sexta-feira, 16 de maio de 2025

Devocional dia e noite dia 16/05

16 de Maio
Manhã "(…) Deus, que abundantemente nos dá
todas as coisas para delas gozarmos" (1Tm 6:17)
Nosso Senhor Jesus está sempre concedendo, e em
nenhum instante sequer Ele retira Sua mão.
Enquanto houver um vaso de graça que não esteja
cheio até a borda, o óleo não será suspenso. Ele é
um sol que sempre brilha; Ele é o maná sempre
caindo em volta do acampamento; Ele é a rocha no
deserto, sempre enviando correntes de vida do Seu
lado perfurado; a chuva de Sua graça está sempre
caindo; o rio de Sua generosidade está sempre
fluindo, e o manancial de Seu amor está
constantemente transbordando. Assim como o Rei
nunca morre, Sua graça nunca falhará. Todos os
dias nós colhemos Seu fruto, e diariamente os Seus
ramos se curvam para nossas mãos com uma
refrescante provisão de misericórdia. Há sete dias de
festa em Suas semanas, e tantos quantos são os dias,
são os banquetes em Seus anos. Quem já voltou de
Sua porta sem ser abençoado? Quem já se levantou
de Sua mesa insatisfeito, ou de Seu seio sem que
estivesse no paraíso? Suas misericórdias se renovam
a cada manhã, e revigoram todas as noites. Quem
pode conhecer a multidão de Seus benefícios, ou
narrar a lista de Suas bênçãos? Cada grão de areia
que cai na ampulheta é senão um seguidor tardio de
uma miríade de misericórdias. As asas de nossas
horas estão cobertas com a prata de Sua bondade, e
com o ouro amarelo de Sua afeição (Sl 68:13). O
rio do tempo carrega, desde as montanhas da
eternidade, as areias douradas de Seu favor. As
incontáveis estrelas são como os porta-estandartes
da mais inumerável hoste de bênçãos. Quem poderá
contar os incontáveis benefícios que Ele concede a
Jacó, ou dizer o número da quarta parte de Suas
misericórdias para com Israel? Como minha alma
exaltará Aquele que diariamente nos enche com
benefícios e que nos coroa de benignidade? Ó, que
o meu louvor possa ser tão incessante quanto Sua
generosidade! Ó língua miserável, como podes ficar
em silêncio? Levanta, peço-te, para que eu não mais
clame a minha glória, mas a minha vergonha.
"Despertai, saltério e harpa; eu mesmo despertarei
ao romper da alva" (Sl 57:8).


Noite
"E disse: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale
muitas covas. Porque assim diz o Senhor: Não
vereis vento, e não vereis chuva; todavia este vale se
encherá de tanta água, que bebereis vós, o vosso
gado e os vossos animais" (2Rs 3:16-17)
Os exércitos dos três reis estavam sedentos pela falta
d'água; Deus estava prestes a enviá-la e, com essas
palavras, o profeta anunciou a bênção que viria.
Aqui está um exemplo do desamparo humano; todos
aqueles valentes homens não poderiam obter sequer
uma gota de água dos céus ou encontrá-la nos poços
da terra. Do mesmo modo, muitas vezes o povo do
Senhor perde todo o tino (Sl 107:27); eles veem a
vaidade do ser humano e aprendem, por
experiência, onde a sua ajuda pode ser encontrada.
Silenciosamente, as pessoas fizeram uma preparação
acreditando na bênção divina; eles cavaram poços
onde o precioso líquido seria guardado. A Igreja
deve, por suas diversas ações, esforços e orações,
estar pronta para ser abençoada; ela deve fazer
poços, e o Senhor irá preenchê-los. Isso deve ser
feito com fé, com a plena certeza que a bênção está
prestes a descer. Pouco a pouco, a benção necessária
foi concedida de um modo singular. Não foi como
no caso de Elias, em que a chuva verteu das nuvens
(1Rs 18:41), mas, de uma forma silenciosa e
misteriosa, os poços foram cheios. O Senhor tem
Seus próprios meios soberanos de agir; Ele não está
vinculado às formas e ao tempo como nós estamos,
mas faz o que Lhe agrada entre os filhos dos
homens. É nossa gratidão receber dEle, e não
ordenar a Ele. Devemos, também, notar a
extraordinária abundância da provisão, pois ela foi
suficiente à necessidade de todos. Assim também
ocorre no abençoado evangelho; todas as
necessidades da congregação e de toda a igreja são
satisfeitas pelo poder divino em resposta à oração; e,
acima de tudo isso, a vitória será rapidamente
concedida ao exército do Senhor.
O que estou fazendo para Jesus? Que poços estou
eu cavando? Ó Senhor, fazei-me pronto para
receber a bênção que Tu estás tão disposto a
conceder.

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