliminar seus bloqueios internos e você obterá tudo o que deseja na vida.

Pensamentos como: eu não mereço ser feliz, a vida não presta, viver é sofrer, fazem com que você permaneça sempre no patamar da negatividade. E essa energia negativa acumulada se expressará sob a forma de experiências negativas. Portanto, esforce-se para mudar o enfoque do negativo para o positivo. Estabeleça a partir de hoje uma conexão produtiva em alinhamento com a Energia Universal. Para isso, você precisa carregar suas baterias com a energia do entusiasmo.
Adicione paixão à sua vida, por tudo o que você é e pelo que faz. Isso cria vibrações altamente poderosas que fazem com que a sua consciência entre em sintonia com a Energia Cósmica Criadora.
Elimine o quanto antes todos os seus pensamentos negativos e crenças limitadoras porque estes jamais produzirão os resultados positivos que você deseja. Encontre motivos para viver motivado, alegre e feliz agora e espere sempre pelo melhor. O bom o belo, o agradável, o prazeroso têm que se converter em propósitos e prioridades, ocupando sua mente o maior tempo possível. Estas vibrações criam idéias-sementes que encontrarão o solo fértil do subconsciente propício e ali germinarão e crescerão, rapidamente.
Carregue suas baterias com boas intenções e mantenha seus propósitos claramente definidos na mente. Esta será a maneira de você manifestar ao Universo seus desejos. Ainda que inicialmente você não consiga uma alteração mais abrangente, qualquer pequena mudança interna se reflete rapidamente na realidade exterior, fazendo com que fatores favoráveis sujam a cada dia e, aos poucos, passem a dominar a sua essência.
Você precisa alinhar-se com as poderosas forças do cosmos para que a sua vida se desenvolva mediante um paradigma agradável, suave e feliz. Para isso, torna-se necessário mudar o foco, da perspectiva dos anseios desesperados para uma esperança confiante, já que o que você pensa e sente no coração estabelece o que você virá a experimentar.  Mais saiba que a sua intenção deve ser pura e verdadeira porque há uma Essência Universal que sabiamente reconhece o que você quer, de fato. Seja autêntico e você obterá tudo o que deseja.
Faça tudo com confiança, sabedoria, coragem, determinação, amor, esperança, graça, compaixão, persistência, disciplina, paz, propósito e dignidade. Acredite em si mesmo e em sua capacidade de realizar seus sonhos. Saiba que as suas crenças reais, firmes e decididas tem o poder de mover o Universo. Isso não é exagero, nem utopia ou insensatez. Todos os grandes mestres espirituais nos mostram a beleza dessa realidade concreta.
Sua intenção firme e decidida cria a sua vida. Acredite e aceite isso como uma realidade e você crescerá para além de seus objetivos mais elevados.
Estabeleça metas e trace seus planos de crescimento e expansão. Mantenha-os firme na mente enquanto trabalha, dirige ou descansa, sabendo que aquilo que você imprime na alma alcança as instancias superiores do seu ser onde o Criador e a criatura se transformam numa só coisa.
A sua opção  por viver de agora em diante num estado de consciência mais elevado fará com que se estabeleça inconscientemente uma nova percepção de si mesmo, despertando o gigante adormecido com um poder real inimaginável que transformará a sua vida, agregando valor e qualidade.
Opte pela alegria, pelo bem estar, pela gratidão e pelo amor. Aos poucos, um entusiasmo criador irá se apoderando do seu eu, transformando sua vida em uma experiência agradável e feliz.
A sua consciência de ser se traduz em seu maior poder. Pense grande e seja grande. O valor que você dá à sua vida se converte na justa medida com que você é medido. Portanto, não limite a sua apreciação demonstrando gratidão pela vida e respeito por si mesmo. Isso naturalmente expande a sua energia porque faz com que você se veja como merecedor do melhor.
O amanhã é resultado daquilo que você imprime agora no mais profundo de sua alma, no subconsciente.
A cada momento você pode criar uma nova percepção de si mesmo e da vida como um todo. E, isso é o que mudará a sua frequência, para cima ou para baixo, alterando a sua produção de energia.
Você é do tamanho da sua consciência. Amplie-a e você crescerá. Abra a sua mente porque sua concepção de mundo filtra o que deverá entrar e sair em sua experiência de vida. O tamanho da sua consciência agora é o que determinará o quanto você irá crescer no futuro.
Este texto foi escrito por Francisco Ferreira (Mr. Smith).
Está licenciado sob uma Licença Creative Commons.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carta para você – Saiba Recomeçar...

Pensamento:
A persistência é o único caminho do êxito.
Charles Chaplin
Mensagem:
Bom Dia !

Eu tenho certeza que este encontro não está acontecendo em seu primeiro dia de vida. Então hoje não é um começo, sim um recomeço.

Aliás, cada manhã é um recomeço. Recomeço de uma jornada, muitas das vezes longa e cansativa, e que não pode ser interrompida antes de ser concluída por você. Pois, esta jornada é chamada de vida.

Sua vida .

Mas, os seres humanos tem uma característica muito positiva, que é essa capacidade de recomeçar. É ela diferencia aqueles que não alcançam o sucesso pessoal ou profissional, daqueles que ficam pelo caminho lamentando a má sorte.

Pense: quantas vezes você já precisou recomeçar algo em sua vida?

E com certeza você ainda irá recomeçar outras tantas. Por isso: “cair não é nenhuma vergonha ou tragédia”, embora muitos encarem desta maneira.

Na vida, o importante é ter a coragem para recomeçar. Coragem, para não desistir de sonhos, de buscar a realização e a construção diária da felicidade! Recomeçar, todas as vezes que for necessário.

Então! Saiba recomeçar .

Não importa se em algum momento da vida você pensou em desistir, de parar, ou, sentiu-se cansado.

O que importa é que sempre é possível recomeçar.

Imagine: você ainda criança, sentada na areia duma praia, descontraído, construindo um castelo de areia. Você, nem percebe tempo passar. Seu castelo vai ganhando a forma que você imagina.

Mas lá a certa altura, vem uma onda mais forte, invade seu castelo e derruba sua obra-prima.

Assim, é a vida!

Quantas obras, que você levou tempo construindo, quantos relacionamentos, levaram muito do seu tempo investido, dedicado, para numa onda qualquer, ser totalmente destruído?

Esta não é hora de deixar-se levar pela lamentação. É sim, tempo para recomeçar.

Hora de você dar uma nova chance a si mesmo, de renovar a esperança na vida. De voltar a acreditar em si novamente.

Também é hora de compreender que o sofrimento é um aprendizado.

Por isso, busque, crie, invente se necessário, a coragem para recomeçar. E essa coragem, vai surgir, quando você acreditar que merece o melhor para sua vida.

Vou propor a você, que coloque apenas um objetivo para hoje! Recomeçar sua caminhada, recomeçar a construção do castelo da sua vida.

Que tal aceitar novos desafios? Quem sabe a busca por um emprego novo? Talvez até uma nova profissão? Quem sabe, pessoalmente, mudar algo no seu visual?

Por que não voltar a reviver um velho sonho ou um desejo. Quem sabe, aquele antigo desejo guardado, de pintar, desenhar, quem sabe aprender música ou uma língua estrangeira?

Mas, se por algum motivo, você está se sentindo sozinho, por que não, recomeçar um relacionamento, uma amizade?

Pense aí, em quanta gente que está esperando só uma oportunidade para se aproximar de você e começar um diálogo. Talvez esteja só faltando um sorriso seu, autorizando a aproximação.

Então... Vamos recomeçar? Hoje é o dia ideal para isso!

Mas recomece, sim, sonhando mais alto, desejando o melhor, acreditando no melhor. Pensando grande, para merecer o melhor.

Apenas não deixe o tempo passar. Recomece agora mesmo .

Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE !

