segunda-feira, 15 de junho de 2020

65-PEDIR (caminho verdade e vida)

65-PEDIR
“Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis.” —
(MATEUS, capítulo 20, versículo 22.)
A maioria dos crentes dirige-se às casas de oração, no propósito de pedir
alguma coisa.
Raros os que aí comparecem, na verdadeira atitude dos filhos de Deus,
interessados nos sublimes desejos do Senhor, quanto à melhoria de conheci-
mentos, à renovação de valores íntimos, ao aproveitamento espiritual das
oportunidades recebidas de Mais Alto.
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do
Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no
seu programa divino. Quase todos, porém, preferem o ato de insistir, de teimar,
de se imporem ao paternal carinho de Deus, no sentido de lhe subornarem o
Poder Infinito. Pedinchões inveterados, abandonam, na maior parte das vezes,
o traçado reto de suas vidas, em virtude da rebeldia suprema nas relações com
o Pai. Tanto reclamam, que lhes é concedida a experiência desejada.
Sobrevêm desastres. Surgem as dores. Em seguida, aparece o tédio, que
é sempre filho da incompreensão dos nossos deveres.
Provocamos certas dádivas no caminho, adiantamo-nos na solicitação da
herança que nos cabe, exigindo prematuras concessões do Pai, à maneira do
filho pródigo, mas o desencanto constitui-se em veneno da imprevidência e da
irresponsabilidade.
O tédio representará sempre o fruto amargo da precipitação de quantos se
atiram a patrimônios que lhes não competem.
Tenhamos, pois, cuidado em pedir, porque, acima de tudo, devemos
solicitar a compreensão da vontade de Jesus a nosso respeito.

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