domingo, 7 de junho de 2020

57-DINHEIRO (caminho verdade e vida)

57-DINHEIRO
“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e,
nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 6,
versículo 10.)
Paulo não nos diz que o dinheiro, em si mesmo, seja flagelo para a
Humanidade.
Várias vezes, vemos o Mestre em contacto com o assunto, contribuindo
para que a nossa compreensão se dilate. Recebendo certos alvitres do povo
que lhe apresenta determinada moeda da época, com a efigie do imperador
romano, recomenda que o homem dê a César o que é de César,
exemplificando o respeito às convenções construtivas. Numa de suas mais
lindas parábolas, emprega o símbolo de uma dracma perdida. Nos movimentos
do Templo, aprecia o óbolo pequenino da viúva.
O dinheiro não significa um mal. Todavia, o apóstolo dos gentios nos
esclarece que o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males. O homem
não pode ser condenado pelas suas expressões financeiras, mas, sim, pelo
mau uso de semelhantes recursos materiais, porqüanto é pela obsessão da
posse que o orgulho e a ociosidade, dois fantasmas do infortúnio humano, se
instalam nas almas, compelindo-as a desvios da luz eterna.
O dinheiro que te vem às mãos, pelos caminhos retos, que só a tua
consciência pode analisar à claridade divina, é um amigo que te busca a
orientação sadia e o conselho humanitário. Responderás a Deus pelas
diretrizes que lhe deres e ai de ti se materializares essa força benéfica no
sombrio edifício da iniqüidade!

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