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
Fale comigo: sigmarsabin@bomdiahoje.com.br

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sábado, 20 de agosto de 2011

Iniciação IV - A Grande Renúncia ou Crucificação

A Significância das Iniciações

Esta iniciação de renúncia, chamada de crucificação pelos cristãos, é tão familiar à maioria das pessoas que encontro dificuldade em dizer aquilo que possa captar a atenção e assim compensar uma familiaridade que necessariamente diminui a importância do tema na consciência. A ideia de crucificação está associada nas mentes das pessoas à morte e à tortura, conquanto nenhum desses conceitos fundamente o verdadeiro significado. Consideremos alguns dos significados relacionados com esta quarta iniciação.
O signo da Cruz - associado no mundo ocidental com esta iniciação e com a fé cristã - é, na realidade, um símbolo cósmico que antecede de muito a era cristã. É um dos principais signos que se encontram na consciência Daqueles avançados Seres Que, do distante sol Sirius, a sede da verdadeira Grande Loja Branca, velam pelos destinos de nosso sistema solar, mas Que prestam particular atenção (porque o fazem ainda não é revelado) ao nosso relativamente pequeno e aparentemente pouco importante planeta, a Terra.
A palavra "crucificação" vem de duas palavras latinas significando "fixar sobre uma cruz". (Eu pedi a A. A. B. para consultar o dicionário para vocês poderem sentir-se seguros). A cruz referida nesta particular iniciação é a Cruz Cardinal dos Céus. É para esta Cruz que o discípulo se transfere na quarta iniciação, deixando a Cruz Fixa dos céus. Esta cruz fixa é aquela na qual ele estivera crucificado desde o momento em que ele se encontrou no Caminho da Provação e passou daí para o Caminho do Discipulado. Naquele Caminho - tendo transcendido o mundo dos fenômenos e estabelecido um contínuo contato com a Mônada, via o antahkarana - ele renuncia à Cruz Mutável da existência nos três mundos (o mundo das aparências), e depois de um período de tempo, ele transfere-se dessa cruz para a Cruz Fixa, a qual está estabelecida no mundo do significado onde ele firmemente aprendeu a morar. Isto cobre o período das três primeiras iniciações.
Agora, estando liberado através da renúncia, ele não mais precisa submeter-se aos testes, provas e dificuldades que a crucificação na Cruz Fixa inevitavelmente acarreta. Ele pode agora tomar seu lugar na Cruz Cardinal, com todas as implicações e oportunidades que lhe são conferidas. Isto - no que diz respeito ao indivíduo - é necessariamente simbólico e figurativo em seu ensinamento. No que diz respeito ao Homem Celestial, porém, a aplicação não é simbólica. É muito mais factual. Sob o ângulo dos supremos Mestres em Sirius, nosso Logos planetário, Sanat Kumara, está ainda na Cruz Fixa; Ele subiu à Cruz Mutável no primeiro sistema solar; a Cruz Fixa ainda O mantém neste sistema solar "fixo em Seu lugar"; no próximo sistema solar, Ele Se transferirá para a Cruz Cardinal, e "daí retornará ao Elevado Lugar de onde Ele veio". Podem ver, portanto, porque enfatizo o fato de que estas três cruzes são simplesmente símbolos de experiência em relação ao discípulo individual. Consideremos isto um pouco mais detalhadamente:
1. A Cruz Mutável governa os três mundos e o plano astral em particular. Nesta cruz o homem comum é "crucificado" até que alcance a necessária experiência e, conscientemente, passe a reorientar-se para outra fase de desenvolvimento.

2. A Cruz Fixa governa os cinco mundos do desenvolvimento humano e condiciona as experiências de todos os discípulos. Através da disciplina e das experiências ganhas enquanto está nesta cruz, o discípulo passa de renúncia em renúncia até que completa liberdade e libertação sejam alcançadas.

