54-A VIDEIRA
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.” — Jesus.
(JOÃO, capítulo 15, versículo 1.)
Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem insondáveis a nós
outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os seres, por sua sabedoria
movem-se os mundos no Ilimitado.
Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a grandeza divina, O Pai,
entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de sua bondade gloriosa.
Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.
Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo
dispensador.
No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão
limitada, concedeu-nos Jesus como sua personificação máxima.
Útil seria que o homem observasse no Planeta a sua imensa escola de
trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos reconhecer a
nossa condição de seres humildes, necessitados de aprimoramento e
iluminação.
Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome espiritual,
estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira da verdade e do
amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus-Cristo. De sua seiva
divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos serviços da Terra.
Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos reconhecer que sem o Cristo
as organizações do mundo se perderiam por falta de base. NEle encontramos
o pão vivo das almas e, desde o princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre
é o fundamento divino de todas as verdades da vida.
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