quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Devocional dia e noite dia 04/09

04 de Setembro
Manhã "(…) quero, sê limpo (…)" (Mc 1:41)
A original escuridão ouviu a Toda-Poderosa Luz:
"Haja luz", e logo houve luz. A palavra do Senhor
Jesus é semelhante em majestade, tal como a antiga
palavra de poder. A redenção, assim como a criação,
tem sua palavra de poder. Jesus fala, e é feito. A
lepra não havia cedido por qualquer dos remédios
humanos, porém foi imediatamente embora pela
palavra "quero" do Senhor. A doença não
apresentava qualquer sinal de recuperação ou
esperança; a natureza contribuía em nada para sua
própria cura, mas tão apenas a palavra efetuou todo
o trabalho, e para sempre. O pecador está em uma
situação mais miserável do que o leproso; que ele
imite seu exemplo e vá a Jesus "rogando-lhe, e
pondo-se de joelhos diante dele". Deixe-o exercer a
pouca fé que tem, mesmo que ela não vá além de:
"Senhor, se queres, bem podes limpar-me", e não
haverá qualquer dúvida quanto ao resultado desse
apelo. Jesus cura todos os que vêm ter com Ele, e a
ninguém lança fora. Na leitura da narrativa em que o
texto desta manhã acontece, é digno de nota que
Jesus tocou o leproso. Essa pessoa impura havia
quebrado os regramentos da lei cerimonial e entrado
na casa, mas Jesus esteve longe de repreendê-lo por
ter violado a lei a fim de conhecê-Lo. Jesus fez um
troca com o leproso, pois enquanto o purificava, Ele
afastava, com aquele toque, a violação à lei levítica.
Mesmo assim, Jesus Cristo foi feito pecado por nós,
embora em Si mesmo não tivesse conhecido o
pecado, para que nEle fôssemos feitos justiça de
Deus (2Co 5:21). Ó, que os pobres pecadores vão
para Jesus, acreditando no poder de Sua abençoada
obra substitutiva, e logo descobrirão o poder de Seu
gracioso toque. Essa mão que multiplicou os pães,
que salvou Pedro quando afundava, que sustenta os
santos aflitos, que coroa os crentes, a mesma mão
irá tocar todo pecador que O busca, e em um
instante irá torná-lo limpo. O amor de Jesus é a
fonte da salvação. Ele ama, Ele olha, Ele nos toca, e
nós vivemos.


Noite
"Balanças justas, pesos justos, efa justo, e justo him
tereis (…)" (Lv 19:36)
Pesos, balanças e medidas deviam ser todas de
acordo com o padrão de justiça. Certamente
nenhum cristão precisa ser lembrado disso em seus
negócios, pois se a justiça for banida de todo o
mundo, ela encontrará um abrigo no coração dos
crentes. Há, porém, outras balanças que pesam
coisas morais e espirituais, e essas, muitas vezes,
precisam ser conferidas. Vamos, então, chamar o
fiscal hoje à noite.
Acaso as balanças onde pesamos a nós mesmos, e o
caráter dos outros homens, estão bastante precisas?
Será que não viramos a grama de nossa própria
bondade em quilos e o quilo das outras pessoas em
gramas? Repare os pesos e medidas, cristão.
Porventura as escalas em que medimos nossas
provações e dificuldades estão de acordo com o
padrão? Paulo, que teve de sofrer mais do que nós
temos, chamou suas aflições de leve (2Co 4:17), e,
ainda assim, muitas vezes, consideramos as nossas
aflições pesadas; certamente algo deve estar errado
com os pesos! Devemos analisar esse assunto para
que não sejamos levados ao tribunal superior por
tratamento desigual. Esses pesos com os quais
medimos a nossa convicção doutrinária são justos?
As doutrinas da graça devem ter o mesmo peso
conosco, assim como os preceitos da palavra, nem
mais, nem menos; contudo, é de se recear que, com
muitos, uma ou outra escala é injustamente pesada.
É uma grande questão dar justa medida à verdade.
Cristão, tome cuidado aqui. Essas medidas com que
estimamos nossas obrigações e responsabilidades
parecem particularmente pequenas. Quando um
homem rico não oferta para a causa de Deus mais
do que aquilo que os pobres contribuem, é uma efa
justa e um him justo? Quando ministros estão em
dificuldades, é um negócio honesto? Quando os
pobres são desprezados, quando os ricos homens
ímpios são admirados, é uma balança justa? Leitor,
poderíamos alongar a lista, mas preferimos deixá-la
como seu trabalho para esta noite: descobrir e
destruir todas as balanças, pesos e medidas injustas.

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