3. A Cruz Cardinal governa o Mestre enquanto Ele passa pelas cinco iniciações restantes. Curiosamente, a quarta iniciação não é governada nem pela Cruz Fixa, nem pela Cruz Cardinal. O discípulo está descendo da Cruz Fixa e procurando subir à Cruz Cardinal, e é este período de transição e experiência que praticamente O governa. Pode-se notar, pois, que há iniciações que testam o discípulo quanto ao conhecimento e experiência: a primeira, a segunda e a terceira; a seguir há uma iniciação de transição, seguida por cinco iniciações a que o Mestre Se submete na Cruz Cardinal.
É preciso lembrar que a natureza distintiva do homem na Cruz Mutável é a da autoconsciência; que o discípulo na Cruz Fixa está rapidamente tornando-se grupo-consciente quando as experiências sofridas forem corretamente assimiladas; e que o Mestre na Cruz Cardinal é distinguido por uma consciência universal que passa finalmente para uma consciência cósmica - um estado de ser desconhecido para vocês, mesmo nos mais loucos voos de sua imaginação. A primeira sugestão do crescimento de consciência cósmica surge quando o discípulo passa pela sexta Iniciação de Decisão. Ele determina então, por meio de Sua vontade iluminada e não de Sua mente, qual dos sete Caminhos Ele decidirá seguir. Desse momento em diante, a consciência da Vida maior que envolve o nosso Logos planetário, assim como Ele envolve a humanidade dentro de Sua consciência, crescentemente controla a atitude, a percepção e as atividades do Mestre.
Podem ver, portanto, como esta iniciação da crucificação (da qual o mundo cristão se apropriou) é muito mais vasta em suas implicações do que os estudantes suspeitam.
Contudo, esta apropriação foi intencional sob o divino Plano da Hierarquia, pois algum grande Instrutor - por Sua vida e ensinamento - sempre chamará a atenção para alguma iniciação em particular. O Buda, por exemplo, em suas Quatro Nobres Verdades, expôs na realidade a plataforma sobre a qual o iniciado da terceira iniciação toma sua posição. Ele nada deseja que seja de natureza pessoal, ele está liberado dos três mundos. O Cristo mostrou-nos e enfatizou a quarta iniciação com sua tremenda transição da Cruz Fixa para o Monte da Ascensão, símbolo de transição, através da iniciação.
Esta iniciação de crucificação tem uma importante e instrutiva característica, a qual está preservada no nome que é frequentemente dado a esta quarta iniciação; a Grande Renúncia. Uma tremenda experiência é concedida ao iniciado nessa hora; ele verifica, porque ele vê e sabe, que o antahkarana foi completado com sucesso e que há uma linha direta de energia da Tríade Espiritual, via o antahkarana, para sua mente e cérebro. Isto traz para o primeiro plano de sua consciência o súbito e espantoso reconhecimento de que a alma, o corpo egoico em seu próprio nível, e aquilo que durante eras fora considerada a fonte de sua existência e seu guia e mentor, não mais é necessária; sua relação, como uma personalidade permeada pela alma, é agora diretamente com a Mônada. Ele sente-se despojado e propenso a bradar - como o fez o Mestre Jesus - "Senhor, Senhor porque me desamparaste?" Porém ele faz a necessária renúncia, e o corpo causal, o corpo da alma, é abandonado e desaparece. Esta é a renúncia culminante e o gesto que indica o clímax de eras de pequenas renúncias. Renúncia é o que distingue a carreira de todos os aspirantes e discípulos - renúncia conscientemente enfrentada, compreendida e executada.
Já dei a entender anteriormente que esta quarta Iniciação da Renúncia está estreitamente relacionada à sexta e à nona iniciações. A sexta iniciação é somente possível quando o iniciado definitivamente fez as necessárias renúncias; a recompensa é que ele tem então permissão para fazer uma escolha perfeitamente livre e assim demonstrar sua essencial liberdade adquirida. A nona iniciação, a da Recusa, não tem em si qualquer elemento de renúncia. Não é recusa a possuir, a guardar, pois o iniciado atingiu um ponto onde ele não pede nem guarda nada para o eu separado. Nessa iniciação planetária final, o Mestre é posto face a face com o que pode ser chamado mal cósmico, com esse reservatório do mal que ciclicamente inunda o mundo, e também com a massa de mestres da Loja Negra. Ele recusa reconhecê-los. Disto tratarei mais tarde quando abordarmos esta iniciação em particular.
Em conexão com a Iniciação da Renúncia, há algumas interessantíssimas correspondências que lançam uma brilhante luz sobre seu significado. Vocês as conhecem até um certo ponto, porque eu já tratei do significado do quarto Raio da Harmonia através do Conflito, e do quarto reino, o humano, em obras anteriores; seria útil, porém, se eu as reunisse e mostrasse como esta Iniciação da Renúncia é de suprema importância para a humanidade e para o iniciado individual que é, naturalmente, um membro do quarto reino. Primeiro de tudo, este grande ato de renúncia marca o momento quando o discípulo nada tem em si que o relacione com os três mundos de evolução humana. Seu contato com esses mundos, no futuro, será puramente voluntário e para propósitos de serviço. Eu prefiro a palavra "renúncia" à palavra "crucificação" porque esta última palavra simplesmente enfatiza o sofrimento por que passa o iniciado à medida que renuncia a tudo aquilo que é de natureza material e se torna um permanente e (se posso usar tal termo) não-flutuante e inalterável membro do quinto reino da natureza, o reino de Deus, por nós chamado a Hierarquia. Não se esqueçam que os três mundos da evolução inferior constituem os subplanos físicos densos do plano físico cósmico.
A crucificação incorpora o conceito de extremo sofrimento físico de natureza prolongada, com suas últimas "três horas", segundo a história bíblica, simbolizando os três planos de uma evolução.
Em todos os três planos, o discípulo renuncia; em todos os três planos ele é, portanto, crucificado. Isso significa o fim de uma vida e - sob o ângulo cósmico - da vida da personalidade da alma através de muitas encarnações. Se é uma declaração de fato que o sentido do tempo é a resposta do cérebro a uma sucessão de estados de consciência ou de acontecimentos, e se é igualmente verdade que para a alma não há na consciência tal fator de tempo, mas somente o Eterno Agora é conhecido, então os três mundos do ser encarnado constituem uma unidade de experiência na vida da alma - uma experiência que termina na crucificação, porque a alma em encarnação, definida e conscientemente e pelo uso da vontade continuada, renuncia a tudo, e dá as costas ao mundo material, finalmente e para sempre. Ele dominou todos os usos dos três mundos de experimento, experiência e expressão (para usar termos já tornados familiares em meus outros livros), é agora está liberado.
Cada iniciado que faz esta renúncia e passa pela consequente crucificação está em posição de dizer, com o primeiro de nossa humanidade afazê-lo, "Eu, quando elevado, atrairei todos a Mim". Assim falou o Cristo. O iniciado é elevado por sua renúncia - o que ele faz através do "sangue do coração" - deixando o mundo dos fenômenos materiais, porque ele se libertou de qualquer desejo por eles, de qualquer interesse neles e de qualquer controle que eles possam ter tido sobre ele. Ele está completamente desligado. É interessante notar que o Mestre Jesus passou pela iniciação da renúncia enquanto, ao mesmo tempo, o Cristo era erguido à sétima iniciação, a da Ressurreição. Assim as duas histórias desses dois grandes Discípulos correm paralelas - Um tão obedientemente servindo ao Maior, e o Cristo submetendo Sua vontade à do Seu Pai no Céu.
Esta iniciação é, pois, num singular sentido, uma experiência culminante e um ponto de entrada para uma nova vida para a qual todo o passado fora uma preparação. Depois da nona iniciação, a Iniciação da Recusa, vem uma repetição cósmica da experiência da Renúncia, desta vez destituída do aspecto da crucificação; neste grande momento, o iniciado recusa-se ao contato, ou renuncia ao contato, com o plano físico cósmico em todos os seus sete níveis de consciência, a menos que tenha escolhido - na sexta Iniciação de Decisão - o Caminho do Serviço Mundial.
Durante a experiência do processo iniciatório em suas três primeiras fases, o iniciado rejeita o controle das energias que estão assentadas nos três centros abaixo do diafragma; ele renuncia ao seu uso por razões egoístas ou da personalidade. O centro da base da coluna recebeu e distribuiu a energia da vontade própria, a vontade do eu inferior, e está vazio para a recepção dinâmica da vontade superior, a qual - usando o canal espinhal como o caminho ou o símbolo do antahkarana - fluirá do mais alto centro da cabeça, O centro sacro que recebeu e distribuiu a energia que alimentou os apetites físicos a um ponto muito maior do que se possa presentemente imaginar, está também sob controle - um controle que está relacionado com a direção normal e apropriada do centro da garganta e com a preservação da vida no plano físico, se o iniciado escolher encarnar para fins de serviço. O centro do plexo solar que recebia e distribuía a energia do plano astral, a energia do desejo e das emoções, é igualmente purificado; sua energia é de tal modo transmutada que ela pode passar para o controle do centro do coração, o qual, a partir de então e até à sétima Iniciação da Ressurreição é "aquele pelo qual o iniciado executa suas obrigações hierárquicas". Portanto, quando da Grande Renúncia, os três centros inferiores alcançam um ponto de absoluta purificação ou, falando simbolicamente, de absoluto esvaziamento. Nenhuma energia própria, relacionada ao egoístico passado de longos eons, lhes resta; eles são simplesmente puros receptáculos para as energias dos três centros superiores. Os três centros inferiores estão relacionados com os três mundos de evolução da personalidade; os três centros superiores estão relacionados com o trabalho e o viver hierárquicos e estão sob o controle do iniciado - um controle que se aperfeiçoa cada vez mais até a sétima Iniciação da Ressurreição. No momento dessa ressurreição, eles deixam de ter qualquer serventia. O Mestre não necessita de centros de energia, e Sua consciência está transcendida e transformada em um tipo de percepção sobre a qual aqueles que não vivenciaram estas iniciações nada podem saber. Se Ele escolher tomar de um veículo físico (como muitos farão quando o Cristo reaparecer e a Hierarquia se exteriorizar na Terra), o Mestre funcionará "de cima para baixo" e não (como é o caso hoje de todos os discípulos, embora naturalmente, não os Mestres) "de baixo para cima". Estou citando antigas frases encontradas nos arquivos da Hierarquia. Eles, portanto, não precisam de centros nos níveis etéricos do nosso plano físico planetário.
