sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Devocional dia e noitedia 06/09

06 de Setembro
Manhã "(…) no meio de uma geração corrompida e
perversa, entre a qual resplandeceis como astros no
mundo" (Fp 2:15)
Nós usamos as luzes para iluminar. Um cristão deve
brilhar em sua vida de modo que uma pessoa não
poderia conviver com ele uma semana sem conhecer
o evangelho. Sua conversa deve ser de tal modo que
todos os que estão ao seu redor devem perceber
claramente quem ele é, e a quem ele serve; devem
ver a imagem de Jesus refletida em suas ações
diárias. As luzes são destinadas à orientação.
Ajudamos aqueles ao nosso redor que estão no
escuro. Pregamos a Palavra da vida. Indicamos o
Salvador aos pecadores, e um lugar de descanso
divino aos cansados. Alguns por vezes leem suas
Bíblias e não conseguem entendê-la; devemos estar
prontos, como Felipe, para instruir o investigador no
significado da palavra de Deus, no caminho da
salvação, e na vida de piedade. As luzes também são
usadas como advertência. Em nossos caminhos de
pedras e bancos de areia, um farol é a certeza a ser
erguida. Os cristãos devem saber que existem muitas
luzes falsas brilhando em todo o mundo, e, por isso,
a luz verdadeira é necessária. Os mensageiros de
Satanás estão espalhados, tentando o ímpio a pecar
sob o nome de prazer; eles suspendem a luz falsa;
seja nosso dever colocar a verdadeira luz sobre cada
pedra de perigo, e indicar cada pecado, e dizer onde
ele os leva, para que possamos estar limpos do
sangue de todos os homens, brilhando como luzes
no mundo. As luzes também têm uma influência
muito acolhedora, e igualmente devem ter os
cristãos. Um cristão deve ser um consolador, com
palavras amáveis em seus lábios e simpatia em seu
coração; ele deve levar a luz do sol por onde passa e
difundir felicidade ao seu redor.


Noite "Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais
debaixo da lei" (Gl 5:18) Aqueles que olham para o
seu próprio caráter e situação de um ponto de vista
legal ficarão desesperados não apenas quando
chegarem ao final, em sua prestação de contas, mas,
se forem sábios, ficarão em desespero desde agora;
se quisermos ser julgados com fundamento na lei,
nenhuma carne será justificada (Rm 3:20; Gl 2:16).
Quão abençoador é saber que vivemos nos domínios
da graça e não da lei! Ao pensar em meu estado
diante de Deus, a questão não é: "Será que sou
perfeito em mim mesmo diante da lei?", mas: "Sou
eu perfeito em Jesus Cristo?". Essa é uma questão
muito diferente. Não precisamos perguntar: "Estou
sem pecado naturalmente?", mas: "Fui eu lavado na
fonte aberta para o pecado e para a impureza?". Não
é: "Sou eu, em mim mesmo, agradável a Deus?",
mas: "Sou eu aceito no Amado?". O cristão que vê
suas evidências do topo do Sinai fica alarmado a
respeito de sua salvação; seria muito melhor se ele
lesse seu título pela luz do Calvário. "Porque", diz
ele, "minha fé não crê nisso, logo, isso não é capaz
de me salvar". Suponha que ele considere o objeto
de sua fé em vez de sua própria fé; então, ele dirá:
"Não há qualquer falha nEle, e, portanto, estou
seguro". Ele suspira a respeito de sua esperança:
"Ah, minha esperança é marcada e esmaecida por
um cuidado muito ansioso com as coisas presentes;
como posso eu ser aceito?". Se ele tivesse
considerado a razão de sua esperança, ele teria
percebido que a promessa de Deus está firme, e
quaisquer que sejam as nossas dúvidas, o juramento
e a promessa nunca falham. Ah! crente, é mais
seguro que você seja sempre guiado pelo Espírito,
na liberdade do evangelho, do que usar os grilhões
da lei. Julgue a si mesmo pelo que Cristo é em vez
de o que você é. Satanás vai tentar estragar sua paz
lembrando-lhe de sua pecaminosidade e
imperfeições; você só enfrentará suas acusações
aderindo fielmente ao evangelho e recusando-se a
levar o jugo de escravidão.

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