domingo, 8 de setembro de 2024

Devocional dia e noite dia 08/09

08 de Setembro
Manhã "(…) de mim é achado o teu fruto" (Os
14:8)
De Deus é achado o nosso fruto conforme a união.
O fruto do galho é diretamente rastreável até a raiz.
Cortada a conexão, o ramo morre e nenhum fruto é
produzido. Em virtude de nossa união com Cristo é
que damos fruto. Cada cacho de uvas esteve
primeiro na raiz; ele passou através do caule, fluiu
pelos vasos de seiva até tomar a forma externa de
fruta; contudo, ele esteve primeiramente na raiz; do
mesmo modo, toda boa obra esteve primeiro em
Cristo para, então, ser trazida a nós. Ó cristão,
valorize essa preciosa união com Cristo, pois ela é a
fonte de toda a fecundidade que podes esperar
conhecer. Se não estivesses unido a Jesus Cristo, tu
serias verdadeiramente um ramo estéril.
O nosso fruto vem de Deus como providência
espiritual. Quando as gotas de orvalho caem do céu,
quando a nuvem olha do alto para baixo prestes a
destilar seu tesouro líquido, quando o brilhante sol
faz crescer as uvas nos cachos, cada dádiva celeste
pode sussurrar para a árvore dizendo: "De mim é
achado o teu fruto". O fruto deve muito à raiz; ela é
essencial a sua fecundidade, porém deve muito
também às influências externas. Quanto devemos à
providência graciosa de Deus! Nela, Ele nos provê
constantemente o estímulo, o ensino, a consolação,
a força e todas as coisas que necessitamos! A ela
devemos toda a nossa utilidade ou virtude.
O nosso fruto vem de Deus como a um sábio
fazendeiro. A tesoura afiada do jardineiro promove a
fecundidade da árvore, desbastando os cachos e
cortando os brotos supérfluos. É assim, cristão, a
poda que o Senhor faz em ti. "Meu Pai é o lavrador.
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e
limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais
fruto" (Jo 15:1-2). Uma vez que o nosso Deus é o
autor de nossas graças espirituais, vamos dar a Ele
toda a glória por nossa salvação.


Noite
"(…) a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre
nós, os que cremos, segundo a operação da força do
seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-
o dentre os mortos (…)" (Ef 1:19-20)
Na ressurreição de Cristo, bem como em nossa
salvação, foi manifestado nada menos que um poder
divino. Que diremos daqueles que pensam que a
conversão é operada pelo livre arbítrio do homem, e
decorre da própria superioridade de seu caráter?
Quando virmos os mortos levantando da sepultura
por seu próprio poder, então poderemos esperar ver
ímpios pecadores, por sua livre vontade, voltando-se
para Cristo. Não é a palavra pregada, nem a palavra
lida, mas todo poder vivificante procede do Espírito
Santo. Esse poder foi irresistível; todos os soldados
e sacerdotes não poderiam manter o corpo de Cristo
no sepulcro; a própria Morte não poderia segurar
Jesus em suas ligaduras; e, do mesmo modo,
irresistível é o poder produzido no crente quando ele
é levantado em novidade de vida. Nem pecado, nem
corrupção, nem demônios do inferno, nem
pecadores na terra podem conter a mão da graça de
Deus quando ela intenciona converter um homem.
Se Deus onipotente diz: "Tu deverás", o homem não
tem como dizer: "Eu não farei". Observe que o
poder que ressuscitou Cristo de entre os mortos foi
glorioso. Ele refletiu honra a Deus e forjou
consternação às hostes do mal. Portanto, há uma
enorme glória a Deus na conversão de cada pecador.
Também foi poder eterno. "Tendo sido Cristo
ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte
não mais tem domínio sobre ele" (Rm 6:9). Então,
nós, ressuscitados de entre os mortos, não
voltaremos mais as nossas obras mortas, nem as
nossas velhas corrupções, mas viveremos para Deus.
"Porque eu vivo, e vós vivereis" (Jo 14:19). "Porque
já estais mortos, e a vossa vida está escondida com
Cristo em Deus" (Cl 3:3). "Como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai,
assim andemos nós também em novidade de vida"
(Rm 6:4). Finalmente, o texto revela a união da
nova vida a Jesus. O mesmo poder que levantou o
Cabeça opera na vida nos membros. Que bênção ser
vivificado juntamente com Cristo!

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