Nesta quarta iniciação, o iniciado começa a funcionar inteiramente e sempre no quarto plano - nosso plano intuitivo. Este é o caso quer contemos de baixo para cima ou de cima para baixo. Temos aqui uma indicação da posição central desta iniciação e de sua importância. Ela é precedida por três iniciações e sucedida por outras três conduzindo à sétima iniciação planetária, ou final, porque as duas iniciações restantes não estão fundamentalmente relacionadas de modo algum com nossa Vida planetária. É devido a esta permanente transição do "foco vivo" do iniciado - erguido dos três mundos para o plano búdico - que o conceito de ressurreição se infiltrou no ensinamento cristão de modo que a Iniciação da Crucificação é retratada como precedendo a Iniciação da Ressurreição; este, na realidade, não é o caso, exceto em grau menor, e como símbolo de experiência futura.
Do mesmo modo, o conceito do sacrifício permeou todo o ensinamento sobre a Iniciação da Crucificação ou da Renúncia, tanto no Oriente quanto no Ocidente. Esta é uma ideia de sacrifício associada ao conceito de dor, agonia, sofrimento, paciência, prolongação e morte. Contudo, a verdadeira raiz da palavra permanece a mesma e dá o verdadeiro significado: "Sacer", tornar sagrado. É isso que, na realidade, acontece ao iniciado: Ele é "tornado sagrado"; ele é "reservado" para desenvolvimento espiritual e serviço. Ele está separado daquilo que é natural, material, manietado e desvantajoso, restritivo e destrutivo, e daquilo que diminui a correta atividade para aquilo que é novo. Ele aprende a definir a Totalidade que é seu direito divino e prerrogativa. A beleza da interpretação desta iniciação e a recompensa para aqueles que tentam penetrar no seu verdadeiro significado são incontáveis; é necessário, porém, o ensinamento do Oriente e do Ocidente para chegar-se à verdadeira compreensão da experiência. O conceito de uma completa ruptura com a antiga vida nos três mundos de experiência que caracterizou o trabalho da alma durante tanto tempo é óbvio. É morte em sua mais útil e verdadeira forma; cada morte, como tem lugar hoje e no plano físico, é portanto de natureza simbólica, apontando para o tempo quando a alma finalmente "morre" para tudo que é material e físico, assim como o ser humano morre para todo contato nos três mundos antes de retomar a vida encarnada.
No plano búdico ou intuitivo (o quarto nível do plano físico cósmico) a natureza da mente - mesmo a da mente superior ou o nível do pensamento abstrato - perde seu controle sobre o iniciado e, a partir de então, somente é útil no serviço. A intuição, a razão pura, o conhecimento completo iluminado pelo amoroso propósito da Mente divina - para mencionar alguns dos nomes deste quarto nível de percepção ou de sensibilidade espiritual - toma seu lugar e o iniciado vive, a partir dai, na luz do conhecimento correto ou direto, expressando-se como sabedoria em todos os assuntos - daí os títulos de Mestre de Sabedoria ou Senhor da Compaixão dados àqueles que já receberam a quarta e a quinta iniciações, que seguem de perto uma à outra. Do plano búdico de percepção, o Mestre trabalha; nele, ele vive Sua vida, incumbe-se de Seu serviço e promove o Plano nos três mundos e para os quatro reinos na natureza. Que isto não seja esquecido. Que também seja lembrado que esta conquista de focalização e esta liberdade alcançada não são o resultado de uma cerimônia simbólica, mas são o resultado de muitas vidas de sofrimento, de renúncias menores e de consciente experiência. Esta experiência consciente, levando à quarta iniciação, é um empreendimento definitivamente planejado, alcançado enquanto a verdadeira visão é gradualmente concedida, o Plano divino é sentido e recebe cooperação, e a aspiração inteligente toma o lugar de vagos desejos e esporádicos esforços "para ser bom", como normalmente são expressos pelo aspirante.
Ficará claro para vocês, portanto, porque esta quarta iniciação é governada pelo quarto Raio da Harmonia através do Conflito. A harmonização dos centros inferiores com os superiores, a harmonização ou estabelecimento de corretas relações entre os três mundos da evolução humana e o plano búdico, a sintonização gradualmente sendo provocada por cada sucessiva iniciação, entre a humanidade e a Hierarquia, mais o serviço de estabelecer corretas relações humanas entre os homens - esses são alguns dos resultados que vocês mesmo agora apreendem teoricamente, e que também, prática e substancialmente, apreenderão um dia em sua própria experiência. É com esta energia de raio que o iniciado trabalha enquanto faz a Grande Renúncia e é transferido assim para a Cruz Cardinal dos Céus. Esta é a energia que lhe permite viver o Eterno Agora e renunciar às cadeias do tempo. Através de toda a experiência, ele luta contra aquilo que é material; sob a lei do nosso planeta (e se vocês pudessem saber, sob a lei do nosso sistema solar) nada é conseguido a não ser pela luta e conflito - luta e conflito associados, no nosso planeta, à dor e ao sofrimento, mas que, depois desta quarta iniciação, fica livre do sofrimento. Uma pista quanto ao propósito para o qual nosso pequeno planeta existe e sua singular posição no esquema das coisas pode registrar-se aqui.
Como mencionei antes, o iniciado agora trabalha "de cima para baixo". Este é apenas um modo simbólico de falar. Como seu grande Mestre, o Cristo, quando ele procura servir à humanidade, ele "desce ao inferno" que é o inferno do materialismo e da vida no plano físico, e aí labuta pela promoção do Plano.
Nós lemos no ensinamento cristão que "Cristo desceu ao inferno e ensinou os espíritos que estão na prisão" por três dias. Isto significa que Ele trabalhou com a humanidade nos três mundos (pois o tempo e o processo de acontecimentos são considerados pelos filósofos como sinônimos em significado) por um breve período de tempo, mas foi chamado (devido à Sua tarefa de corporificar, pela primeira vez na história mundial o princípio do amor da divindade) para ser o Cabeça da Hierarquia.
O mesmo conceito de trabalhar nos três mundos da existência no plano físico (no sentido cósmico) está corporificado para nós na frase encontrada no Novo Testamento que "o véu do templo foi rasgado em dois de cima abaixo". Este é o véu que impede a humanidade de participar do reino de Deus. Ele foi rasgado pelo Cristo - um serviço que Ele prestou tanto à humanidade quanto à Hierarquia espiritual; Ele tornou mais fácil e muito mais rápida a comunicação a ser estabelecida entre esses dois grandes centros de vida divina.
Peço-lhes que reflitam sobre esta Iniciação da Renúncia, lembrando-se sempre em sua vida diária que este processo de renúncia, acarretando a crucificação do eu inferior, só é possível pela prática diária do desapego. A palavra "desapego" é o termo ocidental para a nossa palavra "renúncia". Esse é o uso prático da informação que lhes tenho dado aqui. Peço-lhes também, embora lhes pareça curioso, que se habituem à crucificação, se vocês quiserem usar essa palavra, para permitir que se acostumem ao sofrimento com desapego, sabendo que a alma não sofre e que não há dor ou agonia para o Mestre Que atingiu a libertação. Os Mestres renunciaram a tudo que é material, Eles deixaram os três mundos pelo Seu próprio esforço; Eles desapegaram-Se de todos os empecilhos. Eles deixaram o inferno para trás e a frase "espíritos que estão na prisão" não mais se aplica a Eles. E isto Eles realizaram sem qualquer propósito egoísta. Nos primeiros dias do Caminho Probatório, a aspiração egoísta está em primeiro plano na consciência do aspirante; porém, à medida que ele percorre o caminho, e igualmente no Caminho do Discipulado, ele abandona todos esses motivos (uma pequena renúncia) e, seu único objetivo ao procurar a libertação e liberdade dos três mundos, é ajudar a humanidade. Esta dedicação ao serviço é a marca da Hierarquia.
Vocês podem ver, pois, como o Buda preparou o caminho para a Iniciação da Renúncia ou da Crucificação pelo Seu ensinamento e Sua ênfase sobre o desapego. Pensem sobre estas coisas e estudem a grande continuidade de esforço e cooperação que distingue os Membros da Hierarquia espiritual. Minha prece e desejo é que o objetivo de vocês possa estar claro em sua visão e que a "força de seus corações" possa estar adequada ao empreendimento.

