quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Devocional dia e noite dia 02/02

02 de fevereiro
Manhã
"(…) sem derramamento de sangue não há
remissão" (Hb 9:22)
Essa é a voz da inalterável verdade. Em nenhuma
das cerimônias judaicas os pecados eram, ainda que
de forma simbólica, removidos sem derramamento
de sangue. Em nenhum caso, e de modo algum, o
pecado pode ser perdoado sem expiação. É
evidente, então, que não há qualquer esperança para
mim fora de Cristo, pois não há outro
derramamento de sangue que valha sequer um
pensamento como expiação pelo pecado. Acredito,
portanto, nEle? É o sangue de Sua expiação
verdadeiramente aplicado à minha alma? Todos os
homens estão em um patamar que necessitam dEle.
Se formos tão morais, generosos, amáveis ou fiéis, a
regra não será alterada para nos fazer uma exceção.
O pecado produzirá nada menos poderoso que o
sangue dAquele a quem Deus propôs como
propiciação. Que bênção haver uma única forma de
perdão! Por que deveríamos procurar outra?
Pessoas de religião meramente formal não
conseguem entender como podemos nos alegrar por
todos os nossos pecados terem sido perdoados pelo
amor de Cristo. Suas obras, orações e cerimônias
dão-lhes pouquíssimo conforto, e bem podem eles
estarem ansiosos, pois negligenciam tão grande
salvação, e se esforçam para obterem a remissão
sem sangue. Minha alma, sente-se e contemple a
justiça de Deus que aniquila o pecado; veja a
punição ser plenamente executada sobre o teu
Senhor Jesus; recline-se em humilde regozijo, e
beije Seus queridos pés, cujo sangue fez a expiação
por ti. É em vão quando a consciência é estimulada
a fugir para sentimentos e afirmações em busca de
conforto; esse é um hábito que aprendemos no Egito
de nossa escravidão legal. A única restauração para
uma consciência culpada é a visão de Jesus
padecendo na cruz. "A vida de toda a carne é o seu
sangue" (Lv 17:14), diz a lei Levítica; vamos, então,
descansar seguros de que isso é a vida da fé, do
regozijo, e de qualquer outra sagrada graça.
"Oh! Quão doce ver fluir,
O precioso sangue do meu Salvador;
Com certeza divina sabendo que,
Ele fez as pazes com Deus".


 

Noite
"(…) porém estas coisas já são antigas" (1Cr 4:22)
No entanto, não são tão antigas como as preciosas
coisas que são o deleite de nossas almas. Vamos, por
um momento, relembrá-las, assim como os
avarentos contam o seu ouro. A escolha soberana do
Pai, pela qual Ele nos elegeu para a vida eterna, é
uma questão de grande antiguidade, uma vez que
nenhuma data lhe pode ser concebida pela mente
humana. Fomos escolhidos desde antes da fundação
do mundo (Ef 1:4). O amor perpétuo estabeleceu a
escolha; não foi um ato desprovido da vontade
divina que nos separou, porém afeições divinas
estiveram envolvidas. O Pai nos amou no e desde o
início. Aqui está um tema de contemplação diária. O
propósito eterno de nos redimir de nossa anunciada
ruína, de nos purificar, santificar e, finalmente,
glorificar, foi desde a eternidade, e corre lado a lado
com o amor imutável e a absoluta soberania. A
aliança é sempre descrita como sendo eterna, e
Jesus, a segunda parte dela, teve Suas saídas desde
tempos antigos (Mq 5:2); Ele concluiu esse negócio,
em sagrada garantia, muito antes que a primeira das
estrelas começasse a brilhar, e foi nEle que os eleitos
foram destinados à vida eterna. Assim, no propósito
divino, a mais abençoada aliança foi estabelecida
entre o Filho de Deus e Seu povo eleito, que
permanecerá tal como a fundação de sua segurança,
quando o tempo não mais será. Porventura não é
bom estar familiarizado com essas coisas antigas?
Não é vergonhoso que elas sejam tão negligenciadas,
e até rejeitadas, pela maior parte dos professores? Se
eles soubessem mais de seu próprio pecado, não
estariam mais dispostos a adorar a enaltecida graça?
Vamos, nós, admirar e adorar esta noite, enquanto
cantamos:
"Um monumento da graça,
Um pecador salvo pelo sangue;
Os fluxos de amor eu registro,
Até a Fonte, Deus;
E no Seu seio sagrado ver,
Pensamentos de amor eterno para mim".

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