segunda-feira, 20 de março de 2023

Devocional dia e noite dia 20/03

20 de Março
Manhã "(…) meu amado (…)" (Ct 2:8)
Esse era o excelente nome que a antiga Igreja, em
seus momentos mais alegres, estava acostumada a
dar ao Ungido do Senhor. Quando o tempo de
cantar dos pássaros chegou, e a voz da rola foi
ouvida em nossa terra (Ct 2:12), suas amorosas
notas foram mais doces que tudo, conforme ela
cantava: "O meu amado é meu, e eu sou dele; ele
apascenta o seu rebanho entre os lírios" (Ct 2:16).
Em seus Cântico dos Cânticos, ela sempre O chama
por este deleitável nome: "Meu amado!". Mesmo
durante o longo inverno, quando a idolatria havia
murchado o jardim do Senhor, seus profetas
encontraram espaço, por um momento, para
deixarem de lado o fardo do Senhor, e dizer, como
fez Isaías: "Agora cantarei ao meu amado o cântico
do meu querido a respeito da sua vinha" (Is 5:1).
Embora os santos nunca tivessem visto Seu rosto,
embora Ele ainda não tivesse sido feito carne, nem
habitado entre nós, nem qualquer homem tivesse
visto Sua glória, Ele era a consolação de Israel, a
esperança e a alegria de todos os escolhidos, o
"Amado" de todos os que estavam em pé diante do
Altíssimo. Nós, os dias de verão da Igreja, também
temos o costume de falar de Cristo como o mais
amado de nossa alma, e sentimos que Ele é muito
precioso, "ele é o primeiro entre dez mil" (Ct 5:10).
Tão verdadeiro é isso que a Igreja ama a Jesus e
declara-O como seu amado, fazendo com que o
apóstolo desafie o universo inteiro a separá-lo do
amor de Cristo, declarando que nem perseguições,
sofrimentos, aflições, perigos ou a espada serão
capazes de fazê-lo; não, ele alegremente se orgulha:
"Mas em todas estas coisas somos mais do que
vencedores, por aquele que nos amou" (Rm 8:37).


Noite "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como
também Cristo amou a igreja (…)" (Ef 5:25)
Que maravilhoso exemplo Cristo dá aos Seus
discípulos! Poucos mestres poderiam se aventurar a
dizer: "Se você deseja praticar meu ensinamento,
imite minha vida". Contudo, como a vida de Jesus é
a exata transcrição da perfeita virtude, Ele pode
apontar-Se como o modelo de santidade, bem como
Seu mestre. O cristão deve ter nada menos do que
Cristo como seu modelo. Sob nenhuma
circunstância devemos nos sentir satisfeitos a menos
que reflitamos a graça que estava nEle. Como
marido, o cristão deve olhar para o retrato de Jesus
Cristo e pintar de acordo com esse modelo. O
verdadeiro cristão deve ser um marido como Cristo
o foi para Sua igreja. O amor de um marido é
especial. O Senhor Jesus cuida de Sua igreja com
um carinho peculiar, acima de toda a humanidade;
"Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo" (Jo 17:9).
A igreja eleita é a preferida dos céus, o tesouro de
Cristo, a coroa de Sua cabeça, o bracelete de Seu
braço, a couraça de Seu coração, o centro e núcleo
de Seu amor. Um marido deve amar sua esposa com
um amor constante, tal como Jesus ama a Sua
igreja. Ele não varia em Sua afeição. Ele pode
mudar em Sua demonstração de afeto, mas a afeição
ainda é a mesma. Um marido deve amar sua esposa
com um amor duradouro, pois nada "poderá separar
do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor" (Rm 8:39). O verdadeiro marido ama sua
esposa com um amor sincero, fervoroso e intenso.
Não apenas em meras palavras. Ah! amado, o que
mais poderia ter feito Cristo para provar Seu amor
do que Ele já fez? Jesus tem um deleitável amor em
relação a Sua esposa; Ele a contempla com afeição e
deleita-Se nela com doce complacência. Crente,
você está maravilhado com o amor de Jesus; você
admira esse amor, mas você o imita? Porventura em
seus relacionamentos familiares, é essa a regra e a
medida de seu amor, "como também Cristo amou a
igreja"?

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