Iniciação III - A Transfiguração

A Significância das Iniciações

Não há necessidade que eu entre nos detalhes simbólicos sobre esta iniciação, pois o tema foi adequadamente tratado em um livro escrito por A. A. B. intitulado De Belém ao Calvário, o qual aprovei e endossei por apresentar o assunto das cinco iniciações de forma adequada ao Ocidente cristão. Quero lembrar-lhes o fato de que esta terceira iniciação é, na realidade, a primeira das iniciações maiores e é assim considerada pela Fonte emanadora de nosso Logos planetário, Sanat Kumara, e nos dois grandes centros planetários, Shamballa e a Hierarquia. Refiro-me àquela estupenda Fonte de toda a nossa vida planetária, o sol Sirius, e à Loja dos Divinos Seres Que trabalham a partir deste Centro celestial.
As duas primeiras iniciações - consideradas simplesmente como as iniciações de entrada - são experiências que prepararam o corpo do iniciado para a recepção da terrível voltagem desta terceira iniciação. Esta voltagem passa através do corpo do iniciado sob a direção do Logos planetário, diante do Qual o iniciado se encontra pela primeira vez. O Cetro de Iniciação é usado como agente transferidor. A segunda iniciação liberou o iniciado do nível de consciência astral, o plano astral - o plano da miragem, da ilusão e da distorção. Esta foi uma experiência essencial, porque o iniciado (diante do Iniciador Único pela primeira vez quando da terceira iniciação) precisa ser libertado de qualquer "pulsão" magnética ou atrativa emanando da personalidade.
O mecanismo da personalidade precisa estar tão purificado e tão indiferente às atrações materiais dos três mundos que, doravante, nada exista no iniciado que possa desestabilizar a divina atividade iniciatória. Os apetites físicos estão contidos e relegados ao seu lugar de direito; a natureza do desejo está controlada e purificada; a mente responde primariamente às ideias, intuições e impulsos vindos da alma, e inicia sua verdadeira tarefa como intérprete da verdade divina e transmissora da intenção ashrâmica.
Vocês notarão, pois, como esta terceira iniciação é um ponto de clímax, e também inaugura um novo ciclo de atividade que leva à sétima Iniciação da Ressurreição. Chamo-lhes a atenção para o fato de que a terceira, quinta e sétima iniciações estão sobre o controle do quinto, primeiro e segundo raios. Estes raios constituirão as energias emanadoras transmitidas através da aplicação do Cetro de Iniciação.
Iniciação III. O quinto Raio da Ciência. A afluência desta energia produz seus principais efeitos sobre a mente, ou manas, o quinto princípio; ela capacita o iniciado a usar a mente como seu principal instrumento no trabalho a ser feito, antes de passar pela quarta e quinta iniciações.

Iniciação V. O primeiro Raio da Vontade ou Poder. Nesta iniciação o discípulo avalia, pela primeira vez, o significado da vontade e usa-a para relacionar o centro da cabeça e o centro da base da espinha, completando, assim, a integração iniciada na terceira iniciação.

