Nosso Tempo: o Presente Eterno
“Tudo o que podemos fazer é decidir como usar o tempo que nos foi concedido.” – J. R. R. Tolkien
Em nosso aqui/agora sempre existe alguma coisa sobre a qual podemos fazer algo; no futuro estão muitas projeções agradáveis, porém nada podemos fazer sobre isso no agora; o passado já não existe, também nada podemos fazer. A eternidade toca nosso presente, um instante tão breve que ao pensarmos nele, já se foi. Mas o importante é que está aqui... eternamente para nós.
Sempre recebemos o que nossa alma precisa, e é o que devemos ter em mente. Quando viemos ao mundo, tudo o que precisamos, já estava providenciado por nossas almas... (até o cordão de amarrar os sapatos, como dizem os cabalistas).
Porém, todos temos a imagem e semelhança, nosso Livre Arbítrio ( Tselem). Isso permite que possamos interferir no caminho traçado pela alma, e é o que fazemos sempre, à medida que nos envolvemos com o mundo físico.
Segundo o rabino DovBer Pinson, existem 3 formas de percebemos nosso presente, todas relacionadas ao Tetragrama Sagrado, as quatro letras da Criação.
Na primeira, percebemos passado, presente e futuro de forma separada, numa sequência de momentos presentes; é nossa sintonia habitual.
Na segunda, consideramos o aspecto atemporal (infinito) do presente, que está em contato com a realidade eterna.
Na terceira, tanto o passado quanto o futuro, estão em nosso momento presente, fazendo parte dele, sem separação.
A forma ideal de sentir o tempo, estar presente ao presente, e apreciar o aqui/agora, é oscilar entre essas três sintonias, utilizando-as conforme nossas ações exijam.
O fato, para todos nós, é: Só podemos ser felizes, sentir prazer, paz e equilíbrio, no momento presente.
Estar presentes ao momento atual, usufruir e agradecer o que já está em nossas vidas, e mesmo realizar a missão de nossas almas, só pode ocorrer aqui e agora.
A única coisa em nosso mundo físico que é tocada pelo infinito, é o presente. Os milagres de todos os mundos se manifestam em nosso presente.
E a escolha de usar ou não nosso Livre Arbítrio, continuar no mesmo caminho ou alterá-lo, é o que pode trazer mudanças às nossas vidas.
Por isso, a vida não se trata de onde podemos chegar, em nossa viagem, e quão nobre e maravilhoso é nosso destino; trata-se do prazer que sentimos em percorrer caminho escolhido
E como utilizar nosso presente: o Presente..