sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pensamento para um Bom Dia HOJE:
Há homens que lutam por um dia e são bons. Há outros que lutam por um ano e são melhores. Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons. Há, porém, os que lutam por toda a vida, Estes são os imprescindíveis.
(Bertolt Brecht. )

Oi, Como você vê o mundo hoje?

Eu digo ver no sentido literal, da visão. Como você está enxergando hoje?

Agora por um instante imagine, se não pudesse ver nada hoje. Se por algum motivo, lhe fosse tirado esse dom.

Seria terrível, com certeza!

Agora imagine, como seria a vida de pessoas que não tem o dom da visão, se não tivessem surgido pela história da humanidade, seres especiais, como este que vou apresentar como nosso inspirador de hoje!

Você sabia?

Que há mais de 150 anos que o "Braille" é o meio usado por excelência pelos cegos para a leitura e escrita. "Ler com os dedos" tornou-se tão comum para os cegos que, hoje em dia, não se pode pensar em qualquer programa de reabilitação que não passe pela aprendizagem do Braille.

É interessante notar que mesmo com o advento das novas tecnologias e o conseqüente aparecimento de formas de acesso alternativas, o Braille continua a ser o melhor meio de tomar contacto com a escrita.

Com a popularidade nos anos sessenta e setenta dos sistemas áudio, que encontraram nas cassetes um meio fácil e econômico de produção de informação, começou a haver a tendência para o abandono do Braille. No entanto, com o desenvolvimento das novas tecnologias, da eletrônica e da informática, nas décadas seguintes, houve um incremento significativo do Braille. Isto foi devido ao aparecimento dos computadores, das impressoras e linhas Braille, bem como programas de transcrição da grafia normal para a grafia Braille.

Para muitos cegos nada substitui o prazer de ler um livro, de tocar os pontos com os dedos ou sentir a textura do papel

Este é nosso inspirador hoje!

Louis Braille

Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809, em Coupvray, na França.

Aos três anos, perdeu a visão devido a um incidente na oficina do pai, porém, mesmo cego, aprendeu a ajudar o pai na oficina e freqüentava as aulas regularmente.

Um dia, seu professor comentou sobre uma escola em Paris, que tinha livros especiais para cegos. Logo ao chegar, definiu o sistema de aprendizado como limitado. Constituído por letras grandes em relevo, os estudantes sentiam pelo tato as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. As letras eram tão grandes que um simples livro chegava a pesar cem quilos.

Meses mais tarde, ouviu falar de um capitão do exército, que havia desenvolvido um método para ler mensagens no escuro, e que consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel, viu imediatamente as possibilidades da idéia. Começou a trabalhar, noite após noite, fazendo adaptações e aperfeiçoamentos, pois, sabia que a idéia era fundamental, mas o código de traços e pontos precisava ser mais trabalhado para ter real utilidade para os cegos.

Enfrentou desconfianças e invejas no desenvolvimento de sua escrita, e foi proibido de desenvolver o sistema no instituto onde estudava, com a argumentação de que uma escrita específica para cegos ia segregá-los ainda mais da sociedade.

Já como professor, ensinava a ler pelo método de letras grandes no instituto e à noite continuava a aperfeiçoar o novo sistema.

Em 1829, chegou a um alfabeto legível, com combinações variadas de um a seis pontos. A notícia correu e alunos iam secretamente ao seu quarto à noite, para aprender o novo método.

Ele continuava aprimorando sua invenção, esperando que um dia os cegos do mundo inteiro aprendessem a ler e a escrever como ele. Transcrevia novos livros e ensinava a leitura a quantos se interessassem. Ao fim de tantos dias e noites de trabalho incessantes, sua saúde se comprometeu, e ele temia que seu método morresse com ele. Entretanto, a idéia encontrou rápida aceitação, e parte da Europa já reconhecia a importância de seu método.

Braille morreu no dia 6 de janeiro de 1852, em Paris, aos 43 anos de idade.

Pense nisso...

Tenha um Bom Dia HOJE!

Sigmar Sabin
Professor, Palestrante e Aprendiz da vida
Fale comigo: sigmarsabin@bomdiahoje.com.br

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