Iniciação VII. O segundo Raio de Amor-Sabedoria está ativo aqui, como o principal raio planetário. A aplicação do Cetro de Iniciação pelo Iniciador, trabalhando, desta vez, do mais elevado plano, o logoico, produz, de um modo misterioso, um efeito sobre a totalidade da humanidade e - em menor medida - sobre os reinos aliados. O efeito é similar ao que é produzido no indivíduo na quinta iniciação, quando o centro a cabeça e o da base da coluna entram em sintonia, através do uso da vontade.
Aspirantes e discípulos devem lembrar-se que depois da terceira iniciação, os efeitos da iniciação pela qual estejam passando não se restringem apenas ao indivíduo iniciado, mas que, doravante, em todas as iniciações posteriores, ele torna-se o transmissor da energia que estiver passando através dele, com crescente potência a cada aplicação do Cetro. Ele atua primariamente como um agente para a transmissão, para a redução e para a consequente segura distribuição de energia para as massas. Cada vez que um discípulo atinge uma iniciação e se depara com o Iniciador, ele se torna um simples instrumento através do qual o Logos planetário pode alcançar a humanidade e trazer para os homens renovada vida e energia. O trabalho realizado anteriormente e na terceira iniciação é puramente preparatório para este tipo de serviço requerido de um "transmissor de energia". Essa é a razão pela qual, na sétima iniciação, o raio dominante de nosso planeta - o segundo Raio de Amor-Sabedoria - é empregado. Não existe, em nosso planeta, energia de igual potência, e nenhuma de suas expressões tem uma qualidade tão pura e construtiva como aquela a que o iniciado é submetido na sétima iniciação. Este sétimo clímax iniciatório marca outro ponto culminante na carreira do iniciado, e indica sua entrada em um ciclo inteiramente diferente de experiência.
Terão notado, se estiverem comparando estas instruções com o que está dado no quadro abaixo
Iniciação 1. Nascimento
Centro Sacro
7° raio
Plano físico
Começos
Relacionamento
Magia sexual
Iniciação 2. Batismo
Centro do plexo solar
6° raio
Plano astral
Dedicação
Miragem
Devoção
Iniciação 3. Transfiguração
Centro ajna
5° raio
Plano mental
Integração
Direção
Ciência
Iniciação 4. Renúncia
Centro do coração
4° raio
Plano búdico
Crucificação
Sacrifício
Harmonia
Iniciação 5. Revelação
Base da coluna
1° raio
Plano átmico
Emergência
Vontade
Propósitto
Iniciação 6. Decisão
Centro da garganta
3° raio
Plano monádico
Fixação
Cooperação inteligente
Criatividade
Iniciação 7. Ressurreição
Centro da cabeça
2° raio
Plano logoico
O Eterno Peregrino
Amor-Sabedoria
Atração
Iniciação 8. Transição
Hierarquia
Quagtro raios menores
Planetário
Escolha
Consciência
Sensibilidade
Iniciação 9. Recusa
Shamballa
Três raios maiores
Sistêmico
Sete Caminhos
Ser
Existência
que nesta terceira iniciação é o centro ajna, o centro entre as sobrancelhas, que é estimulado. Este é um fato de grande interesse, porque é nesta iniciação que o discípulo começa, consciente e criativamente, a dirigir as energias acessíveis a ele, fazendo isso via o centro ajna e dirigindo-as para a humanidade como um todo. Essas energias são:
1. A energia de sua própria alma. Essa tem um efeito puramente grupal e, embora atuando através de sua personalidade, é conscientemente dirigida para fora, para o mundo - depois do processo de transformação produzido à medida que a energia recebida permeia seu tríplice mecanismo.
2. A energia do Ashram ao qual ele pertence. Tanto esta energia quanto a mencionada acima são necessariamente a energia do raio de sua alma e do Ashram que é representativo desse raio. O efeito produzido - de acordo com sua capacidade de absorção e direcionamento - favorecerá a elaboração do Plano divino.
3. A energia da própria Hierarquia. A Hierarquia é primariamente controlada pela energia do segundo Raio de Amor-Sabedoria, embora este raio dominante seja modificado e enriquecido através da combinação com os outros seis raios. Seu uso desta energia será, a princípio, quase que inconsciente e, neste ponto, ele não registrará qualquer intenção definida. Isto é devido à magnitude do grande reservatório de energias; ele é um recipiente da energia entrante principalmente porque ele é um membro iniciado da Hierarquia e é também um puro canal de transmissão.
4. A peculiar energia que lhe é transmitida por Sanat Kumara no momento de sua iniciação. Esta é uma energia totalmente diferente daquela que lhe é transmitida nas iniciações anteriores. Ela vem de Shamballa e é unicamente - num sentido que escapa à definição e, portanto, incompreensível para vocês - a energia do Próprio Logos planetário. Ele direciona a energia extraplanetária (nas iniciações que seguem à terceira iniciação) do centro ajna do qual Ele é dotado, para o centro da cabeça do iniciado e, a partir daí, imediatamente para o centro ajna do iniciado. Então esta energia é dirigida para fora para o seu destinado campo de serviço. Esta energia é de qualidade tão elevada que nada existe no equipamento de resposta do iniciado capaz de registrar sua admissão e circulação pelos três centros da cabeça. Não obstante, flui através dele para o mundo, muito embora ele permaneça inconsciente de sua presença.
O centro ajna é o "centro de direcionamento"; ele está simbolicamente colocado entre os dois olhos, significando a dupla direção da energia da vida do iniciado - para fora para o mundo dos homens, e para cima em direção à Vida divina e Fonte de todo o Ser. Onde a direção da energia é conscientemente empreendida (e há certas energias das quais o iniciado está constantemente consciente), o centro ajna é controlado e dominado pelo espírito do homem nele morador; esse homem espiritual baseia toda a ação em relação a essas energias entrantes sobre a antiga premissa de que "a energia segue o pensamento". Sua vida de pensamento torna-se, portanto, o campo de seu maior esforço, pois, ele sabe que a mente é o agente de direcionamento, ele esforça-se para concentrar-se no seu interior para que, eventualmente, ele possa conscientemente controlar e direcionar todas as divinas energias que lhe chegam. Este é, na realidade. o maior esforço hierárquico e o trabalho no qual os Mestres estão empenhados e para o qual estão em constante treinamento. A proporção que o processo evolutivo se desenrola, novas e mais elevadas energias se tornam disponíveis. Este é particularmente o caso agora, quando Eles Se preparam para o reaparecimento do Cristo.
Há três palavras que são diretivas para o discípulo à medida que ele trata de sua vida, de seu ambiente e de suas circunstâncias. São elas: Integração, Direção, Ciência. Sua tarefa - depois da terceira iniciação - é produzir uma integração pessoal maior de modo que ele se torne crescentemente uma personalidade permeada pela alma, e também integrar-se ao seu meio ambiente para propósitos de serviço. A isto é preciso somar-se a tarefa mais sutil de integrar-se ao Ashram de modo a tornar-se parte integral do grupo de trabalhadores do Mestre.
Enquanto prossegue o trabalho de integração, ele está lutando todo o tempo para aprender os usos do centro ajna e, conscientemente e com correta compreensão, a trabalhar com, absorver, transmutar e distribuir energia como seu principal serviço ashrâmico. Sua nota-chave é correta direção como resultado de reação correta à intenção hierárquica e às injunções de sua própria alma. Ele descobre que tanto a integração quanto a direção exigem compreensão do conhecimento científico ocultista. Ele trabalha, então, como um cientista, e por esta razão, as três notas-chave de sua vida como iniciado - antes e imediatamente após a terceira iniciação - são condicionadas e dirigidas pela mente; o plano mental tornar-se o campo de seu principal esforço como servidor.
Mais uma vez, vocês podem ver que não estou apresentando um fantasioso quadro do processo iniciatório, porém um quadro de trabalho árduo, de constante esforço mental e vida espiritual. Aqui há muito material a ser considerado que dá margem a profunda reflexão e muito que pensar. É minha sincera esperança e desejo que vocês possam compreender que o ensinamento dado aqui pode ser apropriado por vocês, e que o processo iniciatório será eventualmente compreendido e no qual vocês participarão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

aprecie este momento...


Pensamento:
Muitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso.
Dale Carnegie.
Mensagem:
Bom Dia !

Aprecie este momento e venha aprender a diferença entre aqueles que alcançam o que desejam daqueles que ficam pelo caminho e desistem de tudo e reclamam dos infortúnios da vida.

Espero contar com sua companhia nesta conversa de hoje.

Agora vamos ao que interessa neste encontro de hoje !

Quero falar com você sobre os instantes! Aqueles instantes, que nem sempre conseguimos medir com nosso tempo racional. Mas são instantes que podem entrar para a história.

Vi isso acontecer, acompanhando algumas provas dos Jogos Olímpicos. Especialmente torcendo por medalhas para nosso querido Brasil.

Competições que são ganhas ou perdidas nos mínimos detalhes. Em frações de segundos.

Da mesma forma que essas pequenas frações de tempo fazem alguém se eternizar num esporte, ou ser simplesmente esquecido na próxima temporada.

Imagine então , quantas vezes em sua vida, acontecem fatos, pequenos, que não tem um impacto gigantesco sobre você, sua vida, seu futuro.

Por isso, preste atenção aos pequenos detalhes. Valorize também os momentos, que muitas vezes são únicos em sua vida, podendo nunca mais se repetir.

Isso também não quer dizer que você deva agora dar importância às pequenas coisas, que não merecem importância e fazer tempestades em copo d água.

O mais engraçado é que muitas vezes olhamos para fatos que entram para a história e não nos damos conta que nós estamos vivendo esta história. Somos parte da história que hoje é escrita.

E então, consegue parar e avaliar a importância desses “instantes” em sua vida?

Agora imagine quantas vezes você alcançou um objetivo, só porque persistiu um pouquinho mais, mesmo já estando prestes a desistir. Em outros, faltava muito pouco para alcançar e desistiu pouco antes de alcançar.

Mas lembre-se: O simples fato de você estar aqui, vivendo e presenciando toda essa revolução, já é um motivo para sentir-se feliz! Pode se dar por um ser privilegiado, pelo fato de aprende com isso e ainda poder colocar esse aprendizado em prática em sua vida.

Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE !

Sigmar Sabin
Professor e Aprendiz da vida
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A.T.E.N.Ç.Ã.O.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Iniciação II - O Batismo no Jordão

A Significância das Iniciações

Iniciação II - O Batismo no Jordão
A iniciação que vamos agora estudar é, talvez, uma das mais importantes, porque diz respeito àquele aspecto da personalidade que maior dificuldade traz a todos: o corpo astral ou emocional. Hoje, a massa dos homens é varrida pelas emoções e pela resposta sensitiva às circunstâncias; não é, geralmente, levada a uma reação inteligente à vida como ela é. A reação geralmente violenta serve para aumentar a confusão e as dificuldades resultantes, com isso produzindo vórtices de energias sem controle, miragem e ilusão. Muito embora possa, ao mesmo tempo, produzir um aspecto salvador em muitos casos, a violência dos testes astrais e a potência da tentação astral (como bem podemos chamá-la) levam a uma crescente esfera de sofrimento. É preciso juntar-se a isto a tendência materialista das muitas soluções apresentadas, trazendo a força da maya mundial e assim complicando grandemente o problema.
Angustiante como tudo isto possa ser, e significativo do fim desta era e do fim da vibração e qualidade atlantes que se arrastou de forma tão potente até este ciclo ariano, é, contudo, indicativo de uma definida oportunidade racial. A humanidade - relativamente em grande escala - está diante da segunda iniciação, ou Iniciação do Batismo.
O conceito do batismo está sempre associado com o da purificação. A água tem sido sempre o símbolo daquilo que purifica. É, também, o símbolo do plano astral, com sua instabilidade, suas tempestades, sua tranquilidade, suas esmagadoras reações emocionais e sua flexibilidade, que o tornam um excelente agente para as faculdades enganadoras de criação de pensamentos-forma do homem não regenerado. Ele reage a cada impulso, a cada desejo e cada possível "chamado" magnético partindo do lado material ou substancial da forma. Nos seus ciclos de tranquilidade ele reflete igualmente o que é bom assim como o que é mau; é, portanto, o agente do engano quando manipulado pela Loja Negra, ou da reação pela aspiração quando influenciado pela grande Loja Branca, a Hierarquia espiritual do nosso planeta. É o campo de batalha entre os pares de opostos; o problema torna-se mais complicado pelo fato de que os homens precisam aprender a reconhecer estes opostos antes que a escolha correta - que leva à vitória espiritual - seja sua.
Hoje, o desejo por paz a qualquer preço, por alimento adequado e moradia, pela restauração de estabilidade e segurança e pelo fim da ansiedade controla as reações da massa e faz o plano astral avultar nos assuntos dos homens e nas decisões mundiais. Este plano é tão dominante que a compreensão que a mente poderia revelar e da qual a intelligentsia é a guardiã é perdida de vista e tem pouca influência.
Na terceira iniciação, o controle da mente iluminada pela alma é, finalmente, estabelecido, e a alma assume a posição dominante e não a forma fenomênica. São então transcendidos todos os limites da natureza da forma. A visão desta transcendência é comunicada quando da segunda iniciação, sob o simbolismo de uma purificação positivamente aplicada.
Não estou aqui enfatizando o relato bíblico deste processo de purificação, o qual simbolicamente resumia a natureza aquosa do plano astral e a "lavagem pela água" do iniciado. Ele expressava a forma puramente atlante do processo iniciatório, dando-nos o conceito de uma descida na água e uma saída da água em resposta a uma Palavra de Poder vinda do alto. A abordagem ariana a esta iniciação ainda não foi plenamente compreendida.
A segunda iniciação - como agora é processada - é, até um certo ponto, uma das mais difíceis. Ela envolve purificação, porém é a purificação pelo fogo, simbolicamente compreendido. A oculta "aplicação do fogo à água" produz sérios e devastadores resultados. A água, sob a ação do fogo "resolve-se em vapor e o iniciado é imerso nas neblinas e miasmas, miragens e névoas" assim causadas. O iniciado precisa emergir desta neblina e miragens; também a humanidade emergirá da presente neblina dos assuntos humanos, eventualmente. O sucesso do iniciado individual é a garantia do destino racial.
As complicações produzidas pela água em conjunção com o fogo nesta época ariana são muito maiores do que as produzidas inteiramente pela água nos dias atlantes. Esta era é kama-manásica e não simplesmente kâmica ou astral. Lembrem-se, ao ler estas palavras, que eu estou falando simbolicamente. O fogo da mente hoje tem de ser considerado em conjunto com a água do desejo, e é devido a isso que muitos dos problemas da humanidade se desenvolvem. É por isto que a segunda iniciação tornou-se uma das mais difíceis para o discípulo moderno.
O resultado, porém, do moderno processo iniciatório é de ordem muito superior. Esta afirmativa está relacionada com o fato emergente de que a Hierarquia e seu pessoal em processo de se reunir será de ordem muito superior àquela anteriormente responsável pela direção da humanidade. Uma humanidade mais avançada exige uma Hierarquia também mais avançada para sua supervisão; isto tem sido sempre assim. O processo evolutivo abrange tudo o que existe. Até mesmo Sanat Kumara está aprendendo e avançando de perfeição em perfeição.
O batismo de fogo, a que se faz referência nas Escrituras ocidentais, traz em si inevitavelmente a conotação de dor, e isto a um ponto até então desconhecido. Mesmo um olhar casual lançado aos assuntos mundiais revelará a verdade desta afirmativa.
O quê, portanto, está realmente acontecendo e quais são os principais fatos envolvidos? Muita coisa dependerá da minha resposta e da interpretação que vocês deem a ela. Por essa razão, peço-lhes que deem cuidadosa consideração à minha resposta a essas duas questões.
Sob a influência do ciclo pisciano que está agora em processo de terminação, o sexto Raio do Idealismo ou Devoção esteve predominantemente ativo. Este é o raio da determinação unidirecionada e - sob um determinado ângulo - é o raio do procedimento cego. O indivíduo, o grupo ou a humanidade, vê apenas um aspecto da realidade a qualquer momento dado, e, devido ao presente ponto do homem no processo evolutivo, usualmente esse é o aspecto menos desejável. Tudo mais lhe é vedado; ele visiona apenas um quadro; seu horizonte é limitado a só um ponto da bússola, esotericamente falando. Para a massa da humanidade, o aspecto da realidade que foi visionado e pelo qual os homens viveram e morreram foi o mundo material, o conforto material, as posses materiais e os empreendimentos materiais; o movimento trabalhista hoje e as tendências já aparentes nas Nações Unidas dão a isto um testemunho incontroverso. Para um grupo muito menor de seres humanos o mundo da inteligência aparece supremo, e a mente concreta é o regente desejado ou fator controlador. Tudo, portanto, permanece dentro do controle e interesse materiais.
O plexo solar é, consequentemente, o fator dominante, porque - mesmo no caso da intelligentsia - é o desejo pelo bem-estar material, pelas possessões territoriais e pelas decisões governamentais e econômicas materiais que controlam e motivam o indivíduo, o grupo ou a nação. Estes desejos não estão necessariamente errados, porém, sob o conceito atual emoção-desejo, eles são colocados à frente de tudo e considerados causais em sua natureza; contudo, eles são fundamentalmente de natureza secundária, e sua natureza essencial é de efeito, colocando-se a ênfase sobre a palavra "efeito". A humanidade, mesmo entre sua categoria mais avançada ainda não é capaz de pensar em níveis causais.
Qual é a meta básica do iniciado que fez a segunda iniciação? Pediria a vocês que na sua consciência troquem o conceito de que o processo de iniciação é a consumação de um esforço para o conceito melhor e mais elevado de que é iniciatório no efeito e marca um começo e não uma consumação. O quê, portanto, jaz à frente do iniciado que penetrou na água purificadora, ou melhor, no fogo? Em quê está ele empenhado? O quê está para acontecer dentro da "área de vivência" (quero que vocês se familiarizem com esta expressão) e que resultados terão lugar dentro do mecanismo com o qual ele aborda o lugar da iniciação? Estes são os fatores que têm importância, e estes são os aspectos do processo da vida que deve condicioná-lo. No fim do processo iniciatório certas energias e aspectos divinos devem ser reconhecidos por ele como representando um papel em seu pensamento e propósitos - energias que até então (mesmo que estivessem presentes) estavam quietas e não o controlavam.
Diante dele está a terceira Iniciação da Transfiguração. À sua frente estende-se uma grande transição de um foco de aspiração emocional para um foco pensante e inteligente. Teoricamente, pelo menos, ele livrou-se do controle do corpo e natureza astrais; resta ainda muito a ser feito; velhos desejos, antigas reações astrais e emoções habituais são ainda poderosas, porém, ele desenvolveu uma nova atitude a respeito deles e uma nova perspectiva quanto ao corpo astral. Água, fogo, vapor, miragem, ilusão, interpretação equivocada e continuidade emocional significam ainda algo específico e indesejável para ele. Ele é agora negativo ao seu apelo e positivo em relação à demanda de um foco superior. Aquilo que ele agora ama e pelo que anseia, deseja e para o que faz planos, encontra-se agora numa outra e superior dimensão. Através de sua disposição em passar pela segunda iniciação, ele desferiu o primeiro golpe contra seu inato egoísmo e demonstrou sua determinação em pensar em termos mais largos e mais inclusivos. O grupo começa a significar mais para ele do que ele próprio.
Tecnicamente falando, o que aconteceu? As energias do centro do plexo solar estão sendo transferidas desse grande centro abaixo do diafragma para o centro do coração - um dos três grandes centros para os quais todas as energias inferiores terão de ser transferidas. Na primeira iniciação, foi-lhe concedida uma visão de uma criatividade superior e a energia do centro sacro começou sua lenta ascensão para o centro da garganta. Na segunda iniciação, é-lhe concedida uma visão de um foco superior, e seu lugar no todo maior começa lentamente a revelar-se. Uma nova criatividade e uma nova fiscalização tornam-se suas metas imediatas, e para ele, a vida jamais voltará a ser a mesma. As velhas atitudes físicas e os velhos desejos podem, às vezes, ainda assumir o controle; o egoísmo poderá continuar a desempenhar um potente papel em sua vida de expressão, porém - subjazendo a tudo isso e subordinando-os - encontrar-se-á uma profunda insatisfação a respeito das coisas como elas são e uma dilacerante sensação de fracasso. É neste ponto que o discípulo começa a aprender os usos do fracasso e a conhecer certas distinções fundamentais entre aquilo que é natural e objetivo e aquilo que é supernatural e subjetivo.
Estas ideias tornam o conceito de iniciação mais útil e mais prático para vocês? Qualquer iniciação que não encontre interpretação em reações diárias pouco serviço presta e é basicamente irreal. Foi a irrealidade de sua apresentação que nos levou a rejeitar a Sociedade Teosófica como um agente da Hierarquia nesta época. Anteriormente, e antes de sua ridícula ênfase sobre iniciação e iniciados, e antes de seu reconhecimento de discípulos probacionários como iniciados plenos, a Sociedade realizou um bom trabalho. Ela falhou, porém, em reconhecer a mediocridade e em compreender que ninguém "faz" a iniciação e passa por essas crises sem uma prévia demonstração de uma larga utilidade e uma treinada inteligente capacidade. Este pode não ser o caso no que toca à primeira iniciação, porém, no que diz respeito à segunda iniciação, sempre terá que haver o respaldo de uma vida utilmente dedicada e a expressa determinação de entrar no campo do serviço mundial. Deve, também, haver humildade e uma compreensão proclamada da divindade em todos os homens. Os chamados iniciados da Sociedade Teosófica (com exceção de Annie Besant) não corresponderam a estes requisitos. Eu não chamaria a atenção para sua orgulhosa demonstração, não fora o fato de que as mesmas alegações estão sendo feitas e os mesmos enganos apresentados ao público.
O problema da liberdade das limitações da matéria deve ser agora considerado e tornada prática a sua aplicação.
Há talvez uma última opinião de que é o reino das emoções e a susceptibilidade às reações emocionais que constitui a maior limitação humana - não só do ponto de vista individual como também nacional. Em toda a parte se percebe que o demagogo, por exemplo, que influencia a opinião pública, é aquele que enfaticamente joga com as emoções e egoísmo humanos. À medida que a raça caminha para a expressão mental, esta deformadora influência tomar-se-á cada vez menos importante, e assim que as massas (compostas de milhões dos chamados "homens da rua") começarem definitivamente a pensar, o poder da abordagem demagógica terá desaparecido.
A principal batalha no mundo hoje é a da liberdade do cidadão comum em pensar por si mesmo e chegar às suas próprias conclusões e decisões. É aqui que a principal disputa entre a Grande Loja Branca e a Loja Negra se encontra. É uma batalha na qual a própria humanidade é o fator decisivo, e por esta razão a Loja Negra está trabalhando através do grupo que está controlando o destino da Rússia e através também do movimento sionista. Os líderes da União Soviética estão trabalhando inteligente e potentemente contra a liberdade humana, particularmente contra a liberdade de pensamento. O comunismo em si não possui tal objetivo; as políticas totalitárias dos governantes nacionais é que são tão desastrosas, acrescidas de sua ambição e ódio à verdadeira liberdade. O sionismo hoje representa a agressão e o uso da força, e sua nota chave é de permissão para tomar o que quiserem sem levar em conta os demais povos e seus direitos inalienáveis. Estes pontos de vista estão contra a posição dos líderes espirituais da humanidade, e portanto, os líderes do movimento sionista, e o grupo de homens que dirigem e controlam as políticas da Rússia, estão contrários às políticas da Hierarquia e são contrários ao duradouro bem da humanidade.
A liberdade do espírito humano, a liberdade de pensamento, de governo e de culto como inatos ao instintivo desejo humano podem ditar, sob a influência do processo evolucionário, a liberdade para decidir sobre a necessária forma de governo ou de religião - essas são as prerrogativas da humanidade. Qualquer grupo de homens ou qualquer forma de governo que não reconheça este direito inerente está em oposição ao princípio que governa a Grande Loja Branca. A ameaça à liberdade mundial hoje reside na conhecida política da União Soviética e nas tortuosas e enganadoras maquinações dos sionistas. Nenhuma desses dois grupos possui qualquer verdadeira potência espiritual e estão ambos destinados ao fracasso, muito embora possam ser bem sucedidos sob o ângulo do ganho material; sob o ângulo espiritual eles estão condenados ao fracasso. Os líderes do empreendimento russo contra a liberdade individual estão condenados, porque inerentemente o homem é livre e fundamentalmente divino, e está assegurado (pela visão de longo alcance) que massas de homens na Rússia e nos "estados satélites" de tendências comunistas inevitavelmente reagirão divina e potentemente.
A verdadeira plataforma comunista é boa; é fraternidade em ação e - em sua plataforma original - não é contrária ao espírito do Cristo. A imposição do comunismo intelectual e formal por um grupo de homens ambiciosos e, às vezes, malignos não é boa; ela não está de acordo com a verdadeira plataforma comunista; ao contrário, está baseada em ambições pessoais, amor ao poder e em interpretações de Lenin e Marx que são também pessoais e contrárias ao significado dado por esses dois homens, assim como os teólogos da Igreja interpretam as palavras do Cristo de um modo sem qualquer relação com Sua intenção original. Os dirigentes da Rússia não estão trabalhando pelo bem do povo, assim como o sionismo acadêmico não está desenvolvendo seus projetos por qualquer razão humanitária. Porém, o povo tem em suas mãos o triunfo final, porque o coração do povo em todas as nações é basicamente bom e inclinado para Deus. Isto é esquecido pelos dirigentes do regime comunista.
Os lideres do movimento de agressão sionista constituem um perigo real à paz mundial e ao desenvolvimento humano, e as suas atividades têm sido endossadas pela política de conveniência dos Estados Unidos e, em segundo lugar, pela Grã-Bretanha, sob a influência dos Estados Unidos. É o sionismo que tem desafiado as Nações Unidas, diminuído seu prestígio e tornado negativa e sem importância para o mundo. Foram os sionistas que praticaram o principal ato de agressão desde a formação das Nações Unidas, e que foram espertos o bastante para obter o endosso das Nações Unidas transformando a "recomendação" original das Nações Unidas em uma ordem. O governo de força, de agressão e de conquista territorial pela força das armas está demonstrado hoje pelos sionistas na Palestina, assim como uma demonstração do poder do dinheiro para comprar governos. Estas atividades são contrárias a todos os planos da Hierarquia espiritual e constituem um ponto de triunfo das forças do mal. Estou dando ênfase às atividades desses dois países porque, através dos lideres desses grupos de homens agressivos, as forças do mal - contidas temporariamente pela derrota do grupo maligno que Hitler reuniu ao seu redor - organizaram novamente o seu ataque sobre o desenvolvimento espiritual da humanidade.
O mundo hoje ainda permanece dividido entre povos de intenção maligna e grande poder e suas vítimas, acrescido das reações negativas das nações restantes. Não há uma única nação entre as Nações Unidas que tenha tentado mudar a maré do mal enfileirando-se a outras nações ao lado da liberdade. Há somente grupos de homens não iluminados que procuram controlar o destino de suas nações. Há ainda a reação emocional às situações e a exploração emocional de indivíduos e nações por aqueles que não são absolutamente emocionais, porém estão mentalmente convencidos de que certas linhas de atividade devem ser seguidas, conduzindo ao seu próprio benefício individual, mas que, no fim das contas, não beneficiam os povos envolvidos.
Voltamos, pois, aos problemas do plano astral, do nível emocional de consciência, e à segunda iniciação. É esta a iniciação que libera o homem do controle emocional e lhe permite transferir sua consciência para os níveis mentais e, a partir desse ponto superior de focalização, controlar suas atitudes emocionais bem desenvolvidas.
Anteriormente dei um quadro com as três notas-chave para esta segunda iniciação e sua técnica. Quero chamar a atenção para elas, porque essas notas-chave nos dão a pista para os problemas mundiais e indicam, ao mesmo tempo, a solução e a saída do impasse atual. Essas três palavras são: Dedicação, Miragem. Devoção. (Mostrar o quadro)
É a dedicação do aspirante que invoca o fogo. Vocês têm aqui uma afirmação da maior importância. O aspirante, nos níveis superiores do plano astral, é arrebatado pelo "fogo da dedicação". Isto imediatamente focaliza sua vontade como se demonstra no plano mental, e esta focalização, no devido tempo, dá inicio ao sério empreendimento da transferência de sua consciência para os níveis mentais. Então, o "fogo" imediatamente trabalha, e a primeira reação (como já indiquei anteriormente) é o "encontro do fogo e da água", e consequentemente, a produção de neblina, névoa miragem e ilusão. Estas quatro palavras devem ser entendidas simbolicamente. As miragens assim induzidas dependem do raio e do ponto de evolução do individuo e da nação. É essencial que vocês aprendam a pensar nos termos mais amplos possíveis. Eu não tratarei destes termos. Os indivíduos estão rapidamente descobrindo a natureza de suas miragens assim que sua "intenção espiritual" é determinada. A miragem nacional é bem reconhecida pelos observadores, embora raramente pelas nações envolvidas. O fator que conduz à dissipação da miragem é a devoção - devoção a um indivíduo, a um Mestre (como ensinado pela Sociedade Teosófica) ou a algum projeto idealista. É, finalmente, uma ilimitada devoção ao Caminho, ao palmilhar da Senda a qualquer custo, e à firme adesão ao serviço que constituem a técnica principal da Senda.
Dedicação, resultando em miragem, que é dissipada pela devoção - estas são as palavras-chave da segunda iniciação. Não se esqueçam que o nacionalismo é o resultado da dedicação a uma particular estrutura nacional e produz as miragens que conduzem à dificuldade mundial.
Estes três aspectos do desenvolvimento evolutivo precisam ser reconhecidos por todos os aspirantes; sua existência determina seu lugar no Caminho, a iniciação para a qual ele está sendo preparado e a natureza de seu serviço para a humanidade.
E qual será o resultado da combinação destes três fatores na vida de cada um? Serão principalmente dois:
1. O centro do plexo solar será, primeiro que tudo, levado a uma condição de quase violenta e forçosa atividade, atividade essa induzida pela dedicação que inevitavelmente provoca miragem.
2. As violentas energias do centro do plexo solar serão eventualmente controladas pela qualidade da devoção. É esta qualidade que transforma o plexo solar em um grande centro de compensação para todas as reações e miragens, tornando-o, temporariamente, razão do sofrimento, do conflito, da dor e da angústia.
Como resultado desses dois itens, uma grande agência transformadora é posta em ação pela qualidade da devoção, e o plexo solar torna-se não só um centro de compensação, mas o principal fator de elevação das ativas energias físicas e emocionais abaixo do diafragma para o centro do coração. Isto é um longo processo que o aspirante é forçado a enfrentar durante o intervalo entre iniciações. Dizem-nos, e é um fato verdadeiro, que o mais longo período entre iniciações é o que se encontra entre a primeira e segunda iniciações. Esta é uma verdade que precisa ser encarada, porém devemos lembrar que de forma alguma é este o período mais árduo. Para o aspirante sensível e emotivo, o mais duro período encontra-se entre a segunda e terceira iniciações.
É um período de intenso sofrimento, da pena de aplicação de fatores de miragem e ilusão, de pronunciado envolvimento em situações que, durante muito tempo, permanecem sem esclarecimento, e de um constante avanço da melhor maneira possível ao sitiado aspirante - sob a influência de correta direção e determinação espiritual. Ele, geralmente, faz isto no escuro, trabalhando sob a ação da compreensão da mente lógica, porém, raramente o faz sob a influência da inspiração. Não obstante, o bom trabalho prossegue. As emoções são postas sob controle, e necessariamente, o fator mente assume cada vez mais uma correta importância. A luz - bruxuleante, e ainda incerta e imprevisível - flui ocasionalmente vinda da alma, via mente, aumentando as complicações frequentemente, porém produzindo eventualmente o necessário controle que resultará em liberdade.
Reflitam sobre estas coisas. Liberdade é a nota-chave do indivíduo que está enfrentando a segunda iniciação e o seu resultado: preparação para a terceira iniciação. Liberdade é a nota-chave para o discípulo mundial hoje, e é liberdade para viver, liberdade para pensar e liberdade para conhecer e planejar, que a humanidade necessita nesta época.
A iniciação que vamos estudar a seguir, a da Transfiguração, é uma das mais importantes dentre elas. Sob um determinado ângulo, está peculiarmente relacionada com a quinta Iniciação da Revelação e com a sétima Iniciação da Ressurreição. Todas três dizem respeito à liberdade: liberdade da personalidade, liberdade da cegueira ou libertação de todos os sete planos de nossa existência planetária - os planos que são, às vezes, chamados planos da evolução humana e super-humana. Vocês terão notado que, ultimamente, tenho enfatizado um aspecto da iniciação até agora pouco notado - o aspecto da liberdade. O Caminho da Iniciação tem sido, às vezes, chamado o Caminho da Libertação, e é para este essencial aspecto do processo iniciatório que estou procurando chamar a atenção. Tenho continuamente indicado que a iniciação não é realmente a curiosa mistura de vaidosa conquista, cerimonial, e hierárquico reconhecimento tal como descrito pelos principais grupos ocultistas. É muito mais um processo de muito árduo trabalho, durante o qual o iniciado torna-se aquilo que ele é. Isto pode trazer o reconhecimento hierárquico, mas não da forma como é descrita. O iniciado encontra-se na companhia daqueles que o precederam, e não é rejeitado, mas sim, visto e notado e então posto a trabalhar.
Iniciação é também uma série graduada de liberações, resultando na conquista de crescente liberdade daquilo que jaz por trás de sua experiência; isto traz consigo a permissão dada pela alma para prosseguir no Caminho. Estas libertações são o resultado do Desprendimento, da Despaixão e da Discriminação. Ao mesmo tempo, a Disciplina reforça e torna possível o árduo trabalho necessário para mudar de grau. Todas estas quatro técnicas (pois é isto que elas são) são precedidas por uma série de desilusões que, quando compreendidas, não deixam ao aspirante outra escolha senão caminhar para uma luz maior.
Gostaria que vocês estudassem a iniciação sob o ângulo da libertação, olhando-a como um processo de liberdades arduamente conquistadas. Este aspecto básico da iniciação - quando percebido pelo iniciado - liga sua experiência a uma firme relação com a da humanidade toda, cuja luta fundamental é a conquista daquela liberdade "pela qual a alma e seus poderes podem desenvolver-se e todos os homens podem ser livres devido a uma liberdade individualmente conquistada."
Se vocês estudarem as nove iniciações, olhando-as sob este ângulo, verão como cada uma delas marca definidamente um ponto de consecução, e assim, todo o assunto da iniciação reveste-se de uma nova beleza e mais digno da dor e luta pela conquista. Quero dar-lhes não mais do que apenas uma indicação do que quero dizer.
Iniciação I Nascimento. Libertação do controle do corpo físico e seus apetites.
Iniciação II Batismo. Libertação do controle da natureza emocional e da egoística sensibilidade do eu inferior.
Iniciação III Transfiguração. Libertação da antiga autoridade da personalidade tripla, marcando um momento de clímax na história de todos os iniciados.
Iniciação IV Renúncia. Libertação de todo autointeresse, e a renúncia da vida pessoal no interesse de um todo maior. Até mesmo a consciência da alma deixa de ser importante e uma percepção mais universal e mais próxima da Mente divina toma o seu lugar.
Iniciação V Revelação. Libertação da cegueira - uma liberação que capacita o iniciado ver uma nova visão. Esta visão diz respeito à Realidade que jaz além de qualquer outra até então sentida ou conhecida.
Iniciação VI Decisão. Liberdade de escolha. Já tratei dessas escolhas numa parte.
Iniciação VII Ressurreição. Libertação do domínio da vida fenomênica dos sete planos de nossa Vida planetária. É, na realidade, um "erguer-se acima" do plano físico cósmico.
Iniciação VIII Transição. Libertação da reação de consciência (como vocês entendem esta palavra) e uma liberação para um estado de percepção, uma forma de reconhecimento consciente que não tem relação com a consciência, como vocês entendem esse termo. Pode ser considerada como completa liberdade da sensitividade, contudo com um pleno florescer daquela qualidade a que vocês dão o inadequado nome de "compaixão". Mais não posso dizer.
Iniciação IX Recusa. Libertação de todas as possíveis formas de tentação, particularmente com referência aos planos superiores. É preciso ser constantemente lembrado (e por isso minha constante reiteração) que nossos sete planos são os sete subplanos do plano físico cósmico.
Esta meta de liberdade é, na realidade, o principal incentivo para palmilhar o Caminho do Retorno. Uma das coisas mais espiritualmente excitantes no mundo de hoje é o uso, em todos os países, da palavra LIBERDADE. Foi o grande discípulo F. D. Roosevelt que "ancorou" a palavra em um novo e mais universal sentido. Ela tem agora um significado mais pleno e mais profundo para a